Tag Team Wrestling! T2W#03 que concluirá o grande Tag Team Classic! Confira o Card no "MAIS INFORMAÇÕES"!
Local:
"T2W Arena"
Card:
Tag Team Match
Canadian Destroyers VS Bullet Club
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 6 por trio*
Tag Team Match
Beer Money VS Bullet Club
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Single Match
(w/Seth Rollins) Jon Moxley VS William Eaver
*Limite de 2 partes de comentário por pessoa*
-MAIN EVENT-

Tag Team Match
Tag Team Classic - FINALS
T2W World Tag Team Championships
Rap or Consequences VS Gleison Grandwell & Samoa Joe

*Limite de 2 partes de comentário por pessoa, ou 4 por dupla*
Podem Promar antes do fim do prazo! Os comentários serão ocultados e só poderão ser vistos após o prazo, então seu adversário não ficará em vantagem caso você Prome antes e você ainda me ajuda a poder já adiantar com o show!
Divirtam-se!
We don’t talk it! We tag it!
19 Comments:
📽️ [Carmelo sentado no canto de um ringue vazio, com as cordas balançando levemente. Só uma luz acesa acima. Tudo ao redor está em silêncio. A câmera se aproxima devagar enquanto ele fala.]
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Carmelo Hayes (voz serena, sem pressa):
> Às vezes... você precisa parar e respirar.
Porque antes da guerra começar, é no silêncio que você escuta o que realmente importa.
(Pausa breve.)
> Todo mundo tá falando sobre essa luta.
CM Punk. Felipe Awesome. Carmelo Hayes...
contra três dos nomes mais temidos que essa indústria já viu:
Bryan Danielson. Claudio Castagnoli. KENTA.
(Ele se levanta lentamente, apoiando as mãos nas cordas.)
> Três homens que definem palavras como “respeito”, “violência”, “tradição”.
Três lutadores que já caminharam pelo fogo e voltaram com medalhas no peito.
E agora… eles acham que vão ensinar uma lição pro “moleque novo”.
Mas deixa eu contar um segredo pra vocês...
> Eu não sou mais o novo.
Eu sou o agora.
(Caminha até o centro do ringue. O tom aumenta, mas o olhar continua calmo.)
> Eu não cresci assistindo a luta de vocês com brilho no olho.
Eu cresci me perguntando por que ninguém com a minha cara, com a minha voz, com a minha fome...
tava ali no topo.
> Eu não tô aqui pra seguir tradição.
Eu tô aqui pra quebrar ciclos.
> O Bryan Danielson quer me dobrar até eu desistir?
Então ele vai ter que encarar um espírito que não se rende.
O Cesaro quer me lançar no ar com os braços de ferro dele?
Então que se prepare pra me ver pousando de pé.
> E o KENTA...
KENTA, o homem que inventou o “GTS”...
Espero que ele assista de camarote quando CM Punk devolver o original com juros.
(Sorri pela primeira vez.)
> Vocês vêm com golpes.
Eu venho com impacto.
Vocês vêm com técnica.
Eu venho com legado.
> Porque o que eu tô fazendo aqui... não é só por mim.
É por todos que nunca foram autorizados a se achar os melhores.
Por todos que disseram “espera sua vez”, “fica na sua”, “respeita os mais velhos”.
(Bate no peito com firmeza, olhando pra lente.)
> A minha vez não chegou.
Eu peguei ela.
> Tô dividindo o corner com dois homens que entendem isso:
CM Punk, o cara que nunca teve medo de cuspir na cara da indústria…
Felipe Awesome, o veterano que se recusa a ser esquecido e encontrou em mim o futuro que ele sempre apostou.
> Não somos uma equipe montada às pressas.
Somos um manifesto.
Um lembrete de que carisma também é arma.
De que palavras também machucam.
E que quando a cortina abrir, não vai ser só luta.
> Vai ser resposta.
(Passa a mão no queixo, abaixa a cabeça, respira fundo e fala a última parte mais baixa e pausadamente.)
> Eu não tô aqui pra me provar.
Eu tô aqui pra te mostrar por que vocês não deviam ter deixado esse palco aberto pra mim.
> Vocês são a elite?
Eu sou o renascimento.
> Melo don’t miss.
Melo don't wait.
Melo makes moments.
(Fade out com a imagem do ringue vazio e o logo da T2W surgindo no canto.)
📽️ [CENA: Felipe Awesome em uma suíte de hotel luxuosa com vista para a cidade à noite. Ele está de pé em frente a uma janela, de costas pra câmera, vestindo um blazer estiloso e uma taça de uísque na mão. A cidade pulsa lá embaixo. Ele começa a falar sem olhar para trás.]
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Felipe Awesome (voz firme, lenta):
> Vocês não fazem ideia de quantos homens já se sentaram do outro lado da mesa achando que tinham algo a me ensinar.
> Técnicos, brutais, respeitados...
Uns carregavam o sangue do Japão.
Outros, o suor da Europa.
E todos... todos eles... achavam que eu não pertencia a esse jogo.
(Ele se vira devagar. Agora, encara a câmera de frente.)
> Mas sabem o que acontece com quem me subestima?
> Eles aprendem.
Do jeito difícil.
> Bryan Danielson. Claudio Castagnoli. KENTA.
Um trio que grita luta-livre com o corpo inteiro.
E eu respeito isso.
De verdade.
> Mas vocês acham que respeito impede um homem de arrancar o pescoço do outro pra vencer?
> Acham que só porque vocês passaram por guerras, isso faz de vocês mais “legítimos”?
Escutem isso:
Eu construí o meu legado em arenas que nem sequer existiam antes de eu pisar nelas.
Eu fui o pioneiro no wrestling como entretenimento de elite.
Enquanto vocês se orgulhavam de quebrar ossos em galpões escuros,
eu estava virando multimilionário por dar um tapa no microfone.
(Sorri com sarcasmo. Bebe um gole do uísque.)
> E agora... vocês têm a audácia de achar que vão me colocar pra escanteio nesse novo palco?
> Eu sou o padrão de carisma.
A régua que a nova geração tenta alcançar.
O reflexo que os bastidores odeiam… porque sabem que nunca mais vão brilhar como eu brilho.
> E por falar em nova geração…
(Caminha em direção à porta do quarto. A luz da cidade vai ficando distante.)
> Eu tô subindo nesse ringue com o homem mais faminto que essa empresa já viu:
Carmelo Hayes.
> Ele é talento bruto, esculpido pelo tempo, moldado pela luta.
Eu vejo nele um reflexo do que eu era.
Só que mais ousado.
Mais preciso.
E muito, muito mais perigoso.
> E ainda tem CM Punk.
O homem que voltou não por saudade, mas porque ainda tem algo a dizer.
> Vocês acham que isso aqui é só mais uma luta de trios?
> Isso aqui é a colisão de três eras.
É o choque entre o wrestling de ferro…
…e a era do espetáculo absoluto.
(Felipe para, encara a câmera de perto.)
> Eu não tô aqui pra brigar pelo passado.
Eu tô aqui pra tatuar o futuro com o nome de uma dupla:
Awesome HIMpact.
> Então cesaristas, técnicos, kicks e submissions...
> Entrem no ringue com fé.
Entrem com fúria.
Entrem com tudo.
> Mas lembrem-se de uma coisa.
> Lendas são lembradas.
Ícones são imortalizados.
(E com um sorrisinho de canto, quase em sussurro:)
> E o impacto?
O impacto fica para sempre.
(Fade to black).
Awesome HIMpact.
This Saturday.
T2W.
PARTE 1:
[Punk sentado no meio do ringue, microfone na mão, expressão de desprezo misturado com calma]
“Sabe… eu olho pro outro lado do ringue e vejo três caras que juram que são a elite desse negócio.
KENTA… o homem que não consegue entrar numa entrevista sem falar que criou o Go To Sleep. Sim, foi você que criou. E sim, fui eu que tornei ele famoso. Essa é a diferença entre nós: você fez o movimento… eu fiz história com ele. E você pode se gabar do Japão o quanto quiser… mas aqui, ninguém tá cantando o seu nome.
Bryan… o salvador do wrestling técnico. O cara que o público já gritou até ficar sem voz… e que agora acha que é maior do que o próprio público. Mas Bryan, sabe o que é engraçado? Você e o Cesaro adoram dizer que são “melhores do mundo”, mas perderam no Tag Team Classic… pro Gleison e pro Samoa Joe. Gleison! Não tem desculpa pra isso.
Cesaro… o superatleta. Você tem força pra lançar qualquer um pro alto… menos a própria carreira. E antes que você fale que isso é inveja, lembra: você perdeu junto com o Bryan. Vocês dois estão aí se vendendo como ameaça, mas já provaram que não conseguem nem passar por uma dupla improvisada.
E aí tem o meu time…
Carmelo Hayes – rápido, preciso, arrogante… e isso é um elogio. ‘Melo Don’t Miss’, e quando eu digo isso, não é só marketing, é fato.
Felipe Awesome – todo mundo adora odiar, e ainda assim ele tá aqui, anos depois, ganhando lutas que ninguém achava que ele ganharia.
Nós três não estamos juntos porque somos melhores amigos. Estamos juntos porque todos aqui sabem que, quando se trata de ganhar… nós fazemos o que for preciso.”
Parte 2:
[Punk agora de pé, andando lentamente pelo ringue, encarando ora o público, ora a câmera]
“KENTA… você gosta de falar que eu roubei o seu movimento. Eu não roubei. Eu peguei algo seu… e transformei em algo melhor. Isso é a diferença entre ser lembrado e ser esquecido. E domingo, eu vou te devolver o GTS… mas vai ser com a minha bota atravessando a sua cara, e com todo mundo lembrando que sou eu que mando nesse ringue.
Bryan… você se veste como um salvador, mas luta como um político: fala bonito, engana o público… mas na hora de provar que é o melhor, cai junto com o Cesaro contra o Gleison e o Samoa Joe. Você pode ter mais manobras técnicas que qualquer um… mas eu tenho algo que você não tem: a habilidade de vencer qualquer um, a qualquer hora, de qualquer jeito.
Cesaro… você é o cara que levanta peso que ninguém consegue. Faz coisas que atletas normais só sonham. Mas sabe o que mais? Você é o cara que toda empresa usa como exemplo… mas nunca como campeão. Você é a definição de ‘quase’. E contra mim… ‘quase’ não existe. Ou você vence… ou você vai estar no chão, olhando pro teto.
Agora, olha pro meu lado.
Carmelo Hayes… ‘Melo Don’t Miss’. E se ele errar, não tem problema… porque eu não erro.
Felipe Awesome… as pessoas podem odiar você, mas ninguém pode negar que você é um vencedor. Você já fez carreira provando que não precisa ser o favorito pra sair com a vitória.
Nós três não somos um time de amigos.
Não estamos aqui pra apertar mãos e fazer discursos de motivação. Nós somos três caras que sabem jogar pra ganhar. E a diferença é que vocês, Bryan, Cesaro… já provaram que sabem perder juntos, agora apenas iremos juntar KENTA ao mix!
No fim, quando vocês estiverem no chão, suados, doloridos, humilhados… o público vai estar gritando, e não vai ser por vocês. Vai ser por nós.
Porque eu não preciso ser amado. Eu não preciso que o público cante meu nome.
Eu só preciso que vocês, e todo mundo nesse lugar… lembrem de uma coisa:
Eu sou o único no mundo que pode falar que é o Best in the World… e provar isso toda vez que pisa nesse ringue.”
[Punk larga o microfone devagar, dá um meio sorriso, e a música toca]
"The Best in the World"
CM Punk
Eu sou muito bom em deixar as coisas passarem. Você pode falar mal das minhas botas, do meu chapéu, da minha cerveja… inferno, pode até falar da minha família. Tá tudo bem.
Porque conversinha não quebra ossos. Mas o que vocês fizeram na semana passada… isso não foi conversa.
Tínhamos Gleison Grandwell e Samoa Joe exatamente onde queríamos. Estávamos a um soco de sair daqui com a vitória. Mas não… aí vem o Bullet Club. Como um bando de urubus circulando uma carcaça fresca.
O ref de costas, e vocês mandam o seu “principezinho”, Devitt, pra acertar meu parceiro pelas costas. E assim, do nada, Gleison e Joe saem com a glória, e vocês saem se dando tapinha nas costas como se tivessem conquistado o maldito mundo.
E depois do gongo? Continuam batendo.
Não porque precisavam. Não porque era necessário. Mas porque queriam mandar um recado. Pois bem, rapazes…
Parabéns. Mensagem recebida.
Vocês se chamam de um exército imparável? Um exército obcecado em tomar os Tag Team Championships?
That’s cute. A única semelhança entre vocês e um exército de verdade… é que vocês têm jaquetas combinando e gestinhos bonitinhos com a mão. E sejamos honestos… um exército é só um monte de homens que sangram igual quando você corta fundo o bastante. E, meu irmão… eu não tenho problema nenhum em cortar.
Essa semana… são vocês dois que vão sangrar.
Devitt. Tama Tonga.
Devitt… você acha que só porque é o suposto “líder” as regras não se aplicam a você? Acha que pode entrar sorrateiro, escolher o momento certo, e que ninguém vai te fazer pagar por isso? Eu vou fazer você se arrepender de ter olhado praquele ringue semana passada. E se isso significar que eu vou tirar o ar dos seus pulmões antes mesmo de você conseguir fazer o tag, que seja.
E aí temos o Tama… grandalhão, olhar selvagem, balançando os braços como se fosse briga de rua nas ilhas. Não vou tirar nada de você, você é forte, rápido, maldoso. Mas também é burro o suficiente pra acreditar que andar com uma gangue te torna intocável.
Deixa eu te dizer uma coisa, filho: quando for só você e eu naquele ringue, sem matilha, sem rede de segurança… Você vai descobrir bem rápido que lobos morrem do mesmo jeito que cordeiros.
Dude, eu já sei o que vocês vão tentar. Eu sinto de longe. As distrações. As interferências. Alguém rondando fora do ringue, esperando o momento certo pra virar o jogo.
Tudo bem. Tragam.
Mas entendam uma coisa: toda vez que um dos seus tentar meter o nariz na nossa luta… Eu vou quebrar alguma coisa. Pode ser o braço. Pode ser as costelas. Inferno, pode até ser o espírito.
Porque isso é sobre mandar um recado de volta.
Bullet Club… vocês se chamam de imparáveis. Mas nunca enfrentaram de verdade dois homens que vocês não conseguem assustar. Dois homens que vocês não conseguem enganar. Dois homens que não precisam de números, fumaça ou truques de espelho pra deixar vocês sangrando. E agora… vocês estão olhando pra eles.
Bobby Roode, o homem que pode desmontar o seu plano, peça por peça.
E eu, o homem que vai queimar todo o maldito livro de jogadas antes mesmo do sino tocar.
Nós não vamos só vencer vocês. Nós vamos machucar vocês o suficiente pra que, da próxima vez que pensarem em atacar o Beer Money… vocês se lembrem de como foi cuspir sangue no tablado e se perguntar se ainda conseguem ficar de pé.
Devitt. Tama. Vocês quiseram fazer um nome às nossas custas?
Agora vocês vão pagar o preço inteiro por isso.
E quando a poeira baixar, quando olharem pra cima e nos virem com os braços erguidos…
vocês vão saber, sem sombra de dúvida, que um exército não passa de um alvo quando está no caminho de uma tempestade.
Então vão lá… tragam suas distrações. Tragam seus truques. Tragam seus homens.
Nós vamos trazer a dor.
E quando vocês estiverem ofegando, se perguntando o que diabos acabou de acontecer…
Vocês só vão ouvir…
“Sorry… ’bout your damn luck.”
As câmeras se abrem mostrando Gleison Grandwell em pé, com um sorriso de canto no rosto, cercado por um ambiente de backstage silencioso. Ele passa a mão pelo queixo, olhando diretamente para a câmera.
Vocês falaram muito sobre “experiência”, sobre “tempo juntos” e “conexão de dupla”. Que engraçado… porque é exatamente isso que a maioria das duplas desse mundo têm: anos e anos de treino, de golpes sincronizados, de coreografia ensaiada até a exaustão.
E sabe qual é o resultado? Elas morrem… para uma dupla que nasceu nos minutos finais antes de um show.
Gleison cruza os braços e dá um sorriso irônico.
Vocês falam como se fossem os guardiões da sinergia, mas o que aconteceu com todas essas duplas perfeitas? Sumiram, quebradas, humilhadas. Nós não precisamos de anos para nos tornarmos perigosos… precisamos apenas de um momento. Um instante para entrar na cabeça de vocês e virar o jogo.
Enquanto vocês gastam tempo tentando encontrar a combinação perfeita de palavras para um quebra-cabeça de rap, eu sou a variável que vocês não conseguem resolver. Muitos acreditam que controlam suas jornadas, mas no fundo… estão apenas andando na palma da minha mão. Eu sou quem dita o ritmo, eu sou quem muda as regras quando vocês acham que aprenderam a jogá-las.
Ele dá dois passos para frente, aproximando o rosto da câmera.
Vocês falaram de jaquetas, de estilos, de atitudes… e eu me pergunto: será que vocês realmente acreditam que isso intimida alguém? Porque quando a campainha tocar, nenhum riff de guitarra vai salvar vocês. A Combat Club caiu, Beer Money caiu, e não foi por causa de um logotipo ou de uma filosofia — foi porque eles entraram num tabuleiro onde eu já sabia todos os movimentos antes mesmo de eles escolherem o primeiro.
Gleison ergue a mão, abrindo os dedos como se segurasse algo invisível.
Aqui dentro… eu tenho o controle de tudo. Vocês são peças, e peças só se movem quando o jogador decide. E eu decido. Sempre.
Ele sorri de novo, dessa vez com um olhar frio.
Vocês dizem que são diferentes… mas sabem o que vejo? Vejo mais dois que vão se perder tentando provar um ponto que não importa. Porque quando a luta começar, não vai haver sinergia, não vai haver experiência, não vai haver improviso de rima… vai haver vocês, tentando entender como é que dois caras que “não se conheciam” estão acabando com todo o plano que vocês tinham.
A resposta é simples: nós não jogamos no mesmo tabuleiro que vocês. Nós quebramos o tabuleiro.
Gleison abaixa levemente a cabeça, encarando a câmera por baixo das sobrancelhas.
Vocês querem experiência? Nós temos a experiência que importa: a de encarar qualquer estilo, qualquer dupla, qualquer veterano e tra nsformar tudo em um caos que só nós sabemos navegar. Vocês querem química? A nossa é simples — fazer o que for preciso para vencer, e isso inclui derrubar lendas. Vocês querem controle? Bem… o controle nunca foi de vocês.
E quando tudo terminar, quando vocês estiverem no chão, tentando entender onde foi que erraram… eu vou estar ali, no centro do ringue, lembrando a vocês que ninguém consegue prever o imprevisível.
Ele dá um passo para trás, abrindo os braços como se estivesse abraçando todo o cenário.
No fim, vocês não vão perder para uma dupla sem anos de treino… vão perder para o inevitável. E o inevitável… tem nome.
Gleison sorri, vira-se lentamente e sai de cena, deixando a câmera focada no corredor vazio.
A câmera se reativa novamente e dessa vez Gleison esta no corredor de pouca iluminação com Joe.
Vocês viram o que aconteceu na última rodada do torneio. Vocês viram a Bullet Club entrar… e, sim, interferir. Vocês viram como eles criaram o momento perfeito para que nós finalizássemos a Beer Money. E agora todo mundo está dizendo: “Ah, Joe e Grandwell só ganharam porque a Bullet Club ajudou.”
Vocês realmente acreditam nisso? Vocês acham que um “Agent of Your Destiny” depende de terceiros para escrever o final de uma história?
Ele dá uma risada curta.
Não confundam oportunidade com dependência.
A Bullet Club não veio para nos ajudar… eles vieram para destruir a Beer Money. E o que nós fizemos? Nós apenas aproveitamos o momento!
Sabe qual é a diferença entre um campeão e um amador? O campeão enxerga o tabuleiro inteiro. O amador só vê a peça da frente. Quando a confusão começou, nós não hesitamos. Não paramos para perguntar “de quem foi a ideia”. Nós só executamos.
E a execução… sempre foi o nosso território.
Gleison caminha em círculos, apontando para Joe.
Vocês acham que Samoa Joe precisa de ajuda para esmagar alguém? Vocês acham que eu, o homem que controla cada passo do seu destino, preciso de um empurrão para vencer? Não. A verdade é simples: se a Bullet Club não tivesse aparecido… a Beer Money teria caído do mesmo jeito. Talvez demorasse alguns minutos a mais… talvez houvesse mais sangue no caminho… mas o fim seria exatamente o mesmo.
Porque quando eu digo que sou o **Agent of Your Destiny**, eu não estou falando de sorte. Eu estou falando de inevitabilidade.
Grandwell muda o tom, olhando fixamente para a câmera.
E agora, Rap or Consequence… chegou a sua vez de aprender o que isso significa.
Eu sei, o nome de vocês é criativo. Tem peso, tem atitude. “Rap or Consequence.” Bonito. Mas vamos ser sinceros… rap?
Rap é ritmo. Rap é flow. Rap é palavra.
E palavras não vão salvar vocês de Joe. Palavras não vão travar o joelho que vai esmagar sua caixa torácica. Palavras não vão impedir minhas mãos de fecharem em volta do seu pescoço quando o momento chegar.
E quando o rap acabar…
Só vai sobrar a segunda parte do nome de vocês: **as consequências**.
Ele dá um passo à frente, a voz mais grave.
E as consequências serão simples:
Vocês serão eliminados.
Vocês serão esquecidos.
E o único som que vai restar… será o da contagem final. Um… dois… três.
Gleison se aproxima,encarando a câmera de perto.
Eu não estou aqui para improvisar versos. Eu estou aqui para ditar finais. Eu não sigo o ritmo de ninguém… eu crio o compasso do seu fim.
E como Agent of Your Destiny, eu aviso: a fase final do torneio não é um palco para performance… é um campo de execução.
E quando vocês perceberem que o rap não foi suficiente… será tarde demais para escapar das consequências.
Ele faz um sinal com os dedos de garganta cortada, sem desviar o olhar da câmera, enquanto Samoa Joe cruza os braços ao fundo, com um sorriso que mistura ameaça e certeza.
Gleison Grandwell
‘’No Combat Club, nós não estamos aqui para agradar. Nós estamos aqui para ensinar. E ensinar dói. Eu e Cesaro sabemos exatamente o que precisa ser feito. Não é ganhar aplausos, não é tirar foto com fã sorrindo no aeroporto, não é passar semanas decorando frases pra vender camiseta. É colocar os pés nesse ringue e mostrar, com cada soco e cada chute, que luta livre de verdade não precisa de maquiagem. Nós carregamos essa responsabilidade porque a palavra precisa ser espalhada. Não a palavra de promessas falsas ou de slogans bonitinhos, mas a palavra de verdade, a verdade que se sente quando o sangue escorre, quando o ar some do pulmão, quando os ossos gritam antes de quebrar. O Combat Club não fala com todo mundo. Nós falamos com quem está disposto a ouvir… e, principalmente, com quem se recusa a ouvir. E a forma de fazer vocês ouvirem… é pela dor.’’
‘’E esta noite, KENTA… você estará ao nosso lado. Eu sei quem você é. Eu sei o que você representa. No Bullet Club, você construiu uma reputação que poucas pessoas no mundo podem igualar. Nós respeitamos isso. Nós respeitamos o Bullet Club porque, assim como nós, eles entendem que o que acontece nesse ringue é o que realmente importa. Nós compartilhamos o mesmo instinto de eliminar quem não pertence aqui. Mas deixa eu deixar uma coisa clara… respeito não é blindagem. Se você não conseguir acompanhar o ritmo do Combat Club… se você não conseguir seguir até o último segundo, até o último golpe… nós não teremos o menor pudor em deixar você pra trás. Porque aqui, não existem passageiros. Só existem lutadores… e sobreviventes.’’
‘’E já que estamos falando de você, KENTA… e já que essa noite é especial… eu não posso ignorar o pequeno elefante na sala. Ou, nesse caso… o ladrão na sala. CM Punk. Você acha que pode se apropriar de qualquer coisa e transformar em sua marca? Você acha que o Go To Sleep é seu? Não é. E pior… quando você usa, não tem a mesma precisão, não tem o mesmo impacto, não tem a mesma frieza que o homem que o criou. Punk, hoje você vai ter que olhar para o ringue e ver o verdadeiro dono desse golpe ao lado de quem sabe aplicá-lo… e contra você. E eu espero que, quando o GTS conectar de verdade, você acorde rápido o suficiente para sentir os meus chutes logo depois.’’
‘’Você sabe, Punk… você gosta de se chamar de “Best in the World”. Que fofo. Isso me lembra de quando eu era criança e via o pessoal na feira ganhar medalha de “participação” só pra não chorar. É exatamente isso que você é: um troféu de consolação ambulante. Você vive de histórias, de narrativas que você mesmo criou, o garoto pobre que venceu o sistema, o rebelde contra a máquina… mas eu já vi você de perto, Punk. E o que eu vi não foi um rebelde… foi um político. Um homem que se esconde atrás de microfones e de fãs gritando seu nome porque, aqui no ringue, a verdade é uma só: você não aguenta a dor que nós trazemos.’’
‘’Eu não preciso dizer que sou o melhor do mundo. Eu provo. A cada chute que eu acerto, a cada articulação que eu destruo, a cada cara que eu faço sangrar e implorar. No Combat Club, nós não temos slogans, nós temos cicatrizes. E você? Você coleciona frases de efeito. Você acha que pode falar mais alto que eu? Eu quebro a sua mandíbula e vamos ver se ainda tem coragem de abrir essa boca. Você acha que pode me superar? Eu quebro seu joelho e vamos ver se ainda consegue se levantar pra posar na rampa. Você é CM Punk… mas no meu mundo, “Punk” não significa nada. No meu mundo, significa que você é só mais um que vai sentir cada segundo, cada osso, cada gota de sangue… até entender que o Best in the World… sou eu.’’
‘’E agora, pra tentar se sentir relevante, você se junta ao que eu só posso chamar de “circo itinerante”: Felipe Awesome e Carmelo Hayes… Awesome HIMpact, é assim que vocês se chamam, certo? Felipe… você é a prova viva de que, nesse negócio, falar alto pode comprar anos de carreira… desde que você nunca tenha que provar nada com os punhos. Você sobreviveu não pelo que fez no ringue, mas pelo quanto conseguiu se vender fora dele. Você é o lutador que todo mundo tolera porque não oferece ameaça real. E o pior é que você se orgulha disso, como se enganar o sistema fosse um mérito. Comigo não tem sistema pra enganar. Comigo, não tem corte de câmera pra te salvar. Comigo, tem dor. Carmelo Hayes… você é a versão 2.0 desse mesmo problema. Você se vende como “o cara”, mas só luta quando sabe que pode vencer. “Melo don’t miss”? Isso só é verdade porque você nunca arriscou de verdade. Você atira com a arma descarregada e só posa pra foto. Eu já vi lutadores como vocês dois, criados no laboratório corporativo, embalados, polidos e entregues como produto de luxo. Mas, quando alguém arranca o lacre e joga no chão, vocês quebram fácil.’’
‘’Vocês dois juntos são uma marca, não uma ameaça. Um logotipo estampado em jaquetas caras, um projeto de marketing tentando convencer o mundo de que são “perigosos”. No Combat Club, a gente não veste perigo, a gente sangra perigo. E quando vocês dois entrarem nesse ringue… não vai importar quantas câmeras estão filmando, quantos slogans vocês repetem, ou quantas poses vocês fazem. O que vai importar é que, quando terminarmos, ninguém vai querer comprar o que vocês estão vendendo.’’
‘’O Combat Club não é apenas uma dupla de lutadores. Nós somos o pai que a indústria nunca teve… e o pai que vocês sempre temeram. Nós não estamos aqui para embalar vocês no colo, nós estamos aqui para ensinar disciplina. E disciplina dói.‘’
‘’Vocês vão nos odiar por isso. Vão nos chamar de cruéis, de violentos, de desumanos. Mas um dia… quando as câmeras se apagarem, quando os fãs pararem de gritar o seu nome, e quando vocês estiverem sozinhos com as cicatrizes… vocês vão entender que cada soco, cada chute e cada osso quebrado foi a lição que ninguém mais teve coragem de dar. Nós não fazemos parte dessa indústria. Nós somos os guardiões dela. E, como todo guardião, nós decidimos quem fica… e quem vai embora.’’
‘’Então ouçam bem… sejam vocês CM Punk, Felipe Awesome, Carmelo Hayes, ou qualquer outro que se ache protegido pelo brilho das luzes… quando o Combat Club entrar por aquela cortina, não é um combate que começa.’’
‘’É uma sentença.’’
~ The American Dragon
~ Bryan Danielson
Parte 1 - Samoa Joe
(b)Após a fala de Gleison, no mesmo ambiente, Samoa Joe descruza seus braços e se põe a frente da câmera como um monumento, iniciando sua fala:(/b)
Final do Tag Team Classic. Não existe cenário maior, não existe noite mais pesada. De um lado, dois homens que construíram uma trajetória à base de improviso, de rimas afiadas e de uma confiança que só funciona quando a plateia canta junto. Do outro lado… nós. Duas peças que nunca foram feitas para se encaixar, mas que esmagaram cada adversário que ousou ficar entre nós e esse momento. Essa é a diferença: vocês tocam para entreter, nós lutamos para destruir. Vocês vão entrar com o sorriso de quem acha que vai ditar o ritmo… mas ritmo é algo que vocês controlam em seus estúdios, não no meu ringue. Aqui, não existe beat, não existe refrão que segure um golpe bem aplicado. A única métrica que importa é a contagem final. Vocês podem tentar improvisar, mas improviso é a arte de quem não tem um plano sólido, e disso não precisamos porque já sabemos o resultado antes mesmo da luta começar, e é o mesmo resultado que se repetiu a cada passo desse torneio: vitória, destruição, domínio.
Vocês não entendem nossa dinâmica. Não há falta de sintonia, apenas a liberdade de dois predadores diferentes caçando o mesmo alvo. Gleison, frio, olhando para cada segundo da luta como um jogo de xadrez onde ele já conhece o caminho do xeque-mate. Eu, agressivo, direto, cortando qualquer linha de resistência com a força bruta de quem não tem paciência para a poesia barata de quem acha que luta é sobre estética.
Não somos parceiros, somos aliados temporários com um objetivo em comum: sair daqui com o ouro e deixar um rastro de corpos pelo caminho. Se vocês, de alguma forma, tentarem se apegar à ideia de que chegamos até aqui porque outros colocaram as mãos na nossa semifinal… saibam de uma coisa: interferência nenhuma substitui impacto real. Não foram as ações de terceiros que colocaram nossos adversários no chão — foram as nossas mãos, os nossos golpes, a nossa pressão. O que vier de fora pode até acelerar o processo, mas nunca muda o destino. E o destino de qualquer um que fique entre nós e o topo é exatamente o mesmo: cair.
O seu rap pode funcionar em um palco, mas no ringue não existe beat para sustentar ninguém. Aqui, o único ritmo que importa é o da minha bota afundando no seu peito e o som seco de um corpo batendo contra a lona.
Não confundam a ausência de sorrisos entre eu e o Gleison com fraqueza — nós não treinamos juntos, não partilhamos cumplicidades, e nem precisamos. Somos duas forças que não se encaixam, mas que esmagam. Isso não é química, é pura precisão: dois predadores de naturezas diferentes, mas com o mesmo instinto de matar. Vocês tentam controlar o ritmo… mas quando nós assumimos o controle, não há refrão, não há verso, não há plateia que salve — só silêncio.
Parte 2 - Joe
Rap or Consequences, escutem o que o tempo tem a ensinar, porque é ele, e não o barulho vazio vindo de um estúdio de fundo de quintal que dita a verdade neste ringue. Vocês falam de história, experiência, mas esquecem que o peso do passado só serve para os que sabem carregá-lo, e até agora, vocês carregaram apenas o fardo da arrogância disfarçada de sabedoria.
Nós somos a tempestade silenciosa que cresce enquanto vocês se perdem em discursos vazios. A verdadeira força não está no que se conta por aí, mas no que se faz quando as luzes se apagam e o destino cruza os punhos no centro do ringue. Vocês oferecem promessas de estabilidade, como se isso fosse escudo contra a humilhação que está prestes a acontecer. Mas saibam: estabilidade sem fogo é prisão e fogo real é o que trazemos — destruição incansável, imprevisível, verdadeira.
Vocês querem que a luta seja sobre experiência? Muito bem. A experiência de cair e se levantar até o corpo sangrar vocês terão, cortesia da equipe que não é uma equipe, mas a diferença entre nós e vocês é essa: nossa alma segue inquebrável. Vocês querem que isso seja sobre história? Então saibam que a história verdadeira não se escreve em letras douradas, mas em cicatrizes profundas. Vocês, Rap or Consequences, estão prestes a escrever o capítulo mais amargo da sua história, e logo saberão que aquele que ousa não nos levar a sério de fato conhece as consequências.
O ringue vai ser a cova dos seus sonhos. O eco dos seus gritos será o hino da nossa conquista. Não há como fugir da dor, mas é a dor que molda os campeões. E a humilhação? Ah, essa é só a tinta negra que vai eternizar o fim da farsa que vocês chamam de parceria.
Preparem-se para o inevitável: quando a tempestade passar, só haverá silêncio, e nele, o peso da queda do rap, e por fim... consequências.
(b)Joe troca olhares com seu parceiro, e em seguida, cobre a lente da câmera com a palma de sua mão, encerrando o segmento.(/b)
The Destroyer,
Samoa Joe
O bar tá enfumaçado, cheiro de cerveja derramada no chão e de carne fritando na chapa lá no fundo. A jukebox velha toca um rock sujo, enquanto um grupo de motoqueiros mascarados ocupa quase todo o lugar. As jaquetas de couro rangem quando eles se mexem, rindo alto e batendo as garrafas umas nas outras.
Num canto, na mesa mais escura, Prince Devitt e Tama Tonga tão afundados em cadeiras de madeira, cada um com um copo de uísque já na metade e várias garrafas vazias espalhadas.
Tama dá um gole, passa a mão na barba e solta um riso rouco. — Cara, olha em volta… — ele diz, balançando a cabeça pros motoqueiros mascarados — É só gente que entende o que é lealdade de verdade. Nenhum poser aqui.
Devitt encosta o copo na mesa, gira o líquido como se estivesse hipnotizado pela luz fraca. — É… mas lá fora? Lá fora tá cheio de gente que fala que é "clube", que é "família", mas que na primeira oportunidade… — ele dá um sorriso frio — …corre pra beijar a mão de quem tá no topo.
Tama ri de novo, mais alto, chamando a atenção de um dos motoqueiros, que levanta o copo em direção a eles. — Mas a gente não é assim, irmão. Bullet Club é sujo, é barulhento, é perigoso. É sobre beber até cair e depois levantar pra quebrar alguém no ringue. E pensando bem agora, tu me disse que tá com preguiça de xingar os caras, então termina aí o que tu tem pra dizer que eu esculacho eles depois.
Devitt pega o copo de novo, levanta devagar e olha pra câmera imaginária como se fosse um brinde. — Você pode ter cinturões. Pode ter puxa-sacos. Mas nunca vai ter isso aqui — ele aponta pros motoqueiros ao redor, batendo o punho fechado na mesa — A irmandade, meu amigo. Nenhuma bebida, nenhuma porra de cinturão compra, muito menos as suas piranhas gordas que vão largá-los e pedir pensão.
Ele vira o copo de uma vez, bate o fundo dele na mesa e sorri. — A gente não precisa ser aceito. A gente é a maldita Bullet Club. E se você não tá com a gente… bom, você já sabe o resto.
Tama dá uma risada seca, encosta as costas na cadeira e balança o gelo no copo de uísque antes de falar.
— É, Devitt… e olha que engraçado. A gente fala de irmandade e os dois que vão encarar a gente agora são justamente o oposto disso. James Storm e Bobby Roode.. “Beer Money”.. dois cowboyzinhos de shopping, achando que copo de cerveja e calça jeans fazem deles homens de verdade.
— Storm.. você não passa de um bêbado que nunca soube quando calar a boca. Tá sempre com aquela garrafa na mão porque é a única coisa que ainda te aguenta. O fígado já tá gritando, irmão.. e eu prometo que depois dessa luta ele não vai ser o único órgão pedindo arrego.
— E você, Bobby Roode.. “o glorioso”, né? O homem de terno e sorriso falso. Um figurante com barba bem-feita e peito estufado. Você entra no ringue com aquela cara de que já ganhou, mas a gente sabe que por dentro.. você é só um cara com medo de perder o pouco que ainda tem.
Tama toma um gole longo, bate o copo na mesa e Devitt continua
— Beer Money.. esse nome vai ficar perfeito depois da luta, porque vocês vão sair quebrados e vão precisar juntar moeda até pra pagar a conta do hospital. Não vai ter cerveja pra aliviar a dor. Não vai ter whisky pra anestesiar. Só vai ter o som das nossas botas esmagando vocês no chão.
— Vocês dois são a cara da velha guarda que a Bullet Club veio pra enterrar. Gente que acha que tá segura porque sobreviveu ao passado.. mas esquece que no presente, nós somos a porra do futuro. E o futuro não tem espaço pra dois caipiras de boteco.
Ele inclina o corpo pra frente, encarando a câmera como se fosse um aviso pessoal.
— Então bebam hoje, bebam muito… porque depois de hoje, cada gole vai lembrar vocês do gosto do próprio sangue.
No fundo, os motoqueiros começam a bater as mãos nas mesas num ritmo de marcha, enquanto Devitt e Tama voltam pros copos, como se nada tivesse sido dito.
Bullet Club
*L-Rap está gravando uma música enquanto John Cena mexe na mesa de som. Ele pede para Cena parar a gravação e dentro da caixa acústica frente ao microfone, começa a falar:*
Eu poderia vir aqui e falar que estou realizando meus melhores sonhos estando nessa final como o L-Rap do passado faria. Porém sinceramente eu e Cena já sabíamos que estaríamos nessa final. O nosso nível para as outras duplas é visivelmente maior e desde o início em conversas internas tínhamos apenas a dúvida de qual dupla estaria conosco na final. E chegou o grande dia. O dia que Samoa Joe e Gleison conhecerão o poder da melhor dupla que essa indústria já viu!
A quem está vendo essa gravação pode inclusive achar que eu fui muito genérico nessa última frase falando apenas "a melhor dupla que essa indústria já viu", mas na verdade estou apenas tentando me rebaixar um pouco ao nível de meus rivais nessa final. Tanto Joe quanto Gleison são dois rapazes completamente genéricos e talvez por isso tenham dado certo até então. Ambos não possuem personalidade alguma além de "jogadas de câmera" e efeitos de luz. Além disso, não são nada além de "vamos te derrotar porque somos mais fortes". Todos sabem que para ser o primeiro campeão da empresa precisa mais do que isso. A grande verdade é que os primeiros campeões da empresa, as duas pessoas que vão carregar esse legado precisam ser mais do que simplesmente dois caras com força para derrubar todo mundo. A empresa precisa de campeões com personalidade, carisma, capacidade de marketing para promover a empresa nesse começo e além disso tudo, dois caras que entendem o que é a essência de tudo que envolve o Pro Wrestling. Esses somos nós. Agora o que são Joe e Gleison?
**L-Rap para o que estava falando e faz um sinal para Cena apagar a luz da sala onde ele está. - "Aí daqui uns dez segundos, acende de novo".
Cena apaga a luz e quando a acende novamente, L-Rap está fazendo uma pose com cara de mal. A câmera foca no Teleprompter que está escrito "Joe e Gleison: O que são?".**
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*O silêncio de L-Rap quanto ao o que estava escrito no Teleprompter é ensurdecedor*
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Simplesmente não possuem credenciais o suficiente para serem os primeiros campeões da empresa! Pode ser dito que é curioso a história da dupla que não era dupla chegar a final, com aquele clima de rivalidade interna entre ambos e tal, mas esse papo não cola para mim. Me parece mais um tipo de malabarismo para dar credibilidade a dupla, do tipo: "olha que legal eles não tem entrosamento e estão na final". É a mesma coisa que eu chegar aqui e falar que estava a oito anos parado e que já passei dos cinquenta. Também é uma história curiosa e até de superação, se quiser levar para esse lado. Mas alguém já viu eu usando esse artifício? Claro que não. Sabe por quê? Porque diferente dos meus adversários eu possuo conteúdo a agregar além de "Somos muito bons porque somos imprevisíveis e mesmo não sendo uma dupla oficial blá blá blá". Chato pra caralho né. Já estamos no terceiro Show. Mas é claro que será algo citado já que foi a grande muleta da dupla até aqui.
É claro que a história da dupla que não é dupla vende mais em termos de HISTÓRIA PARA CONTAR, mas está na hora de escrever a primeira página da história da T2W. A empresa precisa de muito mais do que uma história imprevisível. Eu sei que histórias desse tipo fazem parte do Pro Wrestling, mas infelizmente para aqueles que estão torcendo para a "dupla que não é dupla" e para a própria dupla em si está na hora de dançar conforme o Rap. E o volume da música está aumentando. A hora de mostrar ao mundo que somos os melhores está chegando. Nós não temos medo das ameaças vazias e sem personalidade de Joe e Gleison porque no fim do Show sabemos que o Rap vai tocar. E se eles não tiverem entrosamento o suficiente para dançar juntos... Sofrerão as consequências!
(Postando para L-Rap)
Cesaro está em seu escritório, sentado de forma concentrada atrás da mesa, quando a equipe da T2W chega para entrevistar o Swiss Superman, na tela à sua frente, ele reassiste a luta da Combat Club contra Gleison Grandwell e Samoa Joe, a expressão séria denuncia que a derrota ainda incomoda Cesaro profundamente, a cada erro cometido por ele ou Bryan Danielson, Cesaro murmura algo baixo, anotando observações em um bloco, ele percebe a presença da equipe, mas não se apressa, apenas após revisar todos os momentos da luta, Cesaro finalmente se volta para eles, pronto para falar.
Quando eu revejo a nossa primeira luta na T2W, eu enxergo exatamente aquilo que sempre digo, mesmo os melhores, mesmo os mais talentosos, precisam de tempo para afinar as engrenagens. Naquela estreia, a Combat Club ainda estava longe do seu verdadeiro potencial, faltava sincronia, faltava equilíbrio, faltava aquele entrosamento que transforma dois grandes lutadores em uma dupla imparável, nós não estávamos ruins, nunca estivemos, mas não estávamos no padrão de excelência que eu e Bryan exigimos de nós mesmos e essa diferença mesmo que pequena foi suficiente para custar a vitória. Só que ao contrário de muitos aqui, nós não inventamos desculpas, não apontamos dedos e não colocamos a culpa em fatores externos, nós olhamos para dentro, identificamos cada detalhe, cada movimento desnecessário, cada momento em que não estivemos 100% alinhados, e decidimos corrigir, porque é isso que a Combat Club faz: transforma fraquezas em armas.
Essa derrota para muitos seria um peso, para nós foi combustível, ainda não estamos operando no máximo da nossa capacidade e isso para os outros deveria soar como um aviso, porque se já conseguimos causar impacto e impor respeito mesmo sem estar no nosso auge, imagine o que vai acontecer quando estivermos rodando a todo vapor. A Combat Club não veio para fazer número, não veio para ser mais uma dupla na lista, nós viemos para dominar, para reescrever o que significa ser campeão na T2W e para esmagar qualquer um que ouse entrar no nosso caminho.
Essa semana estarei no ringue ao lado de Bryan e por coincidência mais uma vez terei que dividir espaço com alguém da Bullet Club e sinceramente, já vou deixar as coisas claras desde agora, não estamos aqui para fazer alianças improvisadas, não estamos aqui para encenar algum tipo de confraternização de equipes, nós estamos aqui para vencer, ponto. Kenta, acredito que você sabe tão bem quanto eu que um combate de duplas exige sintonia, estratégia e foco absoluto, então para o seu próprio bem e para o resultado final dessa luta, mantenha uma coisa em mente: não nos atrapalhe. A Combat Club não precisa de você para vencer, não é arrogância, é um fato. Temos a técnica, a força e a inteligência para garantir a vitória sozinhos, e quanto a sua função, se realmente quiser contribuir, é simplesmente não interferir no nosso trabalho.
Eu e Bryan temos um objetivo muito claro aqui na empresa, estabelecer a Combat Club como a força dominante dessa divisão, conquistar os T2W World Tag Team Championships e deixar uma marca que nenhuma outra dupla será capaz de apagar, cada luta que disputamos é um passo nessa direção e não permitiremos que ninguém, de dentro ou de fora, atrapalhe esse progresso. Então, mantenha o foco, siga o plano e deixe que a Combat Club lidere o caminho para a vitória, se fizer isso, não teremos nenhum problema, mas se decidir atravessar o nosso caminho, vai descobrir muito rápido que a paciência do Swiss Superman tem limites e que Bryan e eu sabemos exatamente como lidar com quem tenta sabotar o nosso trabalho.
Felipe Awesome e Carmelo Hayes, parece que a lição da última vez não foi suficiente para vocês, novamente vocês voltam para o nosso caminho, como se tivessem algo a provar, como se a simples ideia de dividir o ringue com a Combat Club significasse que estão no nosso nível, da primeira vez nós mostramos a diferença entre lutadores medianos e lutadores de elite e agora, nessa semana, não vamos apenas vencê-los de novo, vamos deixar explícito que vocês não pertencem ao mesmo patamar que eu e Bryan Danielson. Sempre que o Swiss Superman entra em um ringue, não é para “tentar” vencer, não é para “se manter competitivo”, é para extrair cada grama da minha capacidade física e mental, é para mostrar que meu padrão é muito acima do que qualquer outro consegue atingir e quando soma isso tudo ao talento, experiência e intensidade de Bryan, não estamos falando apenas de uma dupla, estamos falando de uma máquina de vencer, uma força calculada, treinada e motivada para dominar cada segundo de combate.
O que vai acontecer essa semana não é sobre revanche para vocês e sim sobre reafirmação para nós. Nós não estamos aqui para desperdiçar energia com adversários que não têm visão, fome ou disciplina para chegar onde nós vamos chegar, estamos aqui para um único objetivo, e já que o caminho passa por vocês novamente, vamos transformar essa luta em mais um lembrete do que significa enfrentar a Combat Club. Para quem vencer o main event da noite, seja o Rap or Consequences ou Gleison e Samoa Joe, aproveitem enquanto podem comemorar, porque assim que terminarmos de lidar com Felipe Awesome e Carmelo Hayes, todo o nosso foco vai se voltar para vocês, não importa quem esteja com os títulos, o resultado será o mesmo, a era da Combat Club vai começar e quando ela começar, não vai haver espaço para mais ninguém no topo dessa divisão.
Por fim, CM Punk… o autoproclamado Best in the World. Um título que você repete como um mantra desde o primeiro dia, como se falar fosse o suficiente para transformar isso em verdade, veja bem CM Punk, as palavras não mudam a realidade, e a realidade é que quando olho para a T2W, eu não me lembro de ver você subindo no ringue contra as melhores duplas desta divisão, não me lembro de você provando noite após noite que merece estar no topo. Você chega agora, tentando vestir essa coroa imaginária de “melhor do mundo”, mas ao contrário de você Cesaro não precisa ficar gritando isso para todo mundo até todos aceitarem na base do cansaço, todos sabem que Cesaro pertence ao topo da empresa, que o Swiss Superman é o oponente mais difícil para se enfrentar dentro do ringue, que a Combat Club está na elite da T2W. O que você vai ter CM Punk, é uma introdução, uma lição prática de como o verdadeiro Best in the World luta, de como ele pensa, e o mais importante, de como ele vence. Ao lado de Bryan Danielson, eu vou desmontar cada movimento seu, vou antecipar cada ataque e vou expor cada fraqueza que você ainda tenta esconder atrás dessa personagem arrogante.
Não se iluda achando que a presença de Felipe Awesome e Carmelo Hayes vai mudar alguma coisa, basta lembrar que semana passada a Awesome HIMpact foi derrotada pela Combat Club, eles já sentiram de perto a diferença de níveis entre nós, quando a luta acabar, quando o anúncio da vitória da Combat Club ecoar pela arena e você estiver caído no centro do ringue, respirando pesado e tentando entender o que aconteceu, vai haver um único pensamento na sua mente: “O que eu estava pensando quando chamei a mim mesmo de melhor do mundo na frente de Cesaro?” Esse será o momento em que você finalmente entenderá que esse título não é conquistado com discursos, é conquistado com sangue, suor e vitórias. No próximo show, você vai perceber que está do lado errado dessa lição CM Punk.
The Swiss Superman
Combat Club Fighter
Cesaro
(Postando para Cesaro)
Cena apaga as luzes de todo o estúdio. Quando elas reacendem, L-Rap não está mais onde estava antes. A câmera então foca no rosto de Cena que faz seu "UCME" lentamente em um close cinematográfico.
Quando eu olho para esse roster eu paro e penso: Será que vale a pena mesmo? Eu chego a conclusão que vale a pena apenas por ter o meu amigo L-Rap, alguém que é tão bom quanto eu, seja no ringue, na música, ou em qualquer outro lugar! A sintonia que nós temos ultrapassa o limite daqueles ringues, nós temos uma amizade genuína... O que fará a gente se consagrar será isso. Eu não quero saber do choro das redes sociais que acham que outra dupla devia estar na final. Eu não ligo se em votações para a final, vocês votem na outra dupla, pelo simples fato de quererem atenção nossa! Eu conheço esse público muito bem, e é por isso que vamos dar exatamente o que querem. A primeira consagração de título da T2W será da Rap Or Consequences... Custe o que custar!
Na parede tem um quadro de John e L-Rap, Cena olha atentamente para ele.
Imagina o que seria de uma dupla que foi forçada a se unir? Imaginem a grande merda que seria isso... Oh, nós temos isso com Gleison e Samoa Joe! A dupla dessa nova geração. Dois desajeitados que caíram de paraquedas nessa final, e como o raio não vai cair de novo no mesmo lugar, então nós vamos acabar com essa maré de sorte... Não é por conta que vocês chegaram nessa final, que magicamente passaram a entender como é que funciona a dinâmica de uma dupla. Eu tenho certeza que o sentimento de desconfiança é bem grande, afinal, quando a coisa apertar... Quem vai confiar em quem? Podem apostar, as coisas vão apertar. O que vocês viram até agora, era brincadeira de criança, agora é hora de tornar isso tudo uma coisa de adulto!
O Main Event vai definir não apenas o campeão... Mas também o futuro dessa empresa. Ninguém em sã consciência quer dois caras que não possuem nada que os faça uma dupla, como campeão em uma empresa de... DUPLAS! Vamos ser sinceros, vocês tem que dar graças a Deus por existir a Rap Or Consequences aqui! Pois iremos fazer a normalidade reinar aqui. Sem surpresas, sem acidentes. Desde o início todos esperavam que a gente se tornasse campeão, e assim será! Pois é evidente que temos a maior sintonia, a maior energia dessa empresa.
John pega uma foto de Gleison e Joe, e rasga bem no meio, "separando" os dois.
É isso que vocês são. Mais frágeis que um papel. A união de vocês vai até a página dois... Quando tudo der errado, quando você chegarem no final da linha... Vão perceber que o que podia salvar vocês, vocês não possuem! Vai restar ver nós sermos coroados com os títulos máximos dessa companhia. Vocês esticaram a corda demais ao passar de fase... Construíram essa ponte papel, e ao chegar perto de terminar, veio a chuva e acabou com tudo! Nós seremos seus maiores pesadelos! A Rap Or Consequences não brinca quando estamos tratando de VENCER! E iremos conquistar esse título... Custe o que custar!
John Cena amassa a foto e joga no lixo, assim encerra as gravações.
(Postando para John Cena)
Moxley está sentado no banco, ajustando as ataduras nos punhos, com o olhar frio. Seth Rollins está em pé, andando de um lado pro outro, falando direto para a câmera, mas sempre gesticulando na direção de Moxley.
William Eaver… eu ouvi tudo que você disse. Ouvi você tentando plantar veneno, tentando mexer na minha cabeça, tentando criar rachaduras onde não existem. Mas deixa eu te contar uma coisa: não existe rachadura aqui. Não entre eu e o Moxley.
Esse homem aqui — aponta pra Moxley, que olha pra câmera com aquele sorriso ameaçador — é mais que um parceiro. Ele é meu irmão. Nós dois somos o complemento um do outro. Quando ele respira, eu já sei o próximo passo. Quando eu sorrio, ele já está pronto pra atacar. E você, Eaver… você não tem a menor chance de separar isso. Você acha que ele é só força bruta? Não. Ele é inteligência, é resistência, é imprevisibilidade pura. Ele aguenta mais pancada do que qualquer um que já pisou naquele ringue e, pior pra você… ele gosta disso.
E sabe qual é a parte mais bonita disso tudo, Eaver? É que você vai entrar lá achando que está enfrentando só mais um homem. Mas o Jon Moxley não é só mais um homem… ele é a definição viva do que é sobreviver. Ele já atravessou infernos que você nem teria coragem de olhar. Ele já encarou monstros muito maiores, e sabe o que aconteceu? Ele saiu andando, com sangue e sorriso no rosto.
Você, por outro lado… anda por aí pregando como se fosse algum tipo de salvador. Como se fosse um mensageiro, um profeta que veio abrir os olhos das pessoas. Mas deixa eu te dar uma verdade que ninguém te contou: você não é um profeta. Você é um falso profeta. Um charlatão que usa palavras bonitas pra esconder que tem medo do caos.
O Moxley não precisa se esconder atrás de metáforas ou discursos. Ele fala com os punhos, com cada queda, com cada impacto. Ele conquista respeito na dor, e não no teatro. E hoje, quando vocês se encontrarem naquele ringue, não vai ter sermão que te salve, não vai ter discurso que te proteja.
Eaver… sabe o que vai acontecer quando aquele gongo soar?
O Moxley não vai correr atrás de você — ele vai caminhar. Porque ele quer que você sinta cada segundo do que vem aí. Ele vai te encurralar no canto, e aí, meu amigo, cada soco dele vai tirar um pouco mais do seu ar. Você vai tentar escapar… e ele vai te puxar de volta, porque o ringue hoje vai ser a sua prisão.
Ele vai te derrubar no chão, e quando você achar que acabou, ele vai te arrastar de novo pra cima, só pra te derrubar mais forte. Vai torcer cada articulação, vai te fazer sentir cada músculo implorando pra parar… e não vai parar. Porque o Moxley não luta pra vencer rápido — ele luta pra fazer você lembrar da derrota pro resto da sua vida.
E quando ele decidir que já brincou o suficiente… ele vai te prender naquela guilhotina apertada, ou talvez naquele Death Rider que você vai ver vindo, mas não vai conseguir impedir.
E aí…
Um… dois… três… e a campainha toca.
Mas sabe qual vai ser a pior parte, Eaver? Não vai ser a dor física. Vai ser abrir os olhos e ver o Moxley em pé, com o braço levantado, e eu do lado dele, sorrindo, sabendo que provamos o que todo mundo já devia saber: você nunca foi um profeta… e hoje você vira só mais uma vítima.
Porque contra um homem como o Moxley… a sua fé vai ruir.
Eaver, o que vai sobrar de você depois dessa noite… vai ser só mais um nome na lista de quem tentou mudar a nossa história e acabou engolido por ela.
Então prepara a sua oração, Eaver… porque a única redenção que você vai ter vai ser quando essa luta acabar e você estiver no chão, olhando pro teto, se perguntando onde tudo deu errado.
E eu vou estar lá fora… sorrindo.
Seth dá um sorriso frio, passa a mão pelo ombro de Moxley e sussurra:
Acaba com ele.
Moxley levanta, dá um tapa no ombro de Rollins e sai pela porta, com Rollins logo atrás, olhand antes para a câmera com um sorriso diabólico, mostrando que eles estão prontos para a guerra..
SETH FUCKING ROLLINS
SEEK & DESTROY
A gravação se inicia em um ginásio vazio. Apenas um foco de luz no centro. KENTA está sentado em uma cadeira, com o capuz cobrindo parte do rosto. Ele ergue lentamente a cabeça e encara a câmera enquanto ao mesmo ele soca a sua mão demonstrando está impaciente.
Não existe honra no meio do caos, apenas corpos estirados de um lado ou de outro, mas sabemos que no final apenas o mais forte é o vencedor. E é isso que estamos mostrando e provando, não adianta ganhar a batalha se no final nós somos os vencedores… Então saibam que não me importo com o que pensam, apenas se preparem pois as nossas armas estão prontas para ser descarregadas em que ousar ficar a frente.
KENTA se levanta e começa a andar em círculos, o som das botas ecoando no chão.
Punk… Awesome… eu ouvi cada palavras ditas por vocês, eu não me importo quais são os seus ideais, ou o que buscam aqui, apenas digo a vocês que estão diante do nosso propósito e isso não iremos aceitar mesmo que eu tenha que me alinhar com outros para que no final , os nossos objetivos sejam alcançados é isso que farei, pois não temo ser o peão ou cavalo apenas que ocorra o xeque-mate.
KENTA para, encara a câmera bem de perto.
O “Salvador” e o “Gigantes” querendo se colocar no meu caminho? Que piada… Punk, você vive de discursos, mas quando o sino toca… você sangra como qualquer um, enquanto os Awesomes… todas as suas forças não vão salvá-los quando eu arrancar o ar dos seus pulmões com cada chute que eu der, esmagando cada órgão seu, e fazendo vocês se contorcem de dor e isso tudo porque vocês se tornaram obstáculos? Não… vocês são só degraus. Degraus para o topo. E eu não subo degraus com cuidado… eu os quebro, eu os destruo, eu piso até virar pó… Vocês não vão enfrentar um homem… Vocês vão enfrentar a fúria pura, a precisão mortal… o veneno que vai corroer cada osso de vocês por dentro.
Um simples sorriso é dado por Ele, porém logo em seguida a sua fisionomia muda para um rosto sério e com olhares fixo diretos para a câmera enquanto o mesmo aponta o seu dedo.
Saibam que eu não irei retroceder meu jogo para um nível pífio que eu ultrapassei a muito tempo. Irei repetir e repetir que querem violência? Eu vivi nela. Eu me desenvolvi nela. Eu atravessei ela. No único jogo que se sente confortável - na insanidade - eu irei atropelar seus fôlegos com a adrenalina. Pois na insanidade não há tempo para respirar - e como um animal indefeso cercado pelo predador com o dobro de vigor e vontade do que vocês - vou sugar rápido toda a energia e esperança que tem de reconstruir carreiras perdidas… luta honrosa, justa ou digna. Eu não posso lhe prometer que iremos se equiparar nessa noite. O holofote estará apontado no canto do ringue em que Kenta representando a bandeira da Bullet Club estiver - e cabe a mim usar dos grãos que restam de suas capacidade para entreter a plateia ridícula. E pisar naquele ringue acreditando que é capaz de performar no ritmo do Kenta… Mas saiba que tudo que fizer, já está arquitetado em minha mente, não tem como você fugir pois eu a Bullet Club sempre tem um plano B .
Alguém precisa mostrar para vocês o que é o mundo real... sei exatamente como vocês se sentem, o futuro irá lhe reservar coisas grandiosas, se é isso que vocês pensam mas isso tudo não passa da ponta do iceberg… pois o resto são coisas que sonhadores não podem conquistar e sim guerreiros feito eu irá conseguir emergir… Vocês vivem em um mundo de fantasias, de histórias inventadas por você mesmo para suprir o seu ego mas não se preocupe, não é o primeiro nem será o último a fazer isso nessa indústria.
Legado não vence lutas, títulos em uma prateleira também não, status muito menos e não importa se vocês se proclamam qualquer merda, ou qualquer outra coisa, vocês já deviam ter aprendido com todos os seus anos de experiência que quando o gongo soa nada disso importa e vence aquele que está pronto para fazer de tudo para a vitória é aquele que é superior, eu estou indo para essa luta com tudo que eu tenho e só sairei daquele ringue com a vitória.
Punk… Awesome… guardem bem essas palavras, porque quando a campainha tocar, será tarde demais para se arrepender.Vocês não estão apenas lutando contra mim… estarão enfrentando o peso inteiro da Bullet Club.
E como eu disse antes… Bullet Club is fo-fo-fo-for… LIFE.
KENTA afasta-se lentamente, a câmera vai fechando no olhar frio dele até cortar para preto.
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