Tag Team Wrestling! T2W#01 que começará logo com o Tag Team Classic! Confira o Card no "MAIS INFORMAÇÕES"!
Local:
"T2W Arena"
Card:
Promo
Vince McMahon
Tag Team Match
Tag Team Classic - Quarter Finals - Match #1
Combat Club VS Gleison Grandwell & Samoa Joe
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Tag Team Match
Tag Team Classic - Quarter Finals - Match #2
Beer Money VS Bullet Club
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Tag Team Match
Tag Team Classic - Quarter Finals - Match #3
Seek & Destroy VS Canadian Destroyers
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
-MAIN EVENT-
Tag Team Match
Tag Team Classic - Quarter Finals - Match #4
Awesome HIMpact VS Rap or Consequences
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Podem Promar antes do fim do prazo! Os comentários serão ocultados e só poderão ser vistos após o prazo, então seu adversário não ficará em vantagem caso você Prome antes e você ainda me ajuda a poder já adiantar com o show!
Divirtam-se!
We don’t talk it! We tag it!
19 Comments:
A câmera caminha pelo corredor da T2W Arena, com quadros nas paredes emoldurando momentos históricos da luta livre.
Ao fundo, ecoa o som abafado de uma plateia ensaiando gritos para a próxima luta. A lente gira lentamente, revelando uma porta com duas palavras escritas em dourado:
“Awesome HIMpact”
Ao som de uma batida grave, a porta se abre.
Dentro, o ambiente parece um camarim de estrelas — luzes espelhadas, uma TV no mudo exibindo highlights de combates, uma parede cheia de pôsteres com frases como "Melo Don’t Miss" e “Main Event Mentality”. No centro do cômodo, Carmelo Hayes está sentado, calmo. Ele levanta o olhar, com aquele sorrisinho de quem já sabe o final do filme.
Carmelo Hayes:
We don’t talk... we tag it.
Mas às vezes, alguém precisa falar.
E agora? Agora é esse alguém.
(Se levanta, coloca uma corrente no pescoço enquanto encara o reflexo no espelho)
Carmelo hayes:
Vocês acham que isso aqui é só mais um torneio.
Só mais uma chance.
Só mais uma dupla querendo provar algo.
Mas o que ninguém entendeu ainda...
É que a Awesome HIMpact não nasceu pra provar.
A gente nasceu pra marcar.
Marcar uma era.
Marcar os nomes.
E deixar cicatrizes em todo mundo que achou que ia rir por último.
(Carmelo caminha até o sofá onde há uma jaqueta com o logotipo da T2W e “Future Champs” nas costas. Ele a ergue.)
Carmelo hayes:
Eles colocaram a gente contra Cena e R-Truth.
Dois ícones da cultura pop. Duas vozes do entretenimento.
Mas escuta aqui...
Nós não somos só entretenimento.
Nós somos o impacto.
A resposta de uma geração inteira cansada de punchlines recicladas e piadas de vestiário.
Enquanto eles cantam no palco...
A gente tá esculpindo nosso nome no trono.
E pra cada verso que eles rimarem…
A gente devolve com cada gota de suor, com cada ataque pontual, com cada finalização que ecoa como uma rima amarga:
“YOU GOT GOT.”
(Carmelo joga a jaqueta sobre o ombro e encara a câmera.)
Carmelo hayes:
E agora...
Eu apresento vocês ao cara que não só criou o marketing...
Mas que fez dele uma maldição pros adversários.
Felipe Awesome....
(Felipe Awesome entra em cena, com um olhar confiante)
Felipe Awesome:
Bom, pra quem ainda não sabe — o que eu acho difícil — meu nome é Felipe Awesome.
Eu sou o que eles dizem ser um veterano, um cara que já fez história no wrestling ao redor do mundo, e que também dominou Hollywood — um palco onde só se chega com talento, carisma e trabalho duro.
Quando me ligaram falando da T2W, eu confesso que fiquei curioso.
Uma empresa focada só em duplas, com um formato diferente, mostrando um wrestling mais verdadeiro...
Não era qualquer coisa que me faria largar tudo e voltar pro ringue.
Mas aí eu pensei: ‘Se eu já fiz tudo sozinho, onde está o novo desafio? Onde está o próximo passo?’
Foi quando eu fui pras indies — o verdadeiro berço dos talentos — e encontrei Carmelo Hayes.
Um talento puro, jovem, com fome de vitória, atitude e aquela mentalidade que só quem quer ser o melhor tem.
Eu não o trouxe só como parceiro.
Eu trouxe um pupilo, alguém que eu vou guiar pra dominar essa divisão comigo.
Eu vi no Carmelo o que ninguém mais enxergava: alguém que não espera a chance — ele toma.
Me lembrou de mim quando comecei... só que ainda mais faminto.
E eu sabia: se eu quisesse marcar essa geração, precisava estar ao lado de alguém assim.
E o que temos agora é maior do que um combate.
A T2W não é só uma nova empresa. Ela é o recomeço da divisão de duplas.
O primeiro palco onde duplas não são coadjuvantes, mas o centro da história.
Estar no main event do primeiro show? Isso não é por acaso. É um sinal.
Um sinal de que os holofotes vão parar onde a excelência se apresenta.
Nós somos o primeiro main event da história da T2W.
A estreia que vai definir tudo o que essa empresa vai representar.
Existem lutadores que esperam anos pra tocar o topo.
Nós chegamos no topo no primeiro show.
Não vamos só lutar no primeiro main event da T2W…
Nós somos o padrão. O que vier depois vai ser comparação.
Felipe Awesome:
Esse é só o prelúdio.
O começo da revolução que a Awesome HIMpact vai comandar.
Porque a gente não chegou aqui só pra ficar.
A gente chegou pra conquistar.
Pra quebrar recordes, pra definir quem manda.
Então, Cena, Truth, prestem atenção:
Vocês estão diante do futuro, do presente e do legado.
E nós vamos mostrar a vocês o que significa realmente dominar a divisão de duplas.
(Felipe se aproxima da câmera com um sorriso sarcástico.)
Felipe Awesome:
Agora que vocês sabem quem somos e o que representamos, deixa eu falar direto para vocês, John Cena e R-Truth.
Cena e Truth acham que isso aqui é um show de talentos. Que o ringue é um palco de stand-up.
Que basta rimar com carisma pra ser levado a sério.
Mas enquanto eles riem... a contagem de três se aproxima.
E a plateia vai deixar de rir com eles, pra aplaudir a gente.
Vocês são só dois bobalhões que ficam rimando sem sentido, tentando parecer importantes com aquelas rimas baratas e piadas de vestiário.
Enquanto vocês fazem graça e cantorias, a gente tá aqui pra mostrar o que é luta de verdade.
Técnica. Presença. Domínio.
Eles vão entrar sorrindo pra câmera, contando piada, fazendo freestyle...
Mas quando a luz baixar e o juiz olhar nos olhos deles, sabe o que ele vai ver? Medo.
Medo de quem sabe que a outra dupla não tá ali pra entreter. Tá ali pra vencer.
Não basta só rimar.
Tem que saber lutar.
Tem que ter talento.
Tem que ter coragem.
E é isso que a Awesome HIMpact tem.
A gente é a combinação perfeita do presente e do futuro.
No nosso primeiro main event, quando o sino soar, vocês vão sentir o impacto real.
A diferença entre ator e atleta.
(Felipe faz uma pausa, encara a câmera e finaliza:)
Aqui, na T2W, não terá espaço para brincadeiras.
Mas sim para quem veio dominar...
E quem veio para dominar, senhores?
Sim... isso mesmo:
AWESOME HIMPACT!!!
(Carmelo Hayes dando um passo à frente, frio e direto):
Carmelo hayes:
E quando o show acabar...
Vocês vão entender o que acontece quando o talento encontra o legado.
BOOM.
Main event feito. Future champs prontos.
Awesome HIMpact… don’t miss.
E quando essa luta acabar... não vai sobrar dúvida, verso, nem desculpa.
Só dois corpos no chão, e dois nomes esculpidos na história:
Awesome HIMpact. Capítulo 1. Dominamos.
By: Felipe Awesome And Carmelo hayes Future Champs
Você já entrou num bar e sentiu o lugar inteiro ficar gelado?
Como se o ar tivesse dentes, e as tábuas do chão estalassem de medo do que está pra acontecer?
É assim que tá o clima agora na T2W.
Sabe… vocês queriam começar essa nova promoção com um estrondo, né?
Queriam que o primeiro show parecesse grande, especial, perigoso.
Então o que os engravatados lá de cima fizeram?
Chamaram a dupla mais dominante que esse esporte viu na última década: BEER. MONEY.
Mas não é só sobre quem você chama.
É sobre quem colocam do outro lado do ringue.
E a T2W, com toda essa propaganda, mistério e fumaça… decidiu mergulhar a mão no poço mais escuro desse negócio. Chamaram o Bullet Club.
Agora, eu não sei quem tá atrás daquela cortina, vestindo o casaco essa semana.
Pode ser alguém novo, alguém perigoso…
Ou pode ser algum desgraçado que eu já quebrei os dentes uma vez, e faria de novo com prazer.
Mas deixa eu deixar uma coisa bem clara, vocês não me assustam com sombras.
Vocês não me impressionam com logotipo.
E com certeza não intimidam a gente com “parceiros surpresa”.
Porque eu não tenho medo de fantasmas.
Eu mando fantasmas.
Vê, eu e o Bobby?
A gente não é uma duplinha qualquer com camiseta combinando.
A gente foi forjado no suor, na cerveja, no sangue e na traição.
A gente já quebrou ossos e recordes.
Já derrotou campeões no copo e no ringue.
Somos irmãos, na dor e no lucro.
Então tragam seus meninos do Bullet Club.
Tragam seus melhores atiradores, seus assassinos silenciosos, seus tagarelas de Tóquio até Tallahassee, eu não tô nem aí.
Porque a gente não tá lutando só por uma vitória.
A gente tá lutando por legado.
A T2W é nova. Uma tela em branco.
E a gente vai pintar essa tela com queixos quebrados, egos estilhaçados e licor derramado.
Vocês acham que são o futuro?
Nós somos o padrão.
Vocês acham que são perigosos?
Nós somos a tempestade que não deixa nada em pé.
E quando as luzes se apagarem…
quando suas surpresinhas virarem silêncio…
e sua grande estreia desandar…
Quero que lembrem de uma coisa.
“Sorry… ‘bout your damn luck.”
Quem se esconde nas sombras e tem medo de mostrar o rosto é porque teme algo, e é isso que vai ocorrer com nossos adversários hoje à noite. Eles veem meu parceiro e eu, dois caras bonitões, cercados de bebidas, dinheiro e mulheres. Além do nosso talento natural no ringue, eles resolveram esconder seus rostos, mas isso não muda o fato de que vão perder, pois o destino desta divisão estava selado quando James e eu resolvemos entrar neste negócio.
Bullet Club, vocês usam jaquetas de motoqueiros, provavelmente escutando Motorhead ou Slayer, mas escondem suas caras como traficantes, e fico pensando que crise de identidade maldita vocês têm! Sei que havia várias opções de combate neste primeiro e nobre campeonato, mas vocês caíram diante dos caras mais difíceis de toda essa divisão.
O fato é que James e eu não temos logotipos, conceitos filosóficos ou doutrina para seguir; apenas nos importamos com o dinheiro e a vitória, e claro, as comemorações que logo após essas conquistas. Esse mundo está cheio de idiotas querendo ser intelectuais falando bobagem, e nós estamos aqui para acertar um soco na boca de cada um deles e transformá-los em homens de verdade.
Talvez falta de um pai presente, amor materno ou falta de bullying quando criança; não importa que tipo de filho da mãe que venha representar hoje a Bullet Club, vai sair derrotado. Nós estamos aqui para fazer negócio, é isso que vamos fazer, e se vocês forem os primeiros a atrapalhar nosso caminho, serão os primeiros a “se foder”.
Pois, quanto mais altos estamos, mais alto é o ganho, e para chegar nesses lugares precisa de inteligência e coragem e uma dose de boa diversão, para saber aproveitar o local onde está. E isso me faz olhar para vocês da Bullet Club e não saber nem escolher qual vai ser o maldito que vai vestir essa jaqueta contra nós essa noite e quer chegar ao topo, provavelmente falando alguma merda filosófica que não agrega nada na vida de ninguém.
Eu não preciso ouvir essa merda para me confortar; eu só preciso de uma cerveja para relaxar e esquecer meus problemas como qualquer cidadão normal desse grande país. E exatamente isso que James e eu vamos fazer esta noite, depois de vencer vocês: vamos ao bar comemorar nossa vitória com várias cervejas e garotas bonitas, porque o dinheiro não é problema; aliás, é problema para quem não tem.
Beer Money Inc
Bobby Roode
Quando chegamos no bar, as garotas ficam com suas partes íntimas molhadas apenas olhando para nós e pensando: "Isso é que é homem de verdade", ao contrário de vocês, que se resume quase a um grupo de garotos depressivos querendo o wrestling como uma maneira de se vingar do mundo pelos fracassos com pessoas. É talvez isso que dê certo contra outras duplas, mas contra a Beer Money, não.
Porque somos homens de verdade, entendem? Viemos aqui para brigar e vencer essa briga e levar os louros da vitória, sem filosofia ou mudança de mundo. Não estamos aqui para salvar ninguém; estamos apenas para ganhar dinheiro, vencer e vencer. E isso vai ser difícil de colocar na cabeça dos demais grupos dessa divisão; eles não estão acostumados a enfrentar pessoas assim.
Nosso foco é a vitória, e o dinheiro que vem com ela, e para isso que estamos aqui. Quando chegarmos à final desse torneio e vencermos, porque é isso que irá acontecer, vamos dar uma festa como esta cidade nunca viu em sua história. Nós somos a Beer Money Inc, e não estamos aqui para brincar. Estamos aqui para ganhar, e vamos fazer o que for necessário para alcançar nossos objetivos. Vocês da Bullet Club podem ter suas jaquetas e suas filosofias, mas nós temos o que realmente importa: dinheiro e sucesso.
E quando se trata de sucesso, ninguém pode nos superar. Nós somos os melhores, e sabemos disso. Vocês podem tentar nos imitar, mas nunca serão capazes de nos igualar. Nós somos a verdadeira encarnação do sucesso, e vamos continuar a dominar essa indústria por muito tempo.
E quando a poeira baixar e a luta acabar, vamos estar celebrando nossa vitória com champagne e mulheres bonitas. E vocês? Vocês estarão lambendo suas feridas e se perguntando o que deu errado. A diferença entre nós e vocês é que nós somos os verdadeiros homens, e vocês são apenas imitadores.
Beer Money Inc
Bobby Roode
A cena se inicia com a câmera posicionada em frente porta principal da mansão de Cesaro, o som de uma leve batida quebra o silêncio, alguns segundos depois, a porta se abre revelando o Swiss Superman em trajes casuais elegantes, ele cumprimenta brevemente a equipe da T2W e com um gesto discreto da mão indica o caminho que devem seguir pelo interior da casa. Conforme caminham pelos longos corredores a equipe de filmagem começa a observar a atmosfera do lugar, pelas paredes é possível ver uma coleção cuidadosamente posicionada de cinturões conquistados por Cesaro ao longo dos anos. Porém, o que mais chama a atenção da equipe é um quadro posicionado com destaque em uma das paredes laterais: uma fotografia de Cesaro erguendo o cinturão mundial de sua antiga empresa, cercado por um mar de aplausos. Após alguns passos, eles chegam à porta do escritório. Cesaro se senta em sua poltrona de couro e olha diretamente para a câmera que se ajusta à sua frente e então, o Swiss Superman está pronto para falar.
Cesaro: Muitos têm se perguntado por que Cesaro está retornando aos ringues. Afinal, eu já conquistei tudo o que havia para ser conquistado neste esporte. Fui World Heavyweight Champion, Mr. Money in the Bank, protagonizei alguns dos maiores combates da história recente do wrestling, além disso, durante meu tempo afastado, construí um império fora do wrestling. Me tornei um empresário de sucesso, ampliei minha marca, meu nome, minha influência, para muitos isso seria o final perfeito, a consagração definitiva de uma lenda, mas é aí que a maioria se engana. Enquanto todos achavam que eu estava vivendo o auge da minha carreira longe dos ringues, dentro de mim havia um vazio, a verdade é que nenhuma conquista fora do wrestling poderia me oferecer o que apenas o ringue proporciona. Eu senti falta da intensidade, da competição, da dor que só um verdadeiro combate pode oferecer, sentia falta de ouvir o soar da campainha, de olhar nos olhos de um oponente e saber que ele estava ali para tentar me vencer, e saber que ele vai falhar.
Cesaro: O wrestling não é apenas algo que eu faço bem, é quem eu sou, está gravado na minha essência. O suor, os treinos, a preparação minuciosa, o estudo de cada oponente, a obsessão por ser melhor a cada dia, nada disso desapareceu com os títulos ou com o sucesso fora daqui, apenas ficou adormecido, até que surgiu a oportunidade de retornar pela porta certa, para a Tag Team Wrestling, com uma modalidade que exige sincronia, estratégia e acima de tudo, excelência. Quando essa porta se abriu, eu soube de imediato que era isso que estava faltando, era disso que minha vida precisava.
Cesaro: A primeira coisa que eu fiz quando decidi voltar ao wrestling não foi dar uma entrevista, não foi fazer anúncio em rede social ou correr atrás de manchete. Cesaro foi para sua academia, onde tudo sempre começa, enquanto alguns ainda estavam tentando entender se têm gás para mais uma corrida, eu já estava empilhando séries, colocando mais peso na barra e deixando claro que o Swiss Superman estava de volta, mais forte, mais preparado, mais perigoso do que nunca. Mentalmente, Cesaro nunca esteve fora, a chama nunca apagou, se o mundo do wrestling achava que já tinha visto tudo de Cesaro, vão descobrir, da forma mais brutal possível, que ainda não viram nada. Cada gota de suor que deixei na minha academia foi um aviso silencioso para o vestiário inteiro da T2W: o rei voltou e ele não vai pedir licença pra reconquistar o trono, ele vai tomar o que é dele por direito.
Cesaro: Numa empresa como a T2W, onde só há espaço para verdadeiras duplas, a escolha de um parceiro é, sem exagero, a decisão mais importante da carreira de um lutador. Aqui, você não sobrevive sozinho, aqui você precisa de alguém ao seu lado, alguém que compartilhe da sua visão, que compreenda o seu ritmo e que esteja disposto a colocar o próprio corpo na linha de frente pelo mesmo objetivo, por isso que ao decidir retornar ao wrestling, eu sabia que não bastava voltar, eu precisava voltar com a peça certa e essa peça tem nome: Bryan Danielson. Já estive com Bryan antigamente, já trilhamos caminhos similares, sabemos o que significa viver e respirar wrestling, ele treina como eu treino, ele sangra como eu sangro, ele sente cada queda e cada vitória com a mesma intensidade que eu sinto e isso é algo que nenhuma dupla forçada, nenhuma união fabricada por conveniência, pode simular. Nós somos a Combat Club e agora estamos de volta.
Bryan Danielson: BE REAL. Sob essas duas palavras, estabeleci os alicerces da minha carreira, e nisso eu acredito profundamente. Ser real é muito mais do que apenas dizer a verdade, é sobre autenticidade, vulnerabilidade e coragem. É sobre encarar seus medos, suas inseguranças, e mostrar ao mundo quem você realmente é, mesmo que isso signifique ser diferente, mesmo que isso signifique ser incompreendido ou odiado. O Combat Club personifica esse conceito. Cesaro e eu não somos lutadores comuns, mas artesões desse ofício. Não se preocupamos com a popularidade ou com a aprovação do público, porque novamente... SOMOS REAIS. Queremos praticar a arte do Professional Wrestling, com a entrega de uma performance autêntica que emocione, e acima de tudo, DESAFIE. Tudo isso mantendo-nos fiéis a nós mesmos, sempre lutando pelo que acreditamos, sendo vaiados ou ovacionados, isso não nos importa. E é essa autenticidade, essa paixão incansável unicamente por esse esporte, que nos torna tão distintos e cativantes de quaisquer outros competidores. O Combat Club não é apenas uma equipe, é uma irmandade, dois indivíduos que se uniram por um objetivo comum: elevar o Professional Wreslting a um novo nível.
Bryan Danielson: O que traz o Combat Club ao T2W é justamente a oportunidade de enfrentar os melhores nomes no cenário de duplas que essa ramo já viu. Um teste de caráter, de força, de resiliência. É um lugar onde a realidade se manifesta em sua forma mais crua e visceral. E eu, Bryan Danielson, estou pronto para encarar essa realidade de frente. A realidade é o que importa. O cheiro do suor, o gosto do sangue, o som dos ossos trincando... tudo isso é real. No ringue, não há espaço para ilusões, para máscaras, para falsas promessas. Apenas a verdade nua e crua. Eu não sou um super heroi. Eu não sou um vilão. Eu sou um lutador. Um artista. Um guerreiro. E minha arma é meu corpo, minha mente, minha alma. Nós do Combat Club sentimos falta dessa autenticidade nos dias de hoje. Nossas cicatrizes contam nossa história. Nossas dores, nossas vitórias, nossas derrotas... tudo isso nos moldou. Esse lugar agora é o nosso espelho, que reflete a verdade, que revela as fraquezas, as forças, as ambições. É um lugar onde a pretensão é desmascarada, onde a coragem é recompensada, onde a perseverança é celebrada para aqueles que se puserem diante do clube.
Cesaro: Nada mais simbólico, nada mais apropriado do que começar essa nova fase da minha carreira da maneira que ela merece, mirando direto no topo, não tem reinício gradual, não tem aquecimento, a Combat Club não voltou para se ambientar, para “sentir o ritmo” ou entender como a T2W funciona, a Combat Club voltou com um propósito: conquistar os T2W World Tag Team Championships, e o caminho mais direto para isso é justamente esse torneio que está diante de nós, o cenário está perfeitamente alinhado, um torneio que coroa os novos campeões e dois monstros como Cesaro e Bryan Danielson unindo forças. Agora vamos aos nossos primeiros oponentes nesse torneio: Gleison Grandwell e Samoa Joe, veja bem, eu não estou aqui para desrespeitar ninguém gratuitamente, Samoa Joe, eu reconheço sua brutalidade,Gleison, você é resiliente, já vi suas lutas. Mas se estamos sendo honestos, vocês estão prestes a colidir com algo que está além do que vocês enfrentaram na carreira de vocês até hoje.
Bryan Danielson: O Combat Club revelará as fraquezas iminentes de Grandweel e Samoa Joe. Não existe um homem sem fraquezas, e eu irei provar que mesmo os mais fortes tombam quando suas falhas são expostas. Eu vejo um homem frágil, tremulo, escondido atrás de um monstro que ele não é. Samoa Joe... Um monstro, dizem. Uma força da natureza. Mas eu vejo algo diferente. Vejo um homem com medo. Medo da verdade que o Combat Club traz ao ringue. O medo de enfrentar a realidade crua e implacável que eu represento. Joe se vangloria de sua força, de sua capacidade de infligir dor. Mas eu lhe digo, Joe, dor é algo que eu conheço muito bem. Dor física, dor emocional, dor existencial. Eu abracei a dor, eu dancei com ela, eu me tornei um com ela. E eu lhe asseguro, a dor que eu posso lhe infligir é infinitamente maior, infinitamente mais profunda, infinitamente mais devastadora do que qualquer coisa que você possa imaginar. Você é um peso pesado, Joe. Mas eu sou um peso-pesado que luta como um peso-leve. Eu sou a técnica, a precisão, a estratégia personificada. Vou quebrar você, peça por peça, até que você se torne nada mais do que um amontoado de ossos quebrados e carne dilacerada. Eu vou expor sua alma, Joe. E quando eu tiver terminado, o mundo inteiro verá a verdade: você é um covarde. Um covarde se escondendo atrás de um monstro que nunca foi real.
Bryan Danielson: E o que pode ser mais real do que tudo isso? A dor personificada pelo sangue, a expressão incrédula nos rostos das pessoas? Ou talvez um nome. Uma carreira inteira construída sobre a dor dos outros, sobre a destruição, sobre a conquista implacável. Gleison Grandwell. Uma lenda, dizem. Um ícone. Um mestre. Mas lendas são apenas histórias, ícones são apenas imagens, e mestres são apenas aqueles que ainda não encontraram um oponente a sua altura. Você construiu seu império sobre a ruína dos outros, Gleison. Sobre a fragilidade dos seus adversários. Sobre a incapacidade deles de resistir a sua força, sua técnica, a sua implacável busca pela vitória. Mas eu não sou um deles. Eu não sou um homem que se quebra facilmente. O Combat Club não se curva diante da pressão. Sua lenda está prestes a terminar. Sua era de ouro está prestes a se transformar em pó. Porque não somos homens que se intimidam com o passado. Escrevemos o futuro, de forma real. O futuro pertence ao clube. Ao passado, Grandwell e sua realidade ilusória.
Cesaro: Não se trata apenas de força, técnica ou experiência individual, trata-se de sincronia, trata-se de entendimento silencioso entre parceiros, nos treinos, a cada queda, a cada combinação, parecia que Cesaro e Bryan nunca haviam parado, era como se nossas mentes soubessem exatamente o que fazer, como fazer e quando fazer, era como se o destino tivesse esperando esse reencontro. Vocês, Gleison e Samoa Joe, são obstáculos, mas o que separa bons lutadores de campeões de verdade é o que eles fazem quando os obstáculos surgem, no caso da Combat Club, nós atravessamos os obstáculos, nós quebramos os obstáculos, nós expomos o quão frágeis os outros são quando tentam se comparar ao que estamos construindo aqui.
Cesaro: Nós estamos preparados para tudo, se vocês vierem com força bruta, nós temos técnica refinada, se vierem com velocidade, temos timing cirúrgico, se tentarem nos surpreender com ousadia, responderemos com frieza. Vocês acham que viram de tudo dentro de um ringue? Não viram nada, não até estarem cara a cara com Cesaro e Bryan Danielson lutando como um só, enquanto duplas por aí ainda tentam descobrir qual é sua identidade, nós já sabemos quem somos. Somos dois titãs que entenderam que juntos, formam a força mais avassaladora que essa divisão já viu. Quando aquele gongo soar, não será apenas o início de uma luta, será o anúncio oficial de uma nova era na T2W, a Combat Club Era, e vocês, Gleison e Samoa Joe, terão a honra de serem a primeira dupla a cair diante desse movimento imparável, preparem-se porque nós estamos mais que prontos, nós somos inevitáveis.
The Swiss Superman and The American Dragon
Combat Club
Uma única lâmpada industrial balança suavemente no teto, lançando sombras longas no concreto do chão. A câmera caminha em direção a uma figura sentada em uma cadeira de aço no centro do ambiente. É Gleison Grandwell — vestindo terno escuro, expressão neutra, mãos entrelaçadas sobre os joelhos. Sua voz surge antes mesmo que a luz revele seu rosto.
"A imprevisibilidade é o último resquício de perigo em um mundo viciado em controle.
Enquanto a T2W se gaba de sua ordem — alianças, irmandades, duplas orgânicas, parcerias coreografadas — eu observo. Em silêncio. Porque ordem sem propósito é só uma gaiola dourada. Vocês estão tão ocupados tentando repetir fórmulas que esqueceram da única equação que importa…
A inevitabilidade.
E eu…
Sou o agente dela."
(A câmera dá o primeiro close em seu rosto. Ele não sorri, não pisca. Apenas observa.)
"Sou Gleison Grandwell. Não vim buscar reconhecimento. Não preciso que gritem meu nome. Meu papel é mais sutil… e mais permanente. Sou o catalisador. O desequilíbrio. A constante que ignora expectativas e transforma planos em ruínas.
E hoje… sou uma variável que vocês não sabem calcular.
Sim. Eu estou em uma dupla.
E sei exatamente o que vocês estão pensando.
'Uma dupla montada às pressas.'
'Sem química.'
'Sem passado.'
'Sem futuro.'
É isso que vocês pensam, não é?
Mas aí está a beleza disso tudo."
(Gleison se levanta lentamente. Caminha com passos calmos em direção à câmera.)
"Vocês se sentem seguros quando entendem o inimigo. Quando conseguem prever seus movimentos, seu estilo, suas intenções. E com duplas tradicionais, vocês conseguem. Cada parceiro conhece o outro. Cada ataque tem ritmo. Cada vitória é fruto de repetição.
Mas me digam…
Como vocês combatem aquilo que não tem forma?
Como bloqueiam um golpe que não segue padrão?
Como se defendem de dois homens que não precisam se entender… para destruir?"
(Ele para. Olha diretamente para a lente.)
"Samoa Joe não é meu aliado.
E eu não sou o dele.
Somos forças independentes. Vórtices que colidem. Ele carrega o caos nos punhos. Eu carrego a precisão nas palavras. E entre essas duas naturezas… não existe harmonia.
Existe massacre.
Enquanto o resto do roster busca sinergia, nós oferecemos entropia.
Enquanto vocês ensaiam spots, nós agimos por impulso.
Enquanto vocês lutam por glória…
…nós apenas executamos aquilo que foi escrito."
(Pequena pausa. Gleison recua dois passos. O foco se abre, mostrando o ambiente escuro ao redor — sem plateia, sem música, apenas silêncio.)
"O destino não se constrói com laços de amizade.
Não se cria através de camaradagem ou história.
Ele se manifesta…
Com sangue.
Com estrago.
Com decisões que não podem ser desfeitas.
E quando Combat Club se encontrar conosco no ringue, eles não verão uma dupla.
Verão a encarnação da falha dos seus próprios métodos.
Eles acham que seu entrosamento os salvará. Que por treinarem juntos, dividirem filosofia, estrutura e discurso… terão vantagem.
Mas o problema é simples:
Duplas como eles contam com a ordem.
E nós… trazemos o colapso."
(A câmera fecha novamente no rosto de Gleison. Ele pisca pela primeira vez. A intensidade é cirúrgica.)
"Combat Club… vocês não foram escolhidos para essa luta.
Vocês foram designados.
Foram colocados ali como primeiro teste.
Como primeira vítima.
Como introdução ao que está por vir.
E não importa o quanto treinem, o quanto sincronizem seus movimentos, ou o quanto tentem provar que têm ‘química’…
Porque ao final da noite, seus fundamentos vão desmoronar. Sua união será dilacerada. Sua fé, questionada. E tudo isso por uma única razão:
Vocês não entenderam o que estão enfrentando."
(Gleison se inclina levemente à frente. Quase sussurra.)
"Não somos a exceção.
Somos o novo modelo.
E se vocês quiserem sobreviver nessa divisão…
Vão precisar de muito mais do que sintonia.
Vão precisar de sorte.
Mas mesmo isso…
Eu já tirei de vocês."
(Um leve sorriso — o primeiro da promo.)
"Combat Club…
Bem-vindos à inevitabilidade.
Meu nome é Gleison Grandwell.
Agent of Your Destiny."
Corte contínuo do segmento anterior. A luz oscila acima de Gleison Grandwell. Ele agora está em pé, caminhando lentamente entre faixas de lona espalhadas pelo chão, como se pisasse sobre restos de velhos logos de antigas tag teams da T2W.
“Vejo vocês se esforçando.
Criando nomes criativos, slogans vibrantes, logotipos coloridos para suas duplas.
Combat Club,Bullet Club, Beer Money Canadian Destroyers e por ai vai.
Identidades sonoras. Mas todas ecoam a mesma falácia:
Que um nome pode gerar legado.
Que a fantasia de uma irmandade pode mascarar a ausência de propósito.”
(Gleison para de andar. Olha ao redor como se falasse com fantasmas da própria indústria.)
“E então… surgimos nós.
Sem nome de dupla.
Sem máscara.
Sem enfeite.
Gleison Grandwell.
Samoa Joe.
Dois nomes, duas presenças.
E isso é o suficiente para provocar um colapso na lógica de vocês.”
(Pequena pausa dramática. Ele levanta a mão direita, como se estivesse prestes a assinar um documento invisível.)
“Em contratos, você não escreve metáforas.
Você escreve nomes.
Porque nomes são compromissos.
E neste novo mundo que a T2W pretende forjar — um mundo centrado na arte do Tag Team Wrestling — será a minha assinatura e a de Joe que estarão gravadas no início dessa nova era.
Não por acaso.
Mas por design.”
(Corte rápido. Tela preta. Agora a câmera ressurge atrás dele, o seguindo enquanto caminha em direção a uma grande porta de metal com o emblema do torneio pintado.)
“Estamos nas quartas de final.
É o que dizem.
Mas para o Combat Club...
Essa é a única fase final que vocês verão.”
(A câmera avança, parando diante da porta. Gleison vira-se de frente para ela, emoldurado pelo símbolo do torneio. A voz desacelera, tornando-se mais cortante.)
“Para vocês, o caminho termina aqui.
O ringue não será um campo de ascensão.
Será um altar.
E vocês… serão os sacrifícios inaugurais.
No início de uma era, é preciso marcar o chão com sangue.
Com memória.
Com um fim.
E vocês terão o privilégio — ou a maldição — de serem os primeiros a provar o gosto do esquecimento.
Porque enquanto vocês lutam por um troféu…
…eu luto para esculpir um capítulo.”
(Ele faz uma pausa, os olhos duros e a respiração controlada.)
“Vocês têm golpes. Nós temos sentença.
Vocês têm ritmo. Nós temos impacto.
Vocês têm nome de grupo.
Nós temos nomes que já carregam peso sozinhos.”
(Pequeno sorriso irônico.)
“Samoa Joe. Gleison Grandwell.
Dois selos. Duas assinaturas.
E juntos… assinaremos o seu Fim dos Dias.”
(Corte súbito para imagens de seus ataques: Joe esmagando oponentes nos bastidores; Gleison aplicando o “End of Days” com frieza sobre um ex-lutador. A câmera volta a Gleison, agora de frente, com a sombra projetada atrás dele como uma versão monstruosa de si mesmo.)
“Combat Club… essa nova era não precisa de campeões glorificados.
Ela precisa de símbolos.
E nós — não vocês — somos os escolhidos para erguê-los.”
(Ele aponta diretamente para a câmera, sem emoção.)
“Eu não me preparei para vencer uma luta.
Eu fui moldado para redefinir o campo em que ela acontece.
Porque, no fim, não são os mais atléticos que vencem.
Nem os mais conectados.
Nem os que ensaiaram seus movimentos em sincronia perfeita.
Os que vencem…
…são os que têm a ousadia de moldar o mundo ao redor do seu impacto.”
(Gleison caminha devagar em direção à câmera.)
“Vencer é uma consequência.
Moldar é a causa.”
(Pausa. Ele se aproxima, a voz agora como uma navalha.)
“O ferro é temperado pelo fogo…
Mas o destino é moldado por homens que não aceitam moldes.
E eu sou o estopim disso tudo.”
(Ele se abaixa. Retira do bolso um papel fictício e uma caneta, representando um contrato simbólico. Assina lentamente, em silêncio. A câmera foca no nome escrito: GLEISON GRANDWELL.)
“Assinatura feita.
Compromisso selado.
Agora, tudo o que falta…
…é o sangue de vocês para carimbar esse pacto.”
Tela escurece. Um som grave de batida metálica ecoa.
Gleison Grandwell
Agent of Your Destiny
Centro de Treinamento da T2W. Dois jovens de 18 anos vindos do Canadá treinam para sua primeira aparição em uma empresa profissional. El Generico e Kevin Steen estão exaustos devido ao treinamento, ambos, sentados no centro do ringue, descansando, começam a conversar sobre o evento que mudará suas vidas.
El Generico:Vamos, Kevin! Você viu aquele suplex? Estou mais leve que uma pena.
Kevin Steen: Sim, sim… Um espetáculo. Se tivesse um prêmio pra entusiasmo, você ganhava até com os olhos vendados.
El Generico: Você não tá animado? É a T2W, Kevin! É profissional! É o começo de tudo! Nós finalmente vamos mostrar pro mundo do que os Canadian Destroyers são feitos!
Kevin Steen: É... vamos dizer que estou animado, tão animado que poderia ir a Disney com meu filho. Mas sinceramente... o destino nos guiou para algo inevitável meu velho amigo. Não há como perdermos neste combate, e falo isso com total clareza.
El Generico: Como você pode ter tanta certeza assim?
(Steen se aproxima e aponta pro banner na parede com a imagem da luta: “Seek and Destroy vs. Canadian Destroyers”)
Kevin Steen: Basta olhar pros nossos oponentes... Moxley e Rollins. Dois caras com talento, sem dúvida. Mas o problema não tá no que eles conseguem fazer… tá no que eles não conseguem fazer juntos.
Kevin Steen: Você conhece a história, meu amigo. O wrestling canadense é uma arte, é disciplina, é suor misturado com neve e sangue. A gente cresce aqui apanhando em ringue montado no porão e sonhando com o Madison Square Garden. Lá nos EUA, eles querem glamour. Aqui, a gente quer respeito.
Agora vamos falar de Moxley. Um cara instável. Selvagem. Força ele tem, mas sabe o que mais? Ele também tem um pavio tão curto que dá pra acender com um sopro. Ele não luta com estratégia, ele luta com raiva. E a raiva… queima rápido.
Rollins? Ambição pura. Um ego tão grande que, se pendurassem nas costas dele, faria sombra em três estados. E sabe o que é o mais curioso? Gente ambiciosa assim… não é confiável. E Moxley sabe disso. É por isso que eles olham um pro outro no vestiário e fingem estar no mesmo barco, mas cada um segura um colete salva-vidas escondido nas costas. Eles não são uma dupla. Eles são uma aliança temporária. Um pacto de conveniência. E quando a coisa apertar… vão trair um ao outro mais rápido do que uma promessa política em época de eleição.
El Generico: Você tá certo. Eles são um par de lobos solitários tentando fingir que formam uma matilha. Mas nós, Kevin… nós somos irmãos de estrada. Irmãos de ringue. Ninguém nesse torneio passou pelo que nós passamos. A gente começou do nada. Lembra quando dormimos num carro no meio do deserto do Arizona porque não tínhamos dinheiro pra hotel? Quando fizemos vaquinha entre amigos pra poder vir lutar nos EUA? E agora estamos aqui. T2W. A oportunidade que a gente sonhava quando ainda lutava em ringue montado com fita adesiva e esperança. E sabe o que mais, Kevin? Eles lutam por vitórias, por dinheiro e luxúria. Nós lutamos por um sonho. E sonhos de verdade… não se vendem, não se traem e não se perdem. Fight with honor! Você se lembra disso não é mesmo?
Kevin Steen: Bonito, meu amigo. Inspirador. Mas lembre-se que não é hora de sonhar, é hora de transformar tudo isso em realidade, então não seja ingênuo, não ache que isso aqui é a Space Mountain. Nesse lugar é cada um por si, e acredite, todos esses caras vão fazer de tudo para alcançar seus objetivos. Lembre-se, esse lugar é um imã, puxando tudo de bom, como é o nosso caso, mas também puxa tudo o que há de ruim, e nós devemos a qualquer custo nos preparar para enfrentar essas adversidades entendeu bem? Rollins. Moxley. Eles estão acostumados a brincar com a guerra. A T2W não é brincadeira. No dia da luta… eles não vão encarar um espetáculo. Vão encarar um massacre coordenado por dois malucos do norte que sabem cada passo um do outro, que já se bateram, já se salvaram, e já se levantaram juntos dezenas de vezes.
A diferença entre eles e nós é simples:
Eles lutam lado a lado porque foram colocados juntos.
Nós lutamos lado a lado porque não sabemos lutar separados.
E quando o sino tocar… Eles vão desejar que fosse uma luta qualquer. Vão implorar por uma saída. Mas não vai ter. E quando eu enfiar a cara do Rollins nas tábuas e chutar o peito do Moxley até ele engasgar com o próprio ar… todos vão entender o que significa estar no caminho de quem não tem nada a perder.Mox, Rollins... vão ser apenas o primeiro aviso. O primeiro corpo deixado na estrada pelos Canadian Destroyers.
El Generico: Whoa, calma aí, meu amigo… eles ainda têm uma carreira pela frente, você sabe. Vamos comer umas batatas fritas com queijo? Você fica menos ameaçador com gordura no estômago.
Kevin Steen: Ah… que se foda, vamos nessa, mas... Me diga uma coisa? O porquê dessa máscara ridícula? você veio do Canadá esqueceu? Não é a porra de um mexicano.
El Generico: É como eu disse Kevin, agora estamos no profissional, não será como antes. E sinceramente, eu não quero que vejam meu rosto e pensem, olhe só, ele é apenas um garoto que deu sorte na vida. Não! Eu quero fazer com que meu nome cresça, que ele atravesse os oceanos e conquiste a alma e o coração de cada um que ouvi-lo. E quando El Generico estrear, uma nova e linda jornada dará inicio.
Kevin Steen: Espera ai, El o que? Olhe se você quer que eu te chame por esse nome ridículo só as batatinhas não será o suficiente, então arranje grana para o combo inteiro ok?
El Generico: Claro, isso já estava nos planos… Fight with a hunger!
El Generico... Kevin Steen...
The Canadian Destroyers!
A câmera está fixa em um fundo escuro. Samoa Joe em pé, se encontra de braços cruzados. A voz é grave, pausada, como quem já viu a guerra e só está esperando a próxima.
Eu não vim aqui pra apertar mãos. Não vim pra prometer lealdade, nem fingir fraternidade temporária, e definitivamente, eu não vim pra atuar num espetáculo de amizade passageira. Eu vim pra vencer. E quem estiver no meu caminho — parceiro ou inimigo — vai descobrir a verdade da forma mais dolorosa possível. No papel, isso aqui é uma luta de duplas. Um torneio com pretensões de legado, de técnica, de prestígio… mas toda essa pintura bonita começa a derreter quando você olha o que tem em cada canto da tela.
De um lado, Combat Club. Claudio Castagnoli. Bryan Danielson. Dois homens que respiram disciplina, suam tradição e se alimentam da bajulação da crítica. São os ‘puristas’, os sacerdotes do wrestling técnico, os cavaleiros de armadura limpa que pregam a superioridade do ringue como se fosse uma catedral sagrada. Mas por trás desse discurso, o que eu vejo são dois homens tentando desesperadamente preservar o que resta de uma era que está ruindo diante dos próprios olhos.
Vocês caminham como se fossem os donos do torneio. Como se cada dupla fosse apenas mais um degrau. Como se Gleison Grandwell e Samoa Joe fossem incompatíveis demais pra funcionarem. E talvez sejamos mesmo. Talvez isso aqui seja uma colisão inevitável entre egos que não se curvam. Mas tem uma diferença entre não ser a equipe ideal… e não ser letal. E aí, Claudio… Bryan… vocês cometeram o erro de não saber distinguir uma coisa da outra.
Enquanto vocês se apoiam na ideia de irmandade e confiança cega, nós — eu e Gleison — nos erguemos sobre a frieza da lógica. Nós não precisamos gostar um do outro. Não precisamos compartilhar jantares pós-show ou apertos de mão simbólicos. O que temos é funcional, impessoal, direto. Eu sou o furacão que destrói. Ele é o relógio que calcula cada rajada. E quando essa combinação pisa num ringue, o que acontece não é sintonia — é aniquilação calculada. Enquanto vocês tentam provar ao mundo que são a dupla mais harmônica da história recente, nós apenas atravessamos esse torneio como uma sentença implacável. Porque a verdade é essa: química não vence combates. Poder e controle vencem. E nesse campo, não há um grama de vantagem no lado de vocês.
Somos a tempestade que chega na devida hora. Não somos uma dupla que sonha somente com glória e ouro sobre os ombros, somos uma estrutura feita para desmoronar legados. Cada um de nós tem sua própria história, suas próprias cicatrizes, seus próprios motivos. Mas por noventa segundos ou trinta minutos, não importa — quando entrarmos naquele ringue, seremos uma entidade única: a antítese viva da nostalgia em que vocês se afogam. E se acham que essa diferença nos enfraquece, preparem-se pra engolir a lição mais amarga de suas carreiras. Porque nesse torneio, só uma coisa é certa: ninguém sai inteiro quando a indiferença encontra o que há de mais cruel e desleal nessa indústria.
Joe começa a andar lentamente, como se cada palavra abrisse uma cicatriz no chão.
Você, Claudio, é força polida. A engrenagem bem ajustada, sem falhas. Mas até o relógio suíço quebra quando cai de cabeça no concreto. Você gira os outros como bandeiras no ar. Mas o dia que tentar girar Samoa Joe… vai descobrir o que acontece quando a gravidade resolve te trair. E você, Bryan... você é chamado de ‘O Melhor do Mundo’. Mas eu não vejo o melhor nem dessa companhia. Eu vejo um homem obcecado por provar que ainda é suficiente. Um técnico genial, sem dúvida. Mas também um mártir voluntário de uma causa que ninguém mais quer seguir. Você sangra por honra… enquanto eu faço os outros sangrarem apenas por existirem.
PARTE 2 SAMOA JOE
Vocês são soldados disciplinados. Eu sou uma força da natureza, e Gleison Grandwell é a catástrofe inevitável. E nesse tipo de embate, não é a técnica que sobrevive. É a ferocidade. E por falar nele, no meio disso tudo, ao meu lado, está Gleison. Um homem que não fala alto, não sorri fácil, e não joga o jogo social. Ele pensa. Ele calcula. Ele age como quem já enxergou o fim — e decidiu caminhar até lá com os próprios passos. Nós não dividimos ideologias. Não dividimos filosofia. Mas existe algo que nos aproxima: Nós não lutamos pra ser aplaudidos. Lutamos porque isso é o que somos.
Joe para. O olhar endurece, e a voz agora é um pouco mais baixa — mas carregada de um peso quase ritualístico.
E quando dois homens assim se encontram... não é parceria. É colisão estratégica. É a matemática da destruição, cujo resultado nunca muda. Combat Club, vocês representam uma era que implora por reverência. Mas eu não reverencio nada. Tão pouco o homem ao meu corner. Nós destruímos. E vocês serão a próxima oferenda no altar da inevitabilidade, porque toda vez que vocês entram num ringue esperando que o mundo funcione conforme o manual… homens como eu e Gleison estão lá, rasgando as páginas uma por uma, mostrando que o padrão esperado por vocês simplesmente não existe quando uma dupla tão imprevisível e incomparável como esta se forma pelo acaso.
Vocês se prendem às regras. À harmonia. Ao código. Mas o que acontece quando o oponente não joga o mesmo jogo? Quando a luta não é sobre ‘quem é melhor’, mas sim sobre quem aguenta a dor por mais tempo sem suplicar? É nesse cenário que eu prospero. É nesse tipo de caos que homens como vocês imploram pra que a campainha toque mais cedo. Esse torneio não será uma celebração da técnica. Vai ser uma exposição da falência emocional de homens que ainda se agarram ao ideal.
Danielson, você quer redenção. Claudio, você quer controle.
Eu e Gleison queremos glória e vitória. E essa, senhores, é a diferença fatal.
Joe cruza os braços, como quem contempla o silêncio que antecede a ruína.
E quando a campainha tocar… quando a multidão gritar por nomes como ‘Combat Club’, acreditando que estão presenciando a verdadeira essência do wrestling… eles vão assistir dois homens colapsando sob o peso de uma dupla que não existe pra entreter. Joe e Grandwell existem para extinguir. Eu não estou aqui por legado. Eu não sou um veterano tentando prolongar os últimos aplausos. Eu sou o homem que corta a luz quando o espetáculo se prolonga demais, e mesmo que apenas na primeira rodada deste torneio que nos levará a mais alta glória no mundo do pro-wrestling, nós mostraremos ao mundo que o tempo de vocês já se esgotou. E quando tudo terminar… quando vocês dois estiverem no chão, tentando entender onde foi que tudo começou a desabar…
…eu quero que lembrem desta noite, do silêncio ensurdecedor daqueles que clamavam pelos seus nomes e perderam a voz assim que testemunharam seus corpos ensanguentados estirados no centro do meu ringue.
Joe encara a câmera pela última vez. Sem piscar. Uma sentença final escorre da boca como veneno puro.
Vocês queriam mais uma página no livro, mas agora, estão escrevendo o epílogo. Com sangue. Com os ossos que deixarem no caminho, e com os nomes de vocês… enterrados no rodapé da história.
Tela escurece. Apenas uma palavra ecoa no fundo, como um sussurro vindo das trevas:
Imprevisível.
Joe & Grandwell
**L-Rap está em seu estúdio de música. Após ter seu retorno confirmado na T2W muitos se perguntaram se o Rapper e Wrestler não estaria enferrujado após um hiato de 8 anos longe dos ringues. Uma música do próprio Rap toca no fundo em um alto volume. Ele a muta na mesa de som e começa a falar.**
Todos os espectadores da T2W que estão ansiosos para o primeiro show da empresa e que assiduamente são fãs do Pro Wrestling se lembram de mim. E talvez por se lembrarem de mim fazem a pergunta:
“8 anos depois? será que o L-Rap não está enferrujado?”
A resposta mais óbvia para essa pergunta seria eu aqui falando que vou provar pra todo mundo que eu não estou enferrujado, e que eu vou mostrar a todos a minha força e blá blá blá. Mas sinceramente eu mudei e hoje em dia eu não dou a mínima. Eu não preciso de nenhum espectador comprando camiseta minha pra sobreviver. Eu não preciso do abraço de uma criança para melhorar meu dia.
EU-NÃO-DOU-A MÍNIMA!!!!
Sou muito bem sucedido no mundo da música e não preciso do Pro Wrestling para sobreviver. Mas eu senti que nesse momento o Wrestling precisava de mim. Entendam. Eu estou aqui porque sou o melhor em tudo que faço, e uma empresa em criação precisava de tudo que tenho a oferecer, seja na parte do marketing, do ringue em si e até a minha longeva experiência.
Muitos após esse vídeo cair na mídia vão dizer que eu mudei e caguei com tudo que eu construí na minha carreira, mas a verdade é que todos que vão me criticar, estão o fazendo porque gostam de mim. É ambíguo, não acha? Eu vou ser criticado por não ser o mesmo de 8 anos atrás, mas ao mesmo tempo existem dúvidas se eu tenho capacidade de ser o mesmo de 8 anos atrás. Então por isso que eu não dou a mínima. Aliás, outra coisa que prova minha extrema capacidade é que eu e meu parceiro fomos colocados no Main Event do Show. E todos temos que concordar, é por nossa causa e não por causa de Miz e Carmelo.
Por falar neles... Se assistiram ao Wrestling na última década, com certeza se lembram de mim. Em contrapartida eu não faço idéia de quem são e nem de que jargões utilizam para fingirem que são superiores. E eu falo fingir mesmo porque esbravejar na frente de uma câmera falando que é o melhor é fácil. Isso qualquer um faz. Mas ter credibilidade o suficiente para sustentar o que fala é diferente e bem mais difícil do que simplesmente sair falando por aí. Eu fui bem sucedido em tudo que me propus a fazer na vida. Não será agora que uma dupla de desconhecidos mudará minha trajetória. E sabe o que é pior para meus adversários que apesar deles conhecerem o L-Rap da década passada, eles não conhecem a versão atualizada. Eu estou melhor do que antes. Aliás, eu não entrei nessa empresa para ser um mero coadjuvante. Eu aceitei o convite de Vince porque eu sei que ele precisa de mim e vê em minha dupla potencial para liderar a empresa com maestria.
Eu poderia até me compadecer com a Awesome HIMpact mas uma dupla que sem nunca ter provado nada, ter DEMAIS no nome, é no mínimo de autoestima gigantesca. Mas o destino quis que essa soberba velada fosse eliminada do torneio na primeira luta. Infelizmente eles tiveram o azar de cair na primeira luta contra a melhor dupla da empresa. É simples. Não adianta falar que é "demais", que é isso ou aquilo, sendo que sozinhos vocês estão preocupados por enfrentar L-Rap e John Cena. Simplesmente não adianta caras. O impacto pode até ser "AWESOME", mas não tem nada que vocês possam fazer além de dançar conforme a música. Aceitem o RAP ou sofram com as consequênci...
**A campainha da casa de L-Rap toca**
Apenas aceitem que apesar do impacto vocês sofrerão com as consequências!
**L-Rap vai a porta do seu estúdio e abre. É seu parceiro de dupla... John Cena**
Meu amigo, L-Rap! Há quanto tempo que a gente projetava essa reunião? Se no Rap nós já conseguimos derrotar qualquer um que tenta entrar nessa batalha, imagina no ringue? É por isso que estamos juntos nessa nova empreitada! Eu estava tranquilo em Hollywood gravando diversos filmes e séries, cada um deles sucessos de audiência e bilheteria. Até que recebi uma ligação de Vince me chamando para esse projeto... E antes que algum idiota pense que eu pedi algum favor ao Vince, não, não... Eu sou uma estrela em qualquer coisa que eu faço. E o que acontece quando junta duas estrelas? Vocês verão!
L-Rap aponta para algumas fotos que está em cima do painel de seu studio. As fotos mostram um pouco da história dele.
Quando olhamos para essas fotos, nós estamos vendo a história na sua mais pura essência. Já quando eu olho para aqueles cara que nós vamos enfrentar eu me pergunto... Sério? O início da T2W precisa ser impactante, precisa mostrar para o público e para os investidores que será atrativo! Quando você coloca a Awesome Himpact para enfrentar uma dupla infinitamente superior, você está comprometendo o seu negócio, pois nós vamos humilhar, com requintes de crueldade... Mas, podem ficar tranquilos, nós daremos o show que a T2W precisa no seu primeiro Main Event da história.
L-Rap relembra que a dupla possui um ego que não condiz com eles
É um bom ponto, como algum ser humano pode se achar tão incrível, sendo que é extremamente patético? "Ah John, você ainda nem os conhece tão bem!" Justamente, que nome patético, eu e L-Rap vamos doutrinar essa indústria, as crianças vão querer como a gente, os adultos vão querer ser como a gente, os programas serão sobre a gente! Espere e verão! O único "impacto" que vocês vão ver é um soco no meio da cara! Só assim vocês vão aprender que não dá para brincar com coisa séria... Não dá para querer desafiar o...
Rap or Consequences!
(Postando para John Cena e L-Rap)
Prince Devitt: Olha só, olha só.. A tão badalada T2W decidiu colocar fogo no ringue, né? Achou que ia abrir o show com luzes, pirotecnia e promessas de “um novo tempo no wrestling mundial”... Mas, adivinha? Quem apareceu pra transformar tudo isso num pesadelo?
Bullet. Fucking. Club.
A gente não veio aqui pra fazer número. Não veio aqui pra puxar saco de promoter, nem apertar mão suada de fã na beira da rampa. A gente não sorri pra câmera, a gente não pede desculpa. A gente cospe no ringue, pisa em cima do sonho dos outros e chama isso de “terça-feira”. E o que a T2W nos dá como boas-vindas? Beer Money. James Storm e Robert Roode. Duas piadas recicladas do wrestling americano. Dois pinos de boliche molhados em uísque barato, achando que estão prontos pra jogar com predadores.
Tama Tonga: Vocês tão falando sério, mano? Esses são os primeiros obstáculos? É isso que a T2W tem de melhor? Um cowboy bêbado e um Ken de farmácia? James Storm… Você vive com uma garrafa na mão e a outra no volante. Você fala como se fosse uma lenda… mas quando eu olho pra você, só vejo mais um filho do sul americano que acha que gritar “YEEAH!” é o suficiente pra vencer uma luta. E você, Roode… Você se acha bonito. Se acha poderoso. Você acha que vai colar aquele queixo quadrado no ringue e tudo vai se resolver. Mas, irmão… O seu corpo pode parecer de main event, mas sua alma é de figurante.
Prince Devitt: Olha só, escutem isso aqui com atenção… Vocês acham que estão entrando em um combate? Mas vocês vão entrar numa emboscada. Porque cada chute que eu der no Storm vai afundar ainda mais o buraco que ele cava com aquela persona ultrapassada de cowboy de reality show. E cada soco que o Tonga der no Roode vai explodir qualquer ilusão de “glorioso” que ainda sobrou naquela cabeça oca. Vocês são Beer Money? Então preparem-se pra serem deixados no bar, largados, com a cara afundada no balcão, sangrando e implorando pra última rodada nunca ter vindo.
Tama Tonga:A verdade é que vocês deviam ter ficado no passado. No tempo em que wrestling era feito de tapa nas costas e apertos de mãos nos bastidores. Mas agora? Agora o ringue pertence a quem impõe medo. A quem não obedece regra. A quem transforma o wrestling em guerra. Nós somos o medo. Nós somos o corte. Nós somos o veneno. Vocês bebem pra esquecer. Nós lutamos pra marcar.
Prince Devitt: E sabe o que é mais engraçado? Tem gente por aí dizendo que “Beer Money tem história”, que “são veteranos”, que “têm química de tag team”. Sabe o que eu acho disso tudo? Uma piada. Porque o que nós temos não é química. É sangue. O sangue derramado por cada time que achou que podia parar a gente. O sangue nos bastidores, nas promos, no ringue, nos títulos, nos corpos caídos que deixamos no caminho.
Tama Tonga: A Bullet Club não quer respeito. A gente quer destruição. A gente quer que vocês lembrem do som dos ossos estalando quando esse combate acabar. Que lembrem da dor de cada queda. Do gosto da derrota e que fiquem nas suas mentes. Que olhem um pro outro no vestiário e se perguntem se valeu a pena voltar só pra serem aniquilados pela Bullet Club.
Prince Devitt: O mundo inteiro vai saber que a T2W é território da Bullet Club. E vocês, Storm e Roode, vão ter a “honra” de serem o tapete vermelho que a gente pisa até o topo.
Tama Tonga:E aí, Beer Money… Amanhã, quando acordarem do coma que a gente vai enfiar vocês, façam um favor: Peguem essa cerveja, levantem o copo e brindem. Brindem ao fim. Brindem a dor. Brindem a fucking Bullet Club… que veio, viu... e vai deixar vocês enterrados sob os escombros da T2W.
Prince Devitt:Vocês não vão sobreviver. Vocês vão ser lembrados como os primeiros… a cair.
Bullet Club.
Too Sweet.
Postar um comentário