T2W#02 03/08/2025 CARD

Tag Team Wrestling! T2W#02 que dará continuidade ao Tag Team Classic! Confira o Card no "MAIS INFORMAÇÕES"!

Local:
"T2W Arena"

Card:

Promo
"Pastor" William Eaver

8-Man Tag Team Match
Combat Club & Bullet Club VS Seek and Destroy & Awesome HIMpact
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*

Promo
Bullet Club

Tag Team Match
Tag Team Classic - Semi-Finals - Match #1
Canadian Destroyers VS Rap or Consequences
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*

-MAIN EVENT-
Tag Team Match
Tag Team Classic - Semi-Finals - Match #2
Gleison Grandwell & Samoa Joe VS Beer Money

*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*

PRAZO: SÁBADO (26/07/2025) 23h59 (horário de Brasília)

  Podem Promar antes do fim do prazo! Os comentários serão ocultados e só poderão ser vistos após o prazo, então seu adversário não ficará em vantagem caso você Prome antes e você ainda me ajuda a poder já adiantar com o show!

Divirtam-se!

We don’t talk it! We tag it!

18 Comments:

Stand Report disse...

A gravação tem seu início em um corredor do backstage, logo após ao ataque da bullet club em cima dos Beer Money. a câmera se aproxima e lá está - Prince Devitt, Tama Tonga, Kenta, Cody Hall e Bone Soldier, ambos em pé diante a câmera, até que Prince Devitt pede para Kenta se pronunciar.

Vocês ouviram o Prínce alguns minutos atrá quando invadimos aquele ringue e colocamos os nossos verdadeiros ideais… Mas agora, vocês vão sentir a fúria do guerreiro. Por tempo demais, trataram KENTA como uma sombra, como se eu fosse só mais uma peça… Mas sombras escondem os assassinos mais letais… Eu não vim pra jogar, eu não vim pra agradar, eu vim pra MACHUCAR!!

[ Uma leve risada é dada pelo o lutador ]

Vocês meros mortais, que não conseguem levantar a bunda de vocês desses assentos e não param de encher o bucho de besteira enquanto aplaudem com essas mãos imundas, vocês acham que conhecem a dor? Vocês acham que esses lutadores conhecem a dor ? Não! Não ! Não!
Acham que já viram guerra? Não! Não! Não!... Eu sou a bala que não falha, sou o golpe que você só sente quando já está no chão, eu sou o veneno no sangue dessa divisão.

[ Toma uma pausa, respiração firme. ]


Beer Money… Parabéns por hoje, mas amanhã, vocês não terão brindes, só silêncio, porque quando KENTA adentrar aquele ringue, o que sobra são ossos quebrados e promessas não cumpridas.

[ Tama Tonga bate nas costas de Kenta animado. Bone Soldier e Cody Hall sorriem no canto. ]
A Bullet Club não está aqui para participar, estamos aqui para DOMINAR….Vocês querem guerra? Nós somos o começo… e o fim de tudo isso.


KENTA dá um passo para trás enquanto Devitt dá risada e bate no ombro dele, dizendo algo inaudível. A câmera foca no olhar frio de KENTA enquanto a Bullet Club se retira do local.

ʀɪᴘᴘᴇʀ disse...

Você já ganhou uma luta tão rápido que nem chegou a suar...
e logo depois foi atacado por cinco palhaços que esqueceram que o sino já tinha tocado?

Bullet Club. Tama. KENTA. Prince Devitt. e os dois idiotas.
É, é… bem engraçadinho. Vocês passaram o recado.

Vocês sabem bater.

Mas aqui tá o detalhe... a gente também.
E a gente bate de volta.

Mas eu não tô aqui pra falar de fantasmas do Japão.

Não. Essa semana, a gente vai entrar no ringue com dois caras que acham que desvendaram o código. Gleison Grandwell... e Samoa Joe.

Dois grandões. Frios como chão de metal no inverno. Inteligentes, fortes, clínicos.
Eu vi a luta de vocês. Não sou cego.

Joe travou aquela submissão tão fundo, que o cara caiu antes mesmo de conseguir pedir arrego. E o Grandwell? Ele não é chamativo, mas fez questão de garantir que ninguém sequer encostasse na vitória.

E sendo sincero, turma?

Pior que vocês mandaram bem sem nem fingir que se gostam.
Sem aperto de mão. Sem slogan. Sem esse papo de “irmãos de guerra”.
Só dois desgraçados sem passado e com um objetivo.

Agora deixa eu deixar algo bem claro.

Eu respeito isso.
Respeito a frieza. Respeito a estratégia.
Respeito dois homens entrando na T2W sem nome, sem mesa de merchandising, sem pirotecnia, só punhos, egos e essa atitude de “a gente não precisa ser uma equipe”.

Mas sabe qual é o problema?

Vocês ficam o tempo todo dizendo o quanto não precisam ser um time.
Ficam falando que não precisam de logo.
Que não precisam da torcida.
Que nem precisam estar aqui.

E, cara… quando alguém precisa ficar repetindo o que não precisa?
É porque, lá no fundo... sabe que não vai conseguir o que precisa.

Cês tão vendo, eu e o Bobby?

A gente não precisa provar que é uma equipe, a gente É uma equipe.

A gente não precisa dizer que é perigoso, o povo já sabe.

Vocês vencem uma luta e já andam por aí como se fossem as ferramentas do wrestling?
Filho, a gente foi quem construiu a maldita caixa de ferramentas.

Vocês acham que são imprevisíveis?
Tentem lidar com dois caras que lutaram lado a lado, no sangue e na traição, e ainda escolhem causar o caos juntos.

Vocês acham que são frios?
A gente já sangrou em 30 estados e bebeu em 31.
Não existe olhar gelado que vocês lancem que a gente já não tenha encarado num bar ou embaixo de um refletor.

Vocês acham que não precisam dessa empresa?
Então não se surpreendam quando essa empresa deixar vocês pra trás, quebrados e esquecidos.

A gente não tá aqui pra falar do que não precisa.
A gente tá aqui pra pegar o que quer.

E isso significa esmagar dois filhos da mãe convencidos no chão…
e lembrar pra todo esse vestiário que o Beer Money não é nostalgia.

Somos a tempestade que nunca foi embora.

E quando vocês estiverem deitados, olhando pras luzes, se perguntando como dois “previsíveis e ultrapassados” acabaram com esse experimento de vocês…

Só vão ouvir uma coisa ecoando nos ouvidos:

“Sorry… 'bout your damn luck.”

ϟ αliรรσи нbk ϟ disse...

James, sabe o que acontece quando se juntam dois caras solitários e depressivos? Provavelmente eles pegam algumas armas e fazem um massacre em algum lugar, mas esses caras só atacam pessoas inocentes e fracas. Quando encontram homens de verdade, acabam tendo um destino trágico. E é o que acontece com esses caras. Eles massacram seus adversários no show passado, mas bateram em dois pobres coitados. Mas agora a história é diferente. Vocês não encontrarão dois inocentes, mas os mestres neste negócio.

Muhammad Ali dizia que "todo mundo tem um plano até tomar o primeiro soco". O fato é que vocês podem fazer seus planos e jogos mentais, mas certamente nada disso vai funcionar, porque James e eu não nos interessamos por literatura ou filosofia. Interessamo-nos apenas pela vitória, glória e dinheiro. Diferente de vocês, dois fracassados que culpam a sociedade por seus reveses na vida.

Quando um olha para o outro, é como ver seu próprio reflexo no espelho. Mas cá estamos James e eu, para destruir esse espelho. Gleison, você está cheio de si para falar de "imprevisibilidade" e como você é o agente dela. Mas eu vejo apenas mais um homem previsível, propagando discursos enigmáticos, tentando premeditadamente ganhar carinho do público, mesmo dizendo que não se importa com isso, com palavras e frases de efeito e jeito enigmático, querendo trazer as pessoas que têm os mesmos problemas que você para abraçar sua causa. E bem parece que vocês já conseguiram, não é mesmo? Já têm até seu próprio pastor!

Eu sei que James e eu representamos tudo o que você odeia neste mundo. Temos talento, beleza e dinheiro, tudo o que é necessário para o sucesso. E você não é muito diferente de outros lunáticos que existem em outras empresas neste negócio.

Hoje chegou o dia da variável que ainda não foi calculada, ser resolvida. E para ser sincero, é uma equação bem simples e fácil de resolver. Homens mentirosos tremem diante de homens de verdade. Pois quando vocês não têm a vantagem da covardia, mostram o que são de verdade: apenas homens covardes. Levem seu pastor para esta luta, coloquem-no ao lado do ringue orando por vocês. Nada vai adiantar para ajudar. Deus não escuta orações de covardes mentirosos.

Samoa Joe, você é a outra face da mesma moeda. Você considera a sua dupla a mais pura nesta divisão, mas eu penso ao contrário. Depois dos palhaços do Bullet Club, Gleison e você são os mais cômicos aqui. Vocês fazem tudo ao contrário do que falam. Posso considerar isso hipocrisia? Ou você é mais um daqueles que acredita que a verdade é absoluta, pois as suas palavras são abstratas, mas a Beer Money é concreta.

Um é força da natureza ou outro é uma catástrofe inevitável? Se for para usar analogia, então a Beer Money é um monte. Vamos lá, forças da natureza, mandem sua fúria e tempestades... Sabe o que aconteceu? Nada! Pois o monte nunca se abala! Tudo se trata de alucinações irreais.

Beer Money
Bobby Roode

Parte 1

ϟ αliรรσи нbk ϟ disse...

Mas quando chutarmos seus traseiros essa noite e afundarmos seus dentes com socos, James e eu vamos sair para o bar e vamos beber e sair com mulheres bonitas. E isso vai ser real. Pois aqui temos dois homens de verdade, nossa dupla foi forjada com sangue, suor e vitórias, atravessamos vários estados e países demonstrando a cada um que entrou no nosso caminho que realmente significa ser forte, objetivo e determinado.

Somos uma dupla de verdade, diferente de vocês ou de qualquer outra nesta empresa, dois homens comuns, fazendo coisas de homens comuns, sem maquiagem, máscaras ou lorotas. O que vocês veem é a mais pura verdade. Não há alcunha que defina melhor a nós do que Beer Money, e é tudo isso que importa: vencer, ganhar dinheiro e beber muito.

Talvez isso seja impossível para vocês, Gleison e Samoa Joe, entenderem. Talvez nas suas mentes hoje acontecerá um massacre, vocês prepararão suas armas e estratégias, como dois maníacos prontos para atacar. Mas acontece que não somos crianças em uma escola ou religiosos em templos, somos a Beer Money, somos de verdade e vamos revidar com o dobro de força.

E quando perceberem que estão diante de homens de verdade, não terão chance de fugir. E por mais que seu pastor ore por vocês, as preces dele serão atendidas, e no final das contas, faremos com que ele engula as páginas do livro que ele profana com suas atitudes.

E ao Bullet Club, não pensem que o ocorrido da semana passada passou despercebido por nós, mas haverá o momento certo para acertarmos as contas e tenham certeza de uma coisa: ninguém morre nos devendo.

Beer Money
Bobby Roode

Final

Your Death disse...

O vídeo começa em silêncio absoluto. Um longo corredor escuro de cimento industrial. As paredes estão marcadas com arranhões e respingos de tinta vermelha seca. Ao fundo, um letreiro de neon apagado com as palavras: "The Future Belongs to No One".
A câmera avança, Gleison Grandwell, sentado em uma cadeira de aço, vestindo um paletó negro, sem gravata, e com um copo de vidro nas mãos — não há bebida dentro. Ele observa o copo vazio como se estudasse o reflexo distorcido de um mundo imperfeito.


GLEISON GRANDWELL:

“Cerveja e mulheres bonitas, não é mesmo?

Parece que estamos competindo contra um videoclipe genérico dos anos 2000… onde dois egos inflados confundem vício com vitória… barulho com bravura… e uma garrafa vazia com um legado sólido.

James Storm. Bobby Roode.
Beer Money Inc.
Eu ouvi cada palavra de vocês.
E em meio a tantos gritos, só consegui ouvir silêncio.”

(Ele levanta o copo vazio e o deixa cair no chão — o vidro se espatifa. Mas Gleison não se move, nem pisca.)

“Vocês falam como se fossem os protagonistas inevitáveis dessa divisão. Como se tivessem o direito divino de chegar à final apenas porque são... ‘homens de verdade’.

Mas a verdade, senhores, é que vocês derrotaram os fantasmas.
Nós enterramos lendas.

Enquanto vocês se vangloriavam por vencer peões de uma stable — homens mascarados que sequer tinham nome para colocar em seus epitáfios — Samoa Joe e eu atravessamos uma muralha feita de sinergia, técnica e status. Uma dupla com o pedigree de campeões. Um deles? Um ex-campeão mundial que já carregou o ouro da Big League: Cesaro.”


“Eles tinham química.
Eles tinham história.
Tinham futuro.

E mesmo assim…
Não foram páreo para a desordem que provocamos.

Viram, senhores... quando uma força é imprevisível, ela se torna incontrolável.
E quando é incontrolável… ela não pode ser derrotada por fórmulas, nem por tradição.”

(Corte rápido para flashes do combate anterior — Joe lançando o adversário contra a barricada, Gleison aplicando o End of Days com precisão cirúrgica. Nenhum grito. Nenhum show. Apenas execução.)

GLEISON:


“Vocês se orgulham de serem ‘homens de verdade’ porque bebem, gritam e colecionam mulheres como troféus enferrujados. Mas vamos ser sinceros…

Vocês não são homens.
São um retrato desgastado de um passado que se recusa a morrer.

E se tem algo que a T2W precisa agora… não é de slogans reciclados ou festas com luz neon.
É de rupturas.
De revoluções.
De nomes que, quando assinados no contrato da história, deixam cicatrizes — não apenas números de vitórias e derrotas.”

(Ele se levanta da cadeira, caminha lentamente até a parede atrás dele — onde há um pôster do torneio. Ele o arranca com um puxão seco e o deixa cair ao chão.)

“E aqui está o que torna Samoa Joe e eu... diferentes.
Nós não temos nome de dupla.

Porque não somos mais uma marca para vender camisetas.
Somos a lembrança viva de que o caos, quando disciplinado, se torna arte.
Vocês acham que venceram o mundo quando bateram em marionetes com jaquetas de couro.
Mas nós?
Nós moldamos o mundo quando derrotamos titãs.
E ainda assim... vocês acreditam que estão acima de nós.

Por quê?
Porque têm barba grossa, voz rouca e orelhas calejadas de bares de segunda categoria?
Senhores…
O que nos separa não é só talento.
É visão.”

(Agora Gleison se aproxima da câmera, mais frio do que nunca.)

“Nós não lutamos por cerveja barata.
Nós não lutamos por festa.
Nós não lutamos por aceitação.
Lutamos para que, quando essa divisão se reescrever — quando os livros forem reimpressos —, os primeiros nomes gravados não sejam fictícios como ‘Beer Money’.
Serão os nossos nomes.
Em letras permanentes.
Gleison Grandwell.
Samoa Joe.
Como os autores do primeiro capítulo da era de ouro do Tag Team Wrestling.

E vocês?
Serão apenas a vírgula entre o legado de quem achava que tinha tudo
E a sentença de quem tomou tudo de volta.”

(Fade para preto. Apenas a respiração de Gleison permanece por alguns segundos, como um eco cavernoso.)

Your Death disse...

A tela reaparece com Gleison Grandwell em frente a um espelho empoeirado, onde as palavras “Fate is a signature” foram escritas com o dedo. Ele está de costas, encarando o reflexo. Ao fundo, um relógio quebrado marca 00:00 — simbolizando um recomeço ou o fim de um ciclo.

“Vocês disseram que são ‘homens de verdade’.
Mas o que é um homem de verdade?
Alguém que grita mais alto?
Que bebe mais rápido?
Que arrasta mulheres por aplausos de bêbados encostados no balcão?
Se isso é ser homem, então esse mundo já falhou faz tempo.
Eu vejo dois homens que vivem da glória passada, como atores presos em seus próprios papéis.
Vocês se acham perigosos porque têm cicatrizes no rosto.
Mas nós?
Nós temos cicatrizes na alma.
E é por isso que vencemos.”

(Ele toca o espelho levemente, em silêncio. A câmera se move para o lado e revela Samoa Joe ao fundo, sentado numa pilha de caixas. Imóvel. O olhar assassino.)

“Joe e eu não somos amigos.
Não trocamos piadas no vestiário.
Não temos pose sincronizada.
Não existe um nome para a nossa dupla, porque nosso propósito não cabe em uma sigla.
Enquanto vocês tentam ser lembrados como ícones...
Nós queremos ser lidos como revolução.
E cada revolução começa com duas assinaturas:
Uma na porta…
E outra no túmulo.”
(Flashs rápidos mostram a primeira luta contra Cesaro e seu parceiro sendo brutalmente finalizada — sem estilo, sem show, apenas resultado.)

“No fim… toda tag team quer a mesma coisa.
Legado.
Mas a diferença está na forma como esse legado é construído.
Vocês o constroem com brindes.
Nós o forjamos com silêncio.
Vocês comemoram antes do fim.
Nós só começamos quando os outros pensam que terminou.
E quando vocês forem dormir esta noite, tentando entender como uma dupla sem sintonia, sem nome, sem amizade aparente, conseguiu desfigurar esse torneio, quero que ouçam essas palavras ecoando no escuro da mente de vocês:
É porque vocês são previsíveis.
E nós?
Somos destino em estado bruto.”

(Ele fecha os olhos por um momento. Respira. Então dá um passo à frente.)

“Vocês caminham com passos de ouro…
Nós pisamos em crânios.
Vocês falam em sucesso como se ele fosse uma droga que pode ser injetada.
Mas sucesso… sucesso real…
é olhar no espelho e saber que o mundo está se moldando ao seu reflexo.
E se o mundo se nega a mudar…
nós o quebramos.
Foi isso que fizemos com Cesaro.
É isso que faremos com vocês.
Beer Money, vocês são como fotografias antigas — bonitos de longe, mas sem vida.
São lendas que sobreviveram tempo demais e agora…
são apenas obstáculos.
E como todo obstáculo, vocês serão superados.
Não pela força.
Não pela tradição.
Mas por aquilo que realmente decide os rumos da história:
Aqueles que se atrevem a moldar o mundo, mesmo que com os punhos.”

(Grandwell caminha até uma parede de concreto onde os nomes dos vencedores do primeiro round estão rabiscados em giz. Ele apaga os outros nomes com a mão. E escreve: “Grandwell & Joe – Semifinalistas”.)

“No fim... não vencem os mais preparados para o combate.
Vencem os que estão preparados para moldar o combate.
Para dobrar as regras.
Para reescrever os resultados.
Nós não viemos aqui para jogar com as cartas da casa.
Viemos para incendiar a casa.
E quando esse torneio acabar, quando o último badalar de sino ecoar…
o mundo não lembrará de quem teve mais carisma, nem de quem deu mais entrevistas.
Lembrará apenas de quem assinou o começo da nova era.
E essa assinatura?
Será feita com dois nomes.
Sem firulas.
Sem apelidos.
Sem escudos.
Gleison Grandwell.
Samoa Joe.
A última página da sua história, Beer Money...
E a primeira do nosso legado.
Agora virem essa página.
Se puderem.”

(Corta para preto. O som final: o golpe seco do “End of Days” ressoando num vazio absoluto.)


Gleison Grandwell





Miller disse...

Um rápido flash pisca a tela e revela a presença de Samoa Joe, reclinado sobre caixas vazias em um galpão com baixa luminosidade. Ele encara a câmera que foca em seu rosto, se afastando lentamente, aos poucos, enquanto sua fala se desenrola:

Sem Brindes. Sem Sorte. Só Sentença. Na estrada do wrestling profissional, alguns homens vivem como lendas. Outros, como piadas com prazo de validade. E depois há os que atravessam o ringue como veredictos vivos — frios, inevitáveis, impiedosos. É isso que vocês verão quando Samoa Joe e Gleison Grandwell pisarem naquele ringue.

James Storm. Bobby Roode. Beer Money.

Dois nomes embalados como marca, vendidos como nostalgia, empurrados como tradição. Mas tradição, senhores, não vence lutas. Garrafas não quebram colunas. Bravatas não protegem queixos. E carisma de boteco não te salva quando está cercado por dois homens que não vieram pra entreter. Vieram pra punir.

Vocês gostam de se apresentar como a tempestade. Gostam de fazer trocadilhos com azar e sorte, como se estivessem acima da matemática do combate. Mas o problema de brincar com o destino é que, uma hora ou outra, ele responde — e responde com força. E se acham que já enfrentaram violência antes, preparem-se: vocês vão lutar contra a fome que rasga as entranhas de dois predadores com visões diferentes, mas um propósito comum — colocar fim à era de palhaços de saloon e reviver o tempo em que o wrestling era guerra e não circo.

Vocês são veteranos com copos na mão. Nós somos sentença com a foice no ombro.

Gleison Grandwell é o cálculo frio da destruição. Uma mente que lê seus passos antes de vocês os pisarem. E eu? Eu sou a força da natureza que não recua, que não vacila, que enterra heróis e ídolos com a mesma naturalidade com que respira. Juntos, somos como um eclipse que cobre o ringue: escuro, inevitável, e com consequências.

Vocês gostam de bares. Nós gostamos de silêncio.

Vocês buscam aplausos. Nós buscamos colapsos.

Vocês querem celebrar. Nós queremos aniquilar.

A T2W chamou vocês pra colocar prestígio nesse torneio, certo? Esperando que as cinzas de um passado glorioso acendessem um fogo novo. Mas só esqueceram de avisar que esse ringue não é museu. E que tradição não garante imunidade quando o futuro veste jaqueta preta e anda ao lado de um monólito humano como Gleison Grandwell.

Vocês falam sobre legado. Nós somos o divisor de eras.

E quando falam sobre masculinidade, sobre “homens de verdade”, eu quase rio. Porque homem de verdade não é o que estoura uma garrafa no sábado à noite — é o que se levanta em silêncio na manhã seguinte, cheio de dor, mas com mais uma cabeça sob os pés. Homem de verdade não é aquele que canta alto e fala grosso — é o que age. E age com precisão cirúrgica, quando todos os outros já estão mortos de medo.

Miller disse...

Mas vamos encarar a realidade nua e crua, sem poesia barata ou saudade de tempos que não voltam: vocês, James e Bobby, são bons em fazer barulho. Mas barulho é só o prelúdio do colapso. Os sons do passado não têm eco onde estamos indo. Porque aqui não é o lugar para reviver glórias antigas. Aqui é onde homens como vocês são dissecados publicamente, reduzidos à verdade que sempre fugiram: vocês são grandes… até alguém maior aparecer.

E esse alguém está aqui. Não um, mas dois.

Gleison Grandwell observa como quem lê um epitáfio antes do enterro. Ele não grita, não exalta, não precisa de slogans. Ele estuda. Ele projeta. Ele destrói com método. Um estrategista da dor, alguém que não busca holofotes, mas impõe escuridão. Alguém que vê o wrestling como arte bruta, como filosofia em forma de colisão. E do meu lado, ele se torna ainda mais perigoso. Porque ao contrário de vocês, nós não precisamos ser amigos. Não somos irmãos de brinde ou parceiros de festa. Somos soldados colocados lado a lado por uma causa superior: vencer. Vencer por superioridade. Vencer por destino. Vencer porque é o que fazemos melhor.

Beer Money, vocês bebem para anestesiar o que sabem lá no fundo: que já passaram do tempo. Que são grandes demais para cair de pé. Que estão jogando pôquer contra um cemitério cheio de dívidas e que a conta está chegando. E sabem o que é mais irônico? Quando forem apagados — e serão — não vai ser em um espetáculo grandioso. Vai ser seco. Preciso. Humilhante. O tipo de derrota que não vira estatística, mas trauma.

Vocês dizem que são o padrão?

Nós somos o fim da régua.

Vocês dizem que são a tempestade?

Nós somos o muro que a tempestade nunca atravessa.

Quando esse torneio for lembrado, não será pelas canecas tilintando, nem pelos discursos baratos de homem de verdade. Vai ser pelo momento em que dois pilares — um feito de aço, o outro feito de cálculo — se uniram para silenciar a nostalgia de vez.

Não haverá after party pra vocês. Nem bar. Nem garotas. Nem cerveja.

Só um ringue. Dois corpos. Quatro joelhos no chão. E uma frase ecoando sobre o legado que vocês acham que têm:

"Aqui, não se vence com sorte. Aqui, se vence com sentença. E a de vocês está decretada."

A câmera, agora longe, observa o Samoan Destroyer ao passo que suas últimas palavras encerram o segmento.

(Postando para o Samoa Joe)

Worick disse...

Um bar mal-iluminado no Japão. Sons abafados de rock tocando ao fundo. Prince Devitt e Tama Tonga estão sentados num canto, cada um com uma cerveja na mão. A câmera se aproxima lentamente. Tama dá uma risada baixa enquanto Devitt, de óculos escuros e jaqueta preta com o símbolo do Bullet Club, vira-se para encarar a lente da câmera e tira seus óculos, um sorriso debochado surge.

Sabe... Tem algo de poético nisso aqui. Um bar vazio, duas cervejas geladas e quatro almas marcadas pro abate. Diferente das outras lutas que a T2W pode montar esta noite, nenhuma se compara com a nossa, porra... Olha pra gente e olhe para os nossos aliados desta noite, nós somos mais do que quatro caras lutando juntos, nós representamos uma instituição, esse Club vale mais do que a nossa própria vida. Nós carregamos essa caveira estampada não é apenas por vaidade ou por ser um símbolo foda, não, nós carregamos isso para buscar o orgulho que foi perdido pelas empresas ao redor do mundo.

Pra vocês essa luta deve estar valendo a vida, pra gente é só uma terça-feira qualquer. Nós entramos naquele ringue, chutamos a bunda de quem tiver que chutar e saímos com o dinheiro no bolso e a cerveja na mão para mais um dia de comemoração no Club. Dessa vez ainda vamos ter outro Club se juntando, quem sabe depois da cerveja ainda tem uma luta, uns cascos quebrados na cabeça do adversário, me parece divertido, porque isso que é vida, essa porra de viver um dia de cada vez é idiotice, vivam como se fosse o último dia de vocês, vivam pelo Bullet Club. 4Life, motherfucker.


Devitt tomou a cerveja inteira no gargalo e jogou a garrafa vazia para trás, acabando por acertar um dos bêbados no fundo. Isso culminou numa discussão e Prince fez questão de se levantar para entrar na porrada enquanto Tama Tonga continuaria tranquilo tomando a cerveja dele. Tama Tonga ri baixo. Ele gira a garrafa de cerveja na mão, encarando a espuma subir devagar. Quando levanta o olhar, os olhos estão frios. Vazios. Como quem já viu e fez coisa demais. Ele se inclina na direção da câmera, apoiando o braço na mesa, e fala com a voz grave. Quase um sussurro de um assassino.

— Então é isso? Seek and Destroyer.. Awesome Himpact.. Vocês realmente acham que têm alguma chance contra a gente? Vocês acham que são especiais? Que esse é o momento de vocês? Que estão prontos pra fazer história na T2W? Mano… vocês mal passaram da introdução. E a gente é o ponto final.

— Vamos começar pelos “grandalhões”. Seth Rollins e Jon Moxley… o Dream Team dos falsos rebeldes. Seth, você anda por aí como se fosse um rebelde sem causa, rindo feito maníaco, gritando como se tivesse algum controle das coisas. Você é o “Visionário”, né? Sabe o que eu vejo, Seth? Um homem com medo, um “Arquiteto” sem conseguir montar alguma coisa, com o medo de voltar a ser irrelevante. Medo de que a única coisa que ainda te faça brilhar… seja a luz refletida do passado. Você é barulho, mas nenhum impacto. É voz alta pra esconder o vazio no peito. Você é um líder de torcida disfarçado de estrela.

— E você, Moxley.. O “Insano”, o “Renegado”, o cara que vive com cara de que dormiu num beco. Você vive da ideia de ser violento. De ser imprevisível. Mas a real é que você é só mais um que se machuca porque não sabe como vencer. Você sangra, Mox. Mas você sangra porque não consegue se manter de pé inteiro. Você virou mártir de si mesmo. O símbolo do fracasso mascarado de coragem. Você pode andar com cara de mau o quanto quiser, Moxley. Mas no ringue? Você vai gritar como qualquer outro. Eu vou arrancar essa sua aura com a sola da minha bota, e não vai sobrar nada além de um ex-alcoólatra quebrado, cuspindo sangue e engolindo orgulho.

Worick disse...

— Agora.. os moleques. Felipe Awesome e Carmelo Hayes. Dois garotos com a cabeça cheia de ego e o coração vazio de cicatriz. Vocês querem ser grandes. Vocês têm carisma, estilo, velocidade.. Mas vou contar um segredo: O ringue não respeita hype. O ringue respeita a história. Dor. Sangue. Legado. E vocês? Vocês ainda não sangraram o suficiente.

— Felipe Awesome.. "Awesome", hein? O apelido já diz tudo: você tá tão ocupado tentando convencer os outros de que é foda que esqueceu de se tornar perigoso. Você dança, sorri, faz pose com a câmera. Mas quando o sino tocar, irmão.. Vai desejar ter voltado pra academia. Porque na frente da Bullet Club, estilo não vale porra nenhuma. Só existe uma moeda aqui dentro: dor. E Carmelo Hayes.. Você diz que é “ele”. Mas quando “ele” estiver caído de costas no ringue, sem saber nem que dia é, vamos ver quem é você de verdade sem os holofotes pra brilhar seu ego. Você é rápido? Eu sou a parede. Você voa? Eu derrubo. Você tenta subir? Eu quebro sua escada.

— Vocês quatro não estão prontos pra guerra. Vocês estão prontos pra aparecer. Vocês querem fazer um nome, marcar território, se provar. Mas isso aqui não é um show pra TikTok. É execução pública. Vocês vão servir de exemplo. De aviso. De estatística.Seek and Destroyer? Vocês vão procurar e ser destruídos. Literalmente. Awesome Himpact? A única coisa que vai impactar é o osso rachando quando o chão beijar sua coluna.

— Nós somos a Bullet Club. O veneno. O legado sujo que ninguém conseguiu matar. Nós somos as pessoas que sobreviveram à fama. E vocês.. são só mais quatro nomes a riscar na parede.


Ele pega a corrente do pescoço, enrola na mão e encara o fundo do bar, onde Devitt começa a rir enquanto acerta um chute em outro bêbado. Antes de sair de cena, ele encara a lente mais uma vez, quase sussurrando.

— Quando isso acabar.. Vocês vão entender por que a gente não luta pelo agora. A gente luta pra deixar cicatriz. 4Life, filhos da puta. E se tentarem de novo? A caveira vai sorrir enquanto o ringue vira cemitério.

The Bullet Club

Miller disse...

*L-Rap está em seu estúdio. Ele parece animado com a parceira com Cena*

Eu sabia! Sabia que éramos superiores. Eu sabia que aqueles idiotas iam pagar cada bosta que falaram. Eu sabia que eles não eram "Awesome" o suficiente para a Rap or Consequences. Agora todos devem estar pensando que o torneio afunilou e que a segunda luta será mais difícil que a primeira, mas sinceramente hahahaha...

Canadian Destroyers... Sabem eu não sou o xenofóbico não, inclusive tenho até amigos que são canadenses. Mas esses dois idiotas aí não passam credibilidade nenhuma. Tudo bem que eles estão na flor da idade e que eu e Cena tenhámos idade para ser pais dos garotos. Mas em que momento que ser um jovem sonhador foi vantagem pra alguém? Eu e Cena temos anos de experiência tanto de ringue quanto de vida. Eu falo com toda certeza que quando comecei a lutar os dois eram sequer nascidos. Então porra, que legal vieram de outro país realizar o sonho de lutar juntos e sei lá o que mais blá blá blá. Papo chato do caralho. Simplesmente foda-se, sabe eu não estou nem ai com o sonho de ninguém. O Pro Wrestling, garotos, não é para sonhadores e sim para quem tem culhão para segurar a bucha. Enquanto vocês estavam brincando de lutinha na cama eu já estava trilhando meu árduo caminho nesse ramo. Eu voltei a lutar para fazer história porque a indústria sentia falta de alguém como eu, então não venham com "o sonho de dois jovens". Vocês podem até ser o futuro da empresa, mas agora essa empresa precisa de estabilidade não de sonhadores. O sonho de vocês está realizado garotos. Vocês já são lutadores oficiais de uma empresa de Wrestling. Mas pensem se apenas sonhar é o suficiente? Eu reconheço que de certa forma o entusiasmo de estar finalmente fazendo algo útil na vida seja algo difícil de controlar, mas precisamos colocar os pingos nos "is".

Em algum momento vocês imaginaram que podem vencer esse torneio, eu sei disso. Se eu tivesse dezoito anos eu também estaria super entusiasmado e confiante, mas sinceramente... Não há o que vocês possam fazer. Nada que vocês treinaram lá no Canadá é o suficiente para derrotar eu e Cena. Já ouviram o Rap canadense? É UMA MERDA. Então obviamente vocês não saberão dançar de acordo com o Rap e terão invariavelmente que sofrer as consequências!!!

As vezes eu acho que posso estar sendo meio rude. Escutar essas palavras de um cara 30 anos mais velho que vocês deve ser triste. Eu com certeza não queria estar na pele de vocês. Mas como não estou, eu não dou a mínima! Molecada precisa ouvir palavras duras mesmo, e não ter alguém que só fica passando a mão na cabeça. Muitos podem estar pensando que a idade pode ser uma vantagem dos canadenses. Mas vamos ser francos. Se eu fosse apenas um velho nem nessa empresa eu estaria. Então eu também não estou nem ai pra essa tal "vantagem". A vantagem da Rap or Consequences é que diferente dos estrangeiros, temos história, talento e experiência. Ou seja, se em um cenário hipotético, empatássemos no quesito talento - o que obviamente não acontece porque somos a melhor dupla da empresa - temos NO MINÍMO outros dois quesitos em que somos superiores. E eu não falo mais pra não ficar chato.

Eu como mais velho me sinto na obrigação de falar uma coisa pra vocês, garotos. Para crescer é necessário cair. E é melhor que vocês caiam para a melhor dupla da empresa do que cair pra qualquer uma dessas outras duplas de merda. Agora a verdade é só uma. Se vocês como canadenses não conheciam o Rap, infelizmente está na hora de conhecer. E eu não estou falando de música!

*John Cena aparece de repente no estúdio trazendo uma chupeta e a entregando a Rap. Ele começa a falar.*

Esses bebezões vão precisar, Rap. Você consegue comprar mais uma dessa?

*L-Rap conconda com a cabeça e sai do estúdio. John Cena começa a falar*

Miller disse...

Sabe, L-Rap, eu estava aqui pensando em como distorcem o "Sonho Americano", uma galera acha que é só vir para este país e tudo magicamente irá acontecer... O sonho pode ser apenas sonho quando você não dá tudo de si. Eu entro naquele ringue, com a idade que tenho, com a carga de ter passado horas gravando filme, para no final das contas dois aventureiros quererem tirar graça? Eu e você somos tão experientes que isso não chega a irritar, porém será bom mostrar aos dois garotos do Canadian Destroyers que a vida não é tão doce assim...

John olha para cima da mesa e ver que tem um roteiro, aparentemente de muitas páginas deixado por L-Rap. Com o título "Garotos prodígios".

Oh, okay. Eu passo horas lendo roteiros, mas deixa eu folhear essas páginas... ( John percebe que a maioria das páginas estão em branco) Hahahahahaha! Isso aqui é o melhor roteiro baseado em história real! Porque a vida de vocês, Kevin e El Generico, é um nada! Páginas em brancos, sem nenhuma tinta nas páginas, sem relevância... Enquanto eu e L-Rap temos uma história consolidada, seja no Wrestling, ou no cinema, ou na música! Está vendo? Lutar em pequenas salas, pra 20 pessoas não lhes tornam conhecidos, garotos. O sonho americano que tanto procuram, será um pesadelo que irá atormentar vocês pelo resto da vida! Nesta semifinal, o que veremos será a experiência se sobressaindo perante a "juventude". Canadian Destroyer finalmente irá aprender o significado de limite.

John continua folheando as páginas, até que ele chega na última...


Pronto, a última folha está com a tinta no papel. ( John mostra para a câmera o que está escrito: Canadian Destroyer é um lixo!) Oh, Jesus! A história de vocês dois é resumido a nada! E continuará assim, pois o Rap Or Consequences irá para a final! Tentem ao máximo, orem para o criador... Tudo será em vão, pois o que verão na frente será duas máquinas de moer sonhos! Vocês podem se perguntar se eu vou me sentir com algum remorso, com alguma culpa... Hahahahaha! Só podem estar brincando, enterrar a carreira de vocês será um mero favor que eu faço para o público, mandar vocês de volta para salas pequenas podem considerar como "Cortesia profissional". A inconsequência faz com que vocês achem que conheçam o que é a dor... Piada. Nós vamos fazer vocês suplicar por algo doce como a dor!

L-Rap bate na porta, John Cena pisca para a câmera e assim encerra as gravações.

ChrisKennedy disse...

Cesaro está em sua academia pessoal, acompanhado de Bryan Danielson, eles estão finalizando um treino intenso de boxe, Bryan segura o saco de pancadas enquanto Cesaro desfere uma sequência forte e precisa de golpes. Ambos estão focados e imersos no treino. A imprensa da T2W entra discretamente no local para entrevistá-los, mas sua presença passa despercebida por alguns instantes,quando o repórter se aproxima, Cesaro e Bryan percebem e quase ao mesmo tempo sinalizam que falarão em um minuto. Cesaro, ofegante, pede um momento, enquanto Bryan completa dizendo que falta apenas mais um round, a equipe da T2W se afasta, aguardando. Após o treino a entrevista finalmente se inicia.

Na Combat Club, não trabalhamos com desculpas, não somos como a maioria dos times desta empresa que ao menor sinal de adversidade, corre para frente de uma câmera tentando reescrever o passado com palavras vazias. A verdade é simples: semana passada nós cometemos um erro, não fomos derrotados por sermos piores, não fomos superados em força, em técnica ou em estratégia, nós caímos porque, por um instante, um único instante, o foco se perdeu e quando você está mirando a perfeição como nós estamos, um deslize de milésimos é suficiente para virar o jogo. Bryan precisava de mim e eu, Cesaro, o Swiss Superman, o homem mais forte e disciplinado desta companhia, não estive lá no exato segundo que ele precisou. Desde esse dia a intensidade dos nossos treinos dobrou, não porque duvidamos da nossa capacidade, mas porque não aceitamos nada abaixo da excelência, nós não mascaramos falhas, nós as expomos, estudamos, e acima de tudo, as destruímos. Transformamos o que era um ponto fraco em arma letal e é exatamente isso que vocês verão esta semana.

A Combat Club não veio para competir. Veio para dominar e cada erro que cometemos no caminho se transforma em combustível, combustível para a máquina mais implacável que esta empresa já viu. Semana após semana, vocês vão aprender uma verdade incômoda: a Combat Club não é como as outras duplas dessa divisão e a luta que está marcada para essa semana só reforça isso, é verdade que não é o tipo de combate que gostaríamos de estar envolvidos, vamos encarar outros times que, assim como nós, foram derrotados e isso por si só já revela o quanto esse confronto está muito aquém do que eu e o Bryan Danielson deveríamos estar fazendo neste momento, porque sejamos francos, nossa meta nunca foi apenas competir, nosso objetivo é um só desde o primeiro segundo que colocamos os pés aqui na T2W: conquistar os T2W World Tag Team Championships, nada menos que isso é aceitável, nada menos que isso nos satisfaz.

Estar numa luta de duplas que falharam na primeira rodada não é uma motivação, é um incômodo, mas a forma como lidamos com os incômodos é o que nos separa das outras duplas, enquanto muitos se contentam com sua zona de conforto, nós usamos cada falha, cada deslize, cada dor como combustível. A consequência disso será sentida por todos os nossos oponentes, vamos esmagar cada uma dessas duplas que ousarem estar no nosso caminho, não porque queremos provar algo para o público, afinal, nós não precisamos da aprovação de ninguém., nós faremos isso porque está no nosso DNA. Vocês ainda não viram nem a metade do que estamos preparados para fazer, o nosso “prime”? Ainda está distante e isso deve assustar cada equipe dessa divisão, porque o que vocês verão já é suficiente para colocar medo nos olhos dos mais valentes, depois deste fim de semana, a diretoria da T2W, os fãs e todas as outras duplas vão entender: a Combat Club não apenas pertence à elite dessa empresa… nós somos a elite e todas as outras duplas não passam de degraus em nossa escalada inevitável até o topo.

Parte 1

ChrisKennedy disse...

Seek & Destroy… o nome até soa ameaçador, não é? Um nome grande, cheio de pose, que carrega nas costas a promessa de destruição, de caos, de dominação, mas sabe o que eu vejo quando olho para Seth Rollins e John Moxley hoje? Palavras, só isso, palavras vazias, repetitivas, sem impacto, semana após semana vocês vão vir fazer discursos inflamados sobre acabar com tudo e todos, sobre deixar um rastro de destruição por onde passam, mas quando as luzes se acendem, quando o gongo soa, o que sobra? A realidade, e a realidade meus caros, é que vocês não conseguiram nem passar por um mascarado. John Moxley, você que tanto fala sobre guerra e dor, foi derrotado por um roll-up, sim sim, vocês ouviram certo, o autoproclamado monstro da violência foi vencido por um golpe básico, limpo, rápido e por El Generico. Isso deveria ser o suficiente pra você repensar tudo.
Mas vocês continuam, continuam nessa ilusão de que ainda são a força dominante da T2W, continuam tentando convencer o mundo de que ainda têm algum impacto, enquanto isso, nós da Combat Club não falamos tanto, a gente age, a gente pisa no ringue e muda o jogo, a gente entra, destrói e sai como se nada tivesse acontecido, porque essa é a realidade agora. Vocês estão vivendo no passado, enquanto nós estamos escrevendo o presente e dominando o futuro, vocês falam em destruição? Nós falamos em reinar, nós não estamos aqui pra entreter vocês, pra sorrir nas câmeras ou puxar aplausos baratos da plateia. Estamos aqui para construir um legado e esse legado se chama Combat Club Era.
A verdade precisa ser dita, doa a quem doer. A dupla Awesome HIMpact, formada por Felipe Awesome e Carmelo Hayes, jamais deveria dividir o mesmo ringue com a Combat Club, e isso não é arrogância, é apenas uma constatação. O ringue da T2W deveria ser sagrado, reservado para aqueles que colocam o wrestling acima de tudo, que dedicam sua alma, seu suor e sua vida para serem os melhores, mas quando olho para vocês dois, o que vejo? Celebridades em ascensão, modelos preocupados com contratos de publicidade e com os flashes das câmeras, vocês não estão aqui pela glória, estão aqui pela exposição e isso, para mim e para Bryan, é uma afronta direta ao legado que estamos construindo. Felipe Awesome, você parece mais interessado em garantir um lugar em Hollywood do que em garantir vitórias aqui e Carmelo Hayes, com todo o seu talento desperdiçado em vaidade e discursos vazios, você poderia ser alguém… se tivesse a disciplina e a fome que temos dentro da Combat Club.

Nós, da Combat Club, vivemos isso todos os dias, quando erramos, treinamos. Quando perdemos, evoluímos. Quando vencemos, não nos acomodamos. Nós não queremos fama, nós queremos domínio, nós queremos mostrar a cada lutador que pisa nesse ringue que eles estão num degrau abaixo de nós, nós não atuamos, nós lutamos e acima de tudo, nós respeitamos o que essa empresa representa. Essa luta de múltiplas duplas vai acabar sendo uma oportunidade, não para vocês brilharem, mas para o mundo ver a diferença brutal entre profissionais que vivem pelo wrestling e turistas que estão apenas de passagem. Felipe, Carmelo, quando vocês forem esmagados por mim e por Bryan, não será apenas mais uma derrota, será um lembrete cruel de que o ringue não perdoa os distraídos, os vaidosos e os superficiais e quando a cortina fechar para vocês, lembrem-se: vocês nunca pertenceram a esse palco.

Esse é o nosso mundo, essa é a Combat Club Era, e aqui, vocês são apenas figurantes.

The Swiss Superman
Combat Club Fighter
Cesaro

Bram "Definitive Messiah" disse...

Seth Rollins permanece em silêncio por alguns instantes, os olhos fixos no rádio estilhaçado no chão. Ele respira fundo, gira os ombros, e sorri com aquele velho brilho de arrogância venenosa que o tornou conhecido. Caminha até o centro da sala, seus passos firmes, mas elegantes, como se estivesse desfilando entre ruínas.
Sabe, Mox... você tem razão. Essa missão nunca foi sobre fair play, respeito ou qualquer outra dessas palavras bonitas que os palhaços da Combat Club adoram pregar em cada maldita entrevista. Não, meus caros... isso aqui é uma operação cirúrgica — e nós somos o bisturi afiado e impiedoso que vai cortar o câncer pela raiz.
Ele encara a câmera com um sorriso cínico, como se conversasse diretamente com os quatro adversários.
Cesaro... Danielson... vocês têm um passado respeitável, não nego. Títulos, batalhas memoráveis, e uma penca de fãs que ainda acham que vocês representam tudo de bom e justo nesse ringue. Mas vamos deixar uma coisa clara: o tempo de vocês já passou. Vocês são soldados veteranos tentando sobreviver num campo de batalha moderno, e não perceberam que a guerra mudou. Enquanto vocês discutem estratégias com xícaras de chá e palavras polidas, nós... nós já estamos com as mãos sujas de sangue.
Cesaro... você é forte. Ninguém está questionando isso. Sua força bruta já derrubou gigantes. Mas sabe o que mais é forte? Um muro. E muros são feitos para serem escalados, arrombados, explodidos. Você é previsível. Rígido. Um peso morto com cara de profissionalismo que ainda acredita que trabalho duro vence qualquer coisa. Acorda, grandão... isso aqui não é levantamento de peso. É guerra. E nós... nós somos dinamite.
O exemplo perfeito de força sem propósito. Você é o tipo de lutador que todo fã “técnico” adora idolatrar. O robô suíço. A máquina de precisão. Um monstro de condicionamento. Mas sabe qual é o problema com máquinas, Cesaro? Elas fazem apenas o que foram programadas para fazer.
E você? Foi programado para obedecer. Passou a carreira inteira fazendo o trabalho sujo dos outros, esperando sua vez, respeitando a fila, levantando mais peso que todos, lutando mais vezes que todos, sem nunca levantar uma única bandeira própria. E o que ganhou com isso? Um tapinha nas costas. Alguns elogios. E um lugar garantido... na mediocridade.
Você não é um líder, Cesaro. Nunca foi. Você é o braço forte que carrega as escolhas erradas de outros homens. Um soldado que nunca aprendeu a comandar — e é por isso que, nesse combate, você vai tombar como sempre: obedecendo ordens de um fracassado.
Rollins dá um passo à frente, o rosto sério. Ele respira fundo, e então solta o próximo nome com um certo gosto amargo na boca.
Danielson.
O tom muda. Não é deboche agora — é quase um lamento repleto de decepção.

E Danielson... ahhh, Bryan... o eterno guerreiro moral. O homem que quer salvar o wrestling com discursos motivacionais e arm locks. Você olha pra isso como se fosse uma cruzada pessoal, como se estivesse lutando pela alma do esporte. O problema é que enquanto você tenta salvar o wrestling... nós já o tomamos. Já o moldamos à nossa imagem, já sujamos o tatame com verdade e sangue. E ninguém quer ouvir a palavra "honra" saindo da boca de alguém que nunca soube lidar com a selvageria do mundo real.
Você era o símbolo de algo maior. Era o cara que todos apontavam como o milagre do wrestling. O homem pequeno que derrotava gigantes. O underdog que venceu o sistema. Você conquistou o impossível. Mas sabe o que é trágico, Bryan? É que, depois de tudo isso... você ainda se recusa a entender que o mundo mudou.
Você insiste em lutar como se a técnica fosse suficiente. Como se você pudesse forçar honra em um ambiente de predadores. Como se o puro wrestling fosse uma armadura contra monstros.
Mas deixa eu te lembrar: monstros não ligam para técnica. Eles não respeitam legado. Eles não sentem compaixão. E, acima de tudo… eles não perdoam fraquezas. E a sua maior fraqueza, Danielson? É continuar acreditando que isso aqui é sobre justiça..

Bram "Definitive Messiah" disse...

A escuridão da sala é brevemente cortada por um estalo metálico — Seth Rollins gira uma cadeira de ferro e se senta de lado, apoiando um braço no encosto, ainda com aquele sorriso que mistura desprezo e confiança absoluta. Ele passa a língua pelos dentes, como um predador que já saboreia a próxima vítima.
Agora, quanto ao outro lado dessa moeda podre... Devitt, Tonga, Bullet Club... Eu conheço o jogo de vocês, conheço porque eu o inventei. Eu fui o arquiteto da traição, o rei da serpente. Tudo que vocês acham que sabem sobre caos, eu já escrevi em mil capítulos. Vocês estão jogando um jogo que já terminou, e acreditem... vocês perderam.
Devitt… "Prince"… o príncipe do "realismo", o artista da bala, o visionário da rebelião… Quantas alcunhas mais você precisa vestir pra esconder o que realmente é hoje? Um fantasma tentando assustar o presente com feitos do passado. Você foi inovador, sim. Há uma década. Você causou impacto, inspirou, construiu. Mas sabe qual é o problema de construir algo? Sempre vem alguém que constrói melhor, maior, mais destrutivo.
Rollins aponta para si e depois para Moxley.
Nós somos esse alguém!
Você foi o arquiteto de um império… mas nós somos os engenheiros da ruína. E olha que ironia, Devitt — quando a sua criação se tornou maior que você, ela te deixou pra trás. O Bullet Club sobreviveu… com ou sem você. E agora que você voltou, quer se sentar no trono como se nada tivesse mudado. Acorda, "príncipe". Não existe mais reino pra você governar.
Ele cospe a palavra como se fosse uma ofensa pessoal.
Você olha pra nós e acha que somos apenas brutos sem direção. Mas não vê que cada passo nosso foi planejado, que cada explosão tem um cálculo por trás. Você ainda joga xadrez… enquanto nós jogamos guerra.
Rollins então muda o foco, e seu rosto assume um ar quase divertido, como se prestes a provocar uma criança teimosa.
E Tonga… Tama Tonga, o "bad boy" da ilha. O pitbull de coleira solta. Você grita, late, rosna, e age como se fosse puro instinto e imprevisibilidade. Mas, no fundo, você é previsível pra caramba. Sabe por quê? Porque caras como você sempre seguem o mesmo padrão — explosão, caos, ego, e queda.
Você é o tipo de lutador que acha que volume substitui técnica. Que acha que agressividade é uma estratégia. Que acha que carisma resolve tudo. Mas esse não é mais o Japão, e aqui não basta ser "o mais insano do ringue". Aqui você vai ter que encarar dois homens que são a própria insanidade disciplinada.
Rollins estala os dedos, como se chamasse atenção de uma plateia imaginária.
Tonga, você vai entrar naquele ringue com sangue nos olhos achando que pode nos dominar no grito. Mas aí, no meio de um dos seus surtos... você vai se dar conta de que está cercado por predadores muito mais letais que você. E aí, meu caro, você vai conhecer o verdadeiro terror: o silêncio antes da destruição.
Você quer ser temido? Nós já somos… Você quer ser lembrado? Nós seremos eternos… Você quer respeito? Vá procurar em outro lugar. Aqui… aqui só há espaço pra vitória.
Rollins se levanta e aproxima novamente da câmera, os olhos duros, mas agora sem sorriso. Só a verdade crua, lançada como uma lâmina.
Eu realmente tentei levar vocês a sério. De verdade. Devitt, Tonga, vocês foram monstros em outra era. Porém, sabem o que acontece com monstros quando o tempo passa? Eles viram mitos… e mitos são esquecidos, enterrados sob camadas de relevância perdida. Vocês ainda vivem da sombra de uma era em que o caos parecia revolucionário. Mas hoje? Hoje vocês são uma paródia. Um resquício mal ajustado tentando parecer ameaçador, enquanto Moxley e eu já somos a própria ameaça. A diferença entre vocês e nós é que vocês ainda estão tentando provar algo... enquanto nós já dominamos o jogo.
Ele dá um passo para trás, ao lado de Moxley, e cruza os braços. A energia entre os dois é palpável — tensão, fúria, foco. Um lobo e uma lâmina. E juntos, um massacre esperando acontecer.
Devitt... Tonga... seus melhores dias estão atrás de vocês…Os nossos? Acabaram de começar!

Bram "Definitive Messiah" disse...

Rollins dá uma leve risada, sarcástica, enquanto cruza os braços e inclina levemente a cabeça para o lado.
E quanto aos nossos “parceiros” nessa missão... Awesome HIMpact...
Ele faz uma careta como se tivesse engolido algo amargo, depois solta um suspiro de deboche.
Ahhh, claro. O reforço tático. A cavalaria. Os rostos novos com nomes ousados e poses exageradas. Olha, não me levem a mal — vocês têm energia, têm estilo, têm... sei lá, boa vontade. Mas vamos ser sinceros aqui: vocês não estão na mesma liga. Não confundam presença com importância. No fundo, vocês estão aqui porque alguém nos achou... “explosivos demais”. Então jogaram vocês no nosso caminho como se isso fosse nos controlar, ou equilibrar as forças.
Mas não se enganem: nós somos a missão.
Ele solta uma risada forçada, como quem ouviu uma piada ruim. Depois fecha o semblante.
Vocês têm confiança, eu dou isso a vocês. Têm presença de ringue, têm carisma, têm aquele brilho nos olhos de quem ainda acha que pode mudar o mundo com um finisher estiloso. Mas aqui vai a verdade nua e crua: presença não é legado. Talento cru não é ameaça. E entusiasmo... bem, entusiasmo não vence guerra nenhuma.
Vocês estão empolgados porque vão dividir o ringue com os grandes, mas não confundam isso com igualdade. Vocês não estão aqui por mérito tático ou por serem a escolha ideal — estão aqui porque a empresa precisava de números. Vocês são um reforço de vitrine. Figuras decorativas em um palco que nós, Seek & Destroy, já dominamos antes mesmo de a cortina subir.
Rollins encara a câmera de perto agora, com intensidade quase sufocante.
Então escutem bem, Carmelo. Escute, Felipe. No dia da missão, vocês têm uma única tarefa: não atrapalhar. Não tentem se provar, não tentem tomar a dianteira, e acima de tudo... não confundam protagonismo com oportunidade. Vocês vão entrar e sair desse combate da mesma forma: como coadjuvantes. E se, por acaso, ousarem comprometer a nossa operação...
Rollins vira o rosto, dando espaço a um sorriso torto e sombrio.
…Eu garanto que vocês vão descobrir que não é só a Bullet ou a Combat Club que pode ser destruída.
Rollins se aproxima de Moxley, encostando de leve o punho fechado no ombro do parceiro, sem tirar os olhos da câmera.
Nós não somos apenas uma dupla. Somos a tempestade anunciada. O erro fatal no plano dos outros! Jon é o caos encarnado. Eu sou o plano por trás do caos. Juntos, somos uma tempestade que não pode ser contida. Essa aliança é temporária, mas o impacto que causaremos será eterno. Combat Club... Bullet Club... e até vocês, HIMpact... mantenham-se fora do nosso caminho. Porque quando o relógio zerar e a sirene tocar... vocês estarão diante da operação final.
E quando a poeira baixar, quando os corpos estiverem espalhados e o silêncio reinar no ringue, só uma coisa vai restar...
Agora ambos encaram a câmera com uma presença inabalável.
CAÇAR... ENCONTRAR... E DESTRUIR!
Seek & Destroy — missão cumprida!
A luz pisca e se apaga. Fim da transmissão.

Rheaspect disse...

[A tela está preta, apenas um chiado de um rádio pode ser ouvido. E em meio a isso, algumas palavras entrecortadas.]

"... Recebemos o relatório da missão... Não será tolerado... Os alvos, Bullet Club... Combat Club... DESTRUIR!"

[Se ouve um berro de fúria, seguido de um som alto de algo se partindo no chão. A imagem nos leva a uma espécie de sala de reunião, Moxley aparentemente lançou o rádio no chão, ele está visivelmente transtornado. Suas feições mudam a cada segundo, ele anda de lá para cá, o som de suas botas ecoam pelo ambiente, mas o que mais assusta é seu descontrole, ele resmunga alguma coisa enquanto tenta se concentrar. Atrás dele está Seth Rollins, mais calmo mas aparentemente bem incomodado também.]

Aaahhhh, aquilo não era pra ter acontecido, simplesmente não era... Aquele maldito Pastor pedófi... Tudo bem, eu havia prometido ao velho McMahon que não ia me descontrolar, mas isso já foi longe demais! Foda-se, as minhas mãos nunca estiveram tanto tempo longe da garganta de um idiota, eu vou esganar cada um dos integrantes desses malditos "Club's" e depois vou me acertar com aquele viado, e com cada um que olhar torto pra mim. Eu vou foder com cada um de vocês, mas não de um jeito sacana e prazeroso como faço com as suas mães, não... Eu vou foder vocês lenta e brutalmente! Eu não sou o cara que fracassa em uma missão, eu tenho a porra do instinto predatório... CAÇAR, ENCONTRAR E DESTRUIR! Esses somos nós, eu [ele dá um tapa no peito de Seth] e meu irmão Seth.

Não se enganem, vocês não estão a salvo de nós, os jogos estão apenas começando, será um banho de sangue digno de Hollywood e no final não será possível identificar tantos corpos... Ali, estirados ao sol, servindo de banquete aos abutres! E quanto aos nossos convidados de honra, me perdoem o meu descomedimento, mas já devem saber quem sou, Jon Moxley! Vários anos servindo as forças armadas, e outros tantos transformando os meus traumas de guerra em traumas cranianos dos meus adversários. Cesaro, Danielson, Devitt, Tonga... Cada um tem a sua história, a sua trajetória, mas todos tem em comum o mesmo fim, pelas nossas mãos! Trabalhar em equipe não é exatamente uma novidade para nós. Já fizemos isso em diversas missões, mas é inegável a sinergia que Seth e eu temos. Somos o que vocês podem chamar de dupla explosiva, ele o controle... Eu? A bomba!

Estamos apenas na segunda semana, mas já deu muito bem pra sacar qual é a de vocês, Combat Club: vocês encaram isso aqui como um esporte - integridade, lealdade, profissionalismo, honra, chá de camomila e cachecol... Essa frescuragem toda, até parecem andar com a legislação americana debaixo do braço. Mas o caminho que ambos trilham nem sempre é pavimentado por honra e parceria, é um caminho tortuoso, com irregularidades, obstáculos, buracos... Não basta ser um motorista experiente, se preciso for, você deve jogar o carro da frente pra fora da pista, há sempre um "antes ele do que eu". Por outro lado há o outro Club, esse mais sujo e realista, Bullet Club: são parte da grande realidade urbana, conhecem os defeitos da sociedade, e como eles nos impõem certas regras que não estão escritas, que nos ensinam a fazer as vezes coisas duvidosas, mas vejam só, a participação de vocês no torneio foi bem ruim! Ok, nós também falhamos, mas não é como se não tivessemos impressionado, a qualidade entre nós é gritante, e está estampada para quem quiser ver.

O objetivo dessa missão é bem claro: uma única palavra, que sozinha carrega uma infinidade de possibilidades e de abordagens... Destruir! Vamos fazer o nosso trabalho, vamos mostrar que somos a melhor dupla dessa empresa e então reduzi-los a pó, pois não é atoa que vestimos essa farda, somos o time certo para trazer a segunrança a T2W. Não por ódio como a Bullet Club, ou por ambição como a Combat Club, mas pelo dever... Não é mesmo, Seth?

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