Tag Team Wrestling! T2W#05 que terá como principais atrações a coroação do primeiro T2W Wildcard Champion e a primeira defesa dos T2W World Tag Team Championships! Confira o Card no "MAIS INFORMAÇÕES"!
Local:
"T2W Arena"
Card:
Tag Team Match
Awesome HIMpact VS Combat Club
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Tag Team Match
Hunter Club VS Bullet Club
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Tag Team Match
KENTA & CM Punk VS Rap or Consequences
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Hardcore Match
T2W Wildcard Championship
(w/William Eaver) Seth Rollins VS Jon Moxley
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa*
-MAIN EVENT-
Tag Team Match
T2W World Tag Team Championships
Gleison Grandwell & Samoa Joe (c) VS Bullet Club

*1° Defesa no 1° Reinado*
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Podem Promar antes do fim do prazo! Os comentários serão ocultados e só poderão ser vistos após o prazo, então seu adversário não ficará em vantagem caso você Prome antes e você ainda me ajuda a poder já adiantar com o show!
Divirtam-se!
We don’t talk it! We tag it!
11 Comments:
De onde eu venho… você cresce aprendendo a caçar.
Cervo. Pato. Javali. Não importa.
Você espera em silêncio. Você fica paciente. E quando o momento chega… você puxa o gatilho.
E você não mata por diversão. Você mata porque respeita a terra. Você mata porque precisa comer. Mas às vezes… às vezes você caça algo maior.
Algo mais cruel. Algo que acha que é dono da maldita floresta inteira.
E, garotos… é exatamente aí que estamos agora.
Bullet Club. Vocês acharam que eram espertos, né? Achavam que humilhar o Bobby Roode, raspar a cabeça dele, era só mais uma cena no destaquezinho de vocês.
Esse foi o erro.
Porque vocês não só envergonharam o meu parceiro… vocês tornaram isso pessoal. Vocês cruzaram uma linha da qual não dá pra voltar. E agora, em vez de enfrentar James Storm, o cowboy… vocês vão encarar James Storm, o Caçador.
Caçador de clubes. Caçador de exércitos.
E sabe o que tem de errado com exércitos? Eles são barulhentos.
Eles deixam rastros. Sempre deixam um rastro. E eu sei seguir rastros. Eu sei separar o fraco do forte. E quando eu coloco vocês exatamente onde eu quero… eu não só puxo o gatilho. Eu faço isso devagar. Eu faço isso doer. Eu faço vocês entenderem que não estão mais no topo da cadeia alimentar.
Essa semana, tão mandando dois dos seus soldados contra mim. Dois rostos escondidos atrás desse logotipo. Dois homens que acham que estão seguros só porque têm números.
Mas eu também não vou sozinho. Eu arrumei um parceiro. Vocês não sabem quem é, e é aí que tá a beleza. Não tem como espionar. Não tem como planejar. Só resta aparecer e rezar pra que o exército de vocês não comece a perder peças.
Devitt. Tama. KENTA. Todos vocês… entendam uma coisa. Eu não tô aqui pra entrar no clubinho de vocês. Não tô aqui pra fazer pose com a mão. Nem pra vestir preto e branco. Eu tô aqui pra caçar.
Um por um. Passo a passo. Até que tudo o que reste do Bullet Club sejam lembranças… e sacos pretos.
Então quando vocês ouvirem aquele “clack” do gatilho no fundo da mente… quando sentirem aquele frio no peito… não confundam com medo.
Sou eu. É o caçador se aproximando.
E essa semana, quando eu colocar mais dois soldados de vocês no chão… eu quero que lembrem de uma coisa, Bullet Club: Vocês não estão mais sendo perseguidos pelo
James Storm, o cowboy. Vocês estão sendo caçados pelo James Storm, o predador.
E quando eu pegar vocês?
Sorry… ’bout your damn luck.
James Storm
O ambiente estava tomado por uma escuridão densa. O chão era frio, o ar parado. O silêncio pesava como uma sentença. Ninguém sabia ao certo onde estavam — apenas que algo iria acontecer ali.
De repente, uma luz intensa explodiu no centro do salão, como se o próprio céu tivesse se rasgado. Era tão forte, tão pura, que ninguém conseguia manter os olhos abertos. A visão era impossível. Tudo havia sido engolido por um brilho quase divino.
Então, no meio daquela luz... passos.
Lentos. Firmes. Ecos que cortavam o silêncio como pregos na madeira.
Aos poucos, uma silhueta começou a se formar no brilho. Um homem caminhava com a cabeça erguida, os braços abertos, como se abraçasse o próprio momento. Seu corpo refletia a luz — vestia trajes completamente brancos, desde as botas até o manto que caía sobre seus ombros. Seu cabelo balançava suavemente com o movimento, e seu olhar... seu olhar era diferente. Era calmo. Sereno. Como o de alguém que havia atravessado o inferno e voltado com um propósito.
Era Seth Rollins.
Ele parou no centro do salão, onde a luz ainda o envolvia como um halo sagrado. Levantou o microfone com calma. Não havia pressa em sua voz. Apenas verdade.
“Durante muito tempo… eu fui cego.”
“Eu segui líderes errados. Busquei aprovação de massas sem rosto. Me perdi entre gritos e sangue.”
"Vocês... me deixaram para morrer."
"Vocês me viraram as costas. Me chamaram de traidor, de lunático, de mentiroso."
"Mas então... ela me encontrou."
Ele olhou para cima, para a origem da luz.
“E agora eu enxergo…”
“Eu vejo a verdade.”
"A Luz. A Palavra. A Verdade."
"Ela me limpou. Me purificou. Me mostrou quem eu realmente sou."
"E agora, eu vejo com clareza."
Ele deu um passo à frente, a voz ganhando intensidade.
“E a verdade… é que Seth Rollins nunca foi um personagem.”
“O arquiteto, o rei, o visionário… todas essas foram tentativas de esconder o que eu realmente sou.”
Ele caminha lentamente, cada passo ecoando como um tambor cerimonial.
“Mas a Luz... a Palavra... me libertaram.”
“Elas me mostraram o verdadeiro rosto de Seth Rollins. Não o palhaço que dançava para aplausos… mas o homem que caminha entre as cinzas do caos, com um propósito.”
A câmera se aproxima de seu rosto. O olhar é calmo, mas carregado de julgamento.
"E você, Jon..."
"Jon Moxley..."
"Você era meu irmão. Lutamos lado a lado. Caímos juntos."
"Mas quando a escuridão me envolveu... você não estendeu a mão."
“Você sempre foi o mais violento entre nós. O mais imprevisível.”
“Mas agora... você está diante de algo que não pode quebrar com um arame farpado.”
“Você está diante da fé.”
“E a fé… não sangra.”
A luz ao redor de Seth começou a pulsar, como se reagisse à sua dor e convicção.
"Agora, sou algo muito maior do que o homem que você conheceu."
"Fui salvo. Fui renascido."
"E eu trago... revelações."
“E agora, Jon… agora é a sua vez de olhar nos meus olhos…”
“…e conhecer esse verdadeiro eu.”
Ele sorriu, mas não era um sorriso gentil. Era um sorriso carregado de promessas.
“Moxley… eu não venho para lutar com você.”
“Eu venho para te mostrar o que você realmente é… e para te ensinar a verdade.”
“Mesmo que, para isso…”
“…eu precise destruir cada parte sua no processo.”
"O fim está chegando, Jon. E você vai me ver no centro disso tudo."
"Vestido de branco, carregando a palavra..."
"E com um julgamento que você não está pronto para enfrentar."
A luz brilhou mais uma vez, cegando todos novamente.
Quando ela sumiu... Seth Rollins já não estava mais lá.
Mas sua mensagem ecoava nas paredes.
The Messiah
Seth Freaking Rollins
[As luzes baixam. O cinturão de Samoa Joe repousa sobre o ombro, o rosto pesado, respiração controlada, cada palavra cuspida como sentença.]
O Bullet Club. Quantas vezes já ouvi esse nome ecoar como se fosse um mantra de guerra? Quantas vezes vi essa sombra pairar sobre empresas, dividindo rosters, criando o mito de que bastava levantar as duas mãos e jogar o símbolo para o ar para ser intocável? O problema de viver na sombra é simples: cedo ou tarde, a luz expõe o vazio.
Tama Tonga. Prince Devitt. Vocês estão na posição de n°1 contenders não por força própria, mas porque a engrenagem suja do Bullet Club empurra vocês para frente, porque a interferência e as distrações viraram muletas. Vocês se acostumaram tanto com atalhos que acreditaram que eles eram o caminho real. Mas aqui está a verdade nua e crua: no ringue contra nós, não haverá KENTA para atravessar a corda. Não haverá terceiro homem para desviar a atenção, nem quarto. Não haverá cortina de fumaça. Só vocês. Só nós. Só a verdade.
[Joe segura o cinturão com as duas mãos, levanta-o e o encara como se fosse um espelho.]
Esses cinturões não mentem. Eles não foram conquistados com truques. Não caíram no nosso colo por sorte. Foram erguidos na final do torneio, sobre os corpos de Rap or Consequences, que ironicamente encontraram as consequências de se enfrentar 2 titãs. Foram erguidos porque Gleison Grandwell e Samoa Joe, dois homens que não se gostam, que não dividem café nem risadas, entraram em um ringue e fizeram história. Isso é mais perigoso do que qualquer facção que vocês possam criar, porque não somos unidos por amizade… somos unidos pela mesma fome. A fome de esmagar, de impor, de marcar o tipo de reinado que não se apaga da memória.
Vocês dois gostam de falar em lealdade. Mas que lealdade é essa? Devitt, você foi um dos pioneiros do Club e virou mito. Tama, você cresceu na sombra desse mito. Mas aqui vai a diferença: Gleison não precisa da minha sombra. Eu não preciso da dele. Não temos laços de sangue, não temos uma camiseta em comum, não precisamos posar para a foto coletiva. O que temos é mais frio, mais direto e muito mais letal. Ele vê o tabuleiro inteiro. Eu destruo peça por peça. É por isso que estamos aqui, campeões, enquanto vocês ainda vivem no eco de um grito que já perdeu força.
E sabem o que me diverte? É a crença cega de vocês. O Bullet Club sempre age como se fosse inevitável, onipotente e onipresente na figura de seus numerosos membros. Como se o nome por si só fosse suficiente para dobrar joelhos, como se a fama construída em outros ringues pudesse apagar o que acontece quando vocês entram nesse. Mas eu tenho algo que vocês não têm: eu não preciso de quatro ou mais homens para criar perigo. Eu sou a personificação dele. Vocês rodaram o mundo dividindo e dominando ringues, mas agora estão prestes a pisar no meu.
Tama, você corre o ringue como se fosse um lobo solto, mas sem a matilha, é apenas um cão perdido esperando o abate. Devitt, você sente o gosto da liderança, do poder de ser o coração do Bullet Club… mas até corações param de bater quando o sangue se enche de medo. E o medo vai estar em vocês, porque eu já vi esse olhar antes — aquele em que a confiança se desfaz no primeiro soco que atravessa a defesa, na primeira queda em que o ar não volta, na primeira vez que percebem que não tem saída, e mais tarde, na primeira interferência que não surtir efeito em colossos como eu e Gleison.
Esses títulos não são símbolos de amizade, não são adereços para desfiles. Eles são correntes. Pesadas. E a cada vez que defendermos, vamos arrastar vocês com elas, até que implorem para largar o peso. Mas não vamos largar. Vocês escolheram esse caminho, e eu vou garantir que nunca mais se esqueçam do gosto amargo da derrota real. Não de uma derrota mascarada, não de uma interferência planejada, mas da queda nua e crua, diante do mundo, sem desculpas. Quando tudo acabar, o público não vai lembrar do Bullet Club como uma revolução, mas sim como dois homens que acreditaram demais em sombras e foram despedaçados pela luz crua da realidade. Vocês são contenders número um… nós somos campeões número um. A diferença entre nós é que vocês ainda precisam provar alguma coisa, ainda precisam mostrar que são dignos de carregar o nome que defendem. Nós já escrevemos o nosso na história. Nós já provamos frente ao mundo do que somos capazes quando mesmo sob desconfiança destruímos o legado de L-Rap e John Cena.
Vocês querem experiência? Eu vivi guerras que vocês jamais aguentariam. Vocês querem provar que são fortes? Pois eu sou a mão que aperta até quebrar, o golpe que não dá espaço para respirar, o fim que chega antes mesmo de vocês entenderem que começou, e ao lado de mim, um homem que transforma ringue em xadrez, que vê cada movimento antes de vocês sequer pensarem em executá-lo. Isso não é química, isso é ameaça pura.
No Tag Team Turmoil, vocês venceram porque alguém os empurrou para frente. Contra nós, vocês não vão encontrar essa mão. Vão encontrar o muro. E quando baterem nele, não vai haver segunda chance, não vai haver improviso, não vai haver grito que esconda o silêncio depois da derrota.
E quando a luta acabar, quando o suor e o sangue secarem, o que restará de vocês não será a glória de um Bullet Club triunfante. Será apenas mais uma lembrança apagada pelo reinado eterno que acabou de começar. Um reinado que não será construído sobre alianças frágeis nem sobre truques de bastidores… mas sobre dor e humilhação daqueles que se acham demais mas nunca vão se encontrar no meu ringue.
Gleison Grandwell. Samoa Joe. Ainda campeões. Um time improvável, mas sempre inevitável. E o Bullet Club… apenas mais uma pilha de corpos deixados pelo caminho largados aos abutres, e os World Tag Team Champions sempre no horizonte, mas inalcançáveis.
O bar dessa vez parece ainda pior. Garrafas quebradas espalhadas pelo chão, mesas viradas, motoqueiros mascarados em silêncio, só observando o caos que havia se formado. O atendente de antes não tá mais lá — só uma poça seca de sangue perto do balcão. No centro, Prince Devitt e Tama Tonga sentados lado a lado, vitoriosos, mas sem uma coroa, sem um prêmio pelo que haviam feito.
Devitt é o primeiro a quebrar aquele silêncio: — Gleison Grandwell… Samoa Joe… campeões mundiais da T2W. Homens que carregam nas costas um peso que sequer dimensionam o valor. Eu sei que vocês dois não são como os outros palhaços que a gente já esmagou. Eu sei que vocês são um pouco melhores, fortes seria uma palavra estúpida, mas são quase isso. Vou te dizer uma coisa, Joe… vou te dizer uma coisa, Gleison… vocês estão prestes a entrar no ringue com pessoas que não se importam com a integridade física de ninguém, a única coisa que nos importa é a porra do ouro.
Tama Tonga, suado, voz embargada de raiva, interrompe batendo a mão na mesa: — Joe! Eu respeito a porra da tua força, irmão. Você é bruto, você é cruel, mas o problema é que agora você tá contra a crueldade multiplicada por dois. Gleison, você... é um imbecil, cara, vive de sorrisos e falsas promessas… mas eu vou arrancar esse sorriso da sua cara com cada maldito soco que eu te der.
Ele pega uma garrafa pela metade e a esmaga contra a própria testa, deixando o sangue escorrer, mas sem parar de falar: — Porra, quase tão gostoso quanto tirar o ouro de vocês, vai ser vê-lo banhado pelo sangue de quem tentou se levantar.
O sangue na testa de Tama ainda escorre, manchando a mesa. Devitt, se levanta, pé com o falso cinturão nos ombros, fala com a voz grave e cortante. — Samoa Joe… o “Samoan Submission Machine”. Um monstro, um tanque, eu sei. Eu já vi você destruir homens que se achavam inquebráveis. Mas sabe qual é a diferença entre eles e a gente? Eles tinham medo. A Bullet Club não tem medo. A Bullet Club não respeita regras, não respeita dor, não respeita a vida. Você pode ser uma máquina de submissão, Joe, mas máquina enferruja, máquina quebra. E quando eu segurar tua garganta, vou te provar que o seu motor não passa de um amontoado velho pronto pra explodir.
Devitt joga o cinturão falso no chão com força, o barulho ecoa, já Tama Tonga gargalha, mas logo volta à postura agressiva, cuspindo as palavras. — Gleison Grandwell… olha pra você, irmão. Um campeão de mentira, que se sente maior que os outros como se fosse a porra de um rei ou um deus de alguma coisa. Você vive dessa aura de “Agent of Your Destiny”, mas o único destino que você consegue mexer, é o seu próprio. Você é o tipo de idiota que acredita que consegue ditar finais dos outros sendo que você deveria estar preocupado com o seu próprio. Eu vou te ensinar que isso que você fala, não vai te salvar.
Os motoqueiros começam a bater os punhos na mesa, o bar inteiro ecoa como uma batida tribal. Devitt se levanta devagar, pega o cinturão falso que estava jogado no canto, levanta no ar e fala num tom quase profético: — Gleison… Joe… o ouro que vocês carregam não é feito para fracassados. Os cinturões são uma sentença de morte, um alvo nas costas e a Bullet Club adora essa porra. O mundo inteiro vai ver que no momento em que vocês entrarem naquele ringue, vocês vão perder mais que os títulos… perderão a suposta coragem que ainda reside dentro de vocês.
Tama, ofegante, fecha com um rugido: — Mas amanhã, vocês vão ser só mais dois corpos na nossa coleção. Vocês acham que carregam peso? Não sabem o que é carregar peso até sentir a caveira do Bullet Club queimar na tua pele, tatuada na porra da tua alma. Noite após noite, nós mostramos que Bullet Club não é moda, não é fase, não é slogan barato… É religião! E amanhã à noite, a nossa religião vai sacrificar vocês dois no altar do caos!
Devitt encara a câmera, frio como uma lâmina: — O fim chegou, campeões. E ele vem vestido de preto e branco.
O bar explode em caos. Os motoqueiros quebram cadeiras, garrafas voam contra as paredes, gritos enchem o ar. Devitt e Tama não se mexem, parados, olhando fixamente pra câmera até ela cortar para o preto.
Bullet Club 4-Life.
Cesaro e Bryan Danielson estão no escritório, assistindo novamente o momento em que a Bullet Club os atacou de surpresa, a frustração é clara nos rostos dos dois, decepcionados por não terem previsto o ataque pelas costas. O clima pesado, não dura muito, logo os dois começam a discutir estratégias e próximos passos para se reerguerem e colocar a Combat Club de volta nos trilhos, no meio dessa conversa, a equipe da T2W chega ao local para registrar a entrevista, encontrando Cesaro e Bryan já em modo estratégico, prontos para falar.
Derrota. Essa palavra pesa, principalmente quando ela surge em momentos que poderiam ter mudado o rumo da Combat Club dentro da T2W, semana passada amargamos nossa segunda queda, e mais uma vez isso aconteceu justamente quando a chance de nos tornarmos contenders ao T2W World Tag Team Championship estava ao nosso alcance, isso incomoda, isso corrói por dentro e se alguém acha que nós, Cesaro e Bryan Danielson, vamos simplesmente aceitar essa situação e disfarçar com discursos motivacionais baratos, estão profundamente enganados. Não vou ficar aqui dizendo que derrota é aprendizado, como muitos fazem para tentar suavizar o gosto amargo de falhar, sim, podemos aprender com cada derrota, mas não se enganem, também aprendemos com as vitórias, e o que aconteceu na última semana não foi lição de humildade, não foi “passo necessário” para evolução, foi um erro nosso, um detalhe mínimo, uma desatenção que custou caro. A Bullet Club oportunista como sempre, aproveitou a única brecha que poderia nos derrubar, porque sejamos claros, cara a cara, na força, na técnica e no talento, eles jamais teriam capacidade de nos superar.
A Combat Club não se resume a palavras bonitas ou promessas. Nós sabemos onde erramos, nós reconhecemos a falha, e é justamente por isso que ela não vai se repetir. Bryan e eu não somos do tipo que esconde fraquezas, nós as encaramos, as expomos e depois as transformamos em pontos fortes, foi assim durante toda a minha carreira, e será assim agora dentro da T2W. Obviamente, todos sabem que ainda temos assuntos pendentes com a Bullet Club. Eles conseguiram arrancar uma vitória em cima da Combat Club e sinceramente, talvez o palco perfeito para resolvermos isso seja uma luta pelo T2W World Tag Team Championship no futuro, então prepare-se Bullet Club, vocês verão uma Combat Club bem mais preparada na próxima vez que dividiremos um ringue.
Agora, a prioridade se chama Awesome HIMpact, e aqui não há qualquer espaço para engano, o que aconteceu nas vezes em que dividimos o ringue com Felipe Awesome e Carmelo Hayes irá se repetir, e será ainda mais contundente, porque não basta vencer, é preciso deixar uma marca, é preciso esmagar qualquer esperança de que eles possam um dia estar no mesmo nível que nós, e é exatamente isso que vamos fazer, destruir, humilhar e mostrar, mais uma vez, que a Combat Club pertence a uma prateleira completamente diferente da de vocês. Eu sinceramente não entendo como ainda não caiu a ficha da Awesome HIMpact, talvez eles se iludam com flashes de popularidade, talvez acreditem que fama e hype sejam o suficiente para sustentar carreiras dentro da T2W, mas aqui não se trata de aplausos fáceis ou manchetes rasas, aqui se trata de glória, de suor, de sangue, de disciplina, de se colocar à prova contra os melhores do mundo e nesse quesito, Felipe Awesome e Carmelo Hayes, vocês não passam de coadjuvantes.
Enquanto Bryan e eu evoluímos semana após semana, enquanto corrigimos cada falha e transformamos cada detalhe em uma arma, vocês continuam acreditando que apenas carisma e flashes de redes sociais serão suficientes para resistir ao nível da Combat Club. Pois bem, esse final de semana será mais uma oportunidade para esmagar essa ilusão, vamos repetir o resultado, vamos impor nossa superioridade e vamos deixar claro que não estamos aqui para dividir espaço com medianos.
A Combat Club jamais perderá para uma dupla que está mais preocupada com Hollywood do que com o que realmente importa dentro desse negócio, o que acontece entre as cordas. Felipe Awesome e Carmelo Hayes, vocês podem até acreditar que seus nomes brilham mais nos cartazes e nas câmeras, mas aqui não existem holofotes que escondam a verdade, a verdade é simples e cruel, vocês não têm disciplina, não têm intensidade e principalmente, não têm a mentalidade necessária para sobreviver contra Cesaro e Bryan Danielson. No ringue, não existe glamour, não existe roteiro, não existe take dois, no ringue, só existe a realidade dura de dois homens que treinam, vivem e respiram para esse momento e essa realidade vai esmagar vocês. Vocês podem se preocupar em como vão sair nas fotos, no jeito certo de olhar para a câmera, no próximo papel em Hollywood, mas nós da Combat Club, não. Nós nos preocupamos em como quebrar a resistência dos adversários, em como dominar cada segundo de uma luta, em como impor respeito e construir um legado e essa é a diferença entre nós e vocês, enquanto a Awesome HIMpact se distrai com a ideia de fama, a Combat Club está focada em uma só coisa, a vitória. Não uma vitória qualquer, mas uma vitória dominante, daquelas que não deixam dúvida alguma de quem pertence ao topo e quem serve apenas de degrau.
Quando a luta terminar, quando Bryan e eu estivermos de pé, erguidos como símbolos da excelência que representamos, a Awesome HIMpact terá apenas uma lição para levar: esse ringue não é palco para aspirantes a astros de cinema. Esse ringue é território dos verdadeiros, dos que vivem pelo wrestling, dos que têm dedicação e brutalidade para reinar. E nesse território, Felipe Awesome e Carmelo Hayes, vocês nunca pertencerão. O lugar da Combat Club é no topo, e qualquer dupla que cruze nosso caminho, seja Bullet Club, seja Awesome HIMpact, será apenas mais uma prova da inevitabilidade do nosso domínio, vocês, Felipe e Carmelo, serão lembrados apenas como a dupla que serviu de exemplo do que acontece quando alguém ousa acreditar que pode competir com o Swiss Superman e com Bryan Danielson.
Essa luta servirá como um recado direto para todo o Universe, para cada dupla que ainda ousa pensar que a Combat Club está em declínio ou que a derrota no último show representa algo além de uma exceção. É preciso deixar uma coisa clara, não estamos em posição de escolher adversários, é verdade, mas também não estamos em posição de sermos diminuídos por ninguém, cada combate que entramos é tratado com a mesma seriedade, porque todo combate é uma oportunidade de reafirmar o que já sabemos e o que, cedo ou tarde, todos terão de aceitar: Cesaro e Bryan Danielson estão destinados a se tornarem os T2W World Tag Team Champions. O último show não nos define, não marca uma nova fase de fraqueza, não reescreve a história que estamos construindo, foi apenas um tropeço, um detalhe que não muda o curso inevitável do que está por vir. A diferença entre a Combat Club e qualquer outra dupla é que nós não fugimos dos nossos erros, nós os enfrentamos de frente, corrigimos cada falha e transformamos cada queda em um degrau para subir ainda mais alto. O Universe vai ver com seus próprios olhos que, quando a Combat Club pisa no ringue, não há dúvidas sobre quem domina o combate, Bryan e eu estamos mais afiados, mais sincronizados e mais determinados do que nunca, a cada treino, a cada simulação, o entrosamento se fortalece, e essa evolução constante é o que garante que nenhuma outra dupla conseguirá se manter no mesmo nível por muito tempo.
Essa luta é uma mensagem, um aviso e uma ameaça para qualquer dupla que hoje se sente confortável no topo, aproveitem os dias que restam, porque o reinado de vocês tem prazo de validade. O Universe pode ter dúvidas, mas nós não temos nenhuma, o destino inevitável da Combat Club é se tornar campeã mundial de duplas, e cada vitória daqui em diante será apenas mais um passo em direção a esse trono.
The Swiss Superman
Combat Club Fighter
Cesaro
Quem bate esquece, mas quem apanha não.
A virtude dos covardes é atacar pelas costas, seja fisicamente ou com mentiras. Mas a maior mentira é aquela que contam a si mesmos. Nesta noite, porém, vocês não têm como mentir ou fugir.
Bullet Club, vocês deram o primeiro ataque achando que tinham vencido a Beer Money. De fato, venceram as primeiras batalhas, mas esta guerra está longe de acabar. Estamos apenas aquecendo nossas armas para o verdadeiro combate que está prestes a começar.
Vocês conseguiram fazer aqueles dois patetas se tornarem campeões e atrapalharam nossa jornada pelo título. Mas, no fim das contas, na história, vocês serão lembrados apenas por isso: como os homens que, por um breve momento, atrapalharam a Beer Money. Como eu disse, estamos apenas no começo. James e eu estamos enchendo as balas de pólvora e preparando nossas armas. Estamos prestes a começar uma caçada, e vocês serão nossas presas. Cada tiro será certeiro, e não haverá nada que possam fazer para escapar do castigo que está prestes a cair sobre vocês.
A cerveja tem um belo sabor… mas, desta vez, será o sangue de vocês que será apreciado por nós.
Rezem para o deus em que acreditam, para que ele tente diminuir nossa fúria, porque nada vai nos parar até que cada um de vocês esteja no chão, sangrando e inconsciente. Hoje é apenas o início… nosso primeiro tiro em direção a vocês, canalhas.
Bobby Roode
\[Câmera abre em um corredor vazio do backstage. Gleison Grandwell aparece andando calmamente, cinturão de Tag Team no ombro, passos precisos e calculados. Ele para no centro do quadro, encara a câmera com expressão séria.]
Vocês realmente acreditam que Bullet Club vai mudar alguma coisa nesta história? Que alguma jaqueta preta, algum logotipo, algum moto, algum símbolo de rebeldia vai alterar o que o destino já decretou? Errado.
Porque a verdade é simples: vocês não vão chegar ao ringue para enfrentar Joe e eu como campeões que têm adversários dignos. Não. Vocês vão entrar no que nós já transformamos em cemitério de ilusões.
Toda sua experiência, toda sua estratégia, todo o recrutamento, todo o planejamento… não passa de tentativa de chutar o cadáver que eu e Samoa Joe já fizeramos. Vocês só chutam o que já está morto.
Nós já decidimos quem sobrevive, quem tropeça, quem respira… e quem vai provar que a ambição cega não passa de armadilha.
\[Ele ergue o punho com o cinturão, lentamente.]
Então vamos esclarecer: Bullet Club não vai sair do ringue pilotando motocicletas, ostentando títulos. Não vão.
Não vão desfilar por corredores com faíscas e fumaça. Não vão aparecer como se fossem donos do jogo.
Vocês, se tiverem sorte, vão sair engessados em uma maca.
Se tiverem sorte… num carro de ambulância, com cada osso rangendo, cada articulação esmagada, cada músculo queimando.
Se tiverem sorte… ainda respirando.
\[Grandwell se inclina para frente, voz baixa e intensa.]
Porque a imprevisibilidade de Joe e a inevitabilidade de minha ação não é apenas uma ameaça — é uma sentença.
Nós não apenas vencemos, não apenas conquistamos o título. Nós criamos um caminho pelo qual ninguém passa sem deixar algo para trás.
Sabem… existem pessoas que acreditam que podem arquitetar destinos. Que podem construir o futuro de suas carreiras como se fossem engenheiros, planejando cada passo, cada movimento, cada detalhe.
Bullet Club… vocês pensaram que poderiam me impressionar com isso. Que poderiam treinar, sacrificar peões, Cody Hall, Bone Soldier… usar vidas como cobaias para descobrir cada ponto fraco do que seria o caminho para nos enfrentar. Erraram.
Enquanto vocês precisavam de toda uma linha de frente, de mapas e esquemas, de testes e falhas, nós chegamos sem planejamento, sem estratégia, sem alicerce algum… e destruímos sonhos. Simples assim. Como se o próprio destino tivesse decidido que vocês não passariam de obstáculos descartáveis.
E vocês acham que isso foi sorte? Que isso foi coincidência? Não. Foi inevitável. Cada passo de Joe, cada movimento meu, cada combinação improvisada… era a execução natural daquilo que deveria acontecer. Não há laboratório, não há estudo. Apenas ação pura.
\[Ele caminha alguns passos, passando a mão no cinturão.]
E agora, aqui estão vocês… Bullet Club, aparecendo como se tivessem algo a oferecer. Mas todos nós sabemos a verdade. Vocês precisaram de peões, de testes, de amostras para tentar prever o futuro. Nós não.
Nós somos o futuro que vocês nunca conseguiram controlar.
Nós não precisamos de números, de stable, de reforços para esconder a falta de qualidade. Prince Devitt, você vive recrutando gente atrás de você, achando que quantidade pode encobrir a sua própria deficiência. Mas ninguém, nenhuma quantidade de soldados ou parceiros, vai mudar a inevitabilidade.
\[Grandwell se inclina para frente, olhando fixamente para a câmera, voz baixa, quase um sussurro que corta a tensão.]
E aqui vai um aviso: deveria ter sido você, Devitt. Você deveria ter nos eliminado no Tag Team Classic. Teria sido sua única chance real de sonhar com um dia ser World Champion.
Em vez disso, você decidiu se intrometer, tentar atrapalhar Beer Money… e no processo, se tornou apenas mais um espectador impotente.
Agora… todo o seu esforço, cada recrutamento, cada jogada, cada plano mirabolante… não passam de ilusões. Fracassos embalados em falsas esperanças.
\[Ele ergue o cinturão, apontando para a câmera.]
Então olhem bem, Bullet Club. Vocês chegaram à final, sim. Mas não confundam presença com poder. Não confundam experiência com resultados. Não confundam números com excelência.
Porque quando Joe e eu estivermos no ringue, não existirão estratégias que segurem o inevitável. Não haverá stable que salve vocês. Não haverá peão, não haverá aliado… apenas as consequências de terem decidido caminhar na direção errada.
Vocês aprenderam da forma mais dura que o destino não espera. Vocês estão prestes a descobrir que a única coisa real neste torneio, a única verdade que permanece… é que Gleison Grandwell e Samoa Joe não são um obstáculo, não são um desafio… Somos a mão que segura o seu destino. E a sua única opção é enfrentar a realidade que já foi escrita.
\[Grandwell dá alguns passos para trás, deixa o cinturão no ombro e fecha o punho.]
E quando o sino tocar, quando vocês acharem que tem alguma chance de virar o jogo… lembrem-se. Cada passo de vocês já foi calculado por uma variável que vocês nunca poderão controlar.
Nós não somos previsíveis. Nós não somos uma dupla que se conhece há anos. Nós somos a imprevisibilidade que transforma sonhos em ruínas.
E Bullet Club… na hora que vocês perceberem… não haverá salvação.
Gleison Grandwell
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